
O ano é 2025 e, pasme, ainda há quem confunda Umbanda com Espiritismo.
Neste episódio, abrimos a encruzilhada com profundidade para entender como duas práticas tão distintas ainda são tratadas como se fossem a mesma coisa.
Ao longo da conversa, voltamos ao século XIX para revisitar as origens francesas do espiritismo, suas bases positivistas e suas marcas coloniais. De ponto a ponto, seguimos revelando as diferenças estruturais entre uma doutrina centrada em fenômenos mediúnicos e uma cultura afro-brasileira forjada no chão da diáspora bantu, que celebra corpo, ancestralidade e comunidade.
Umbanda não tem fundador, não tem data de criação. Não é religião no sentido europeu do termo: é cultura, memória, arte de cura e modo de existir. Enquanto o espiritismo busca o espírito e a explicação racional dos fenômenos, a Umbanda celebra a relação entre mortos e vivos, o coletivo, o toque do tambor, a dança, o corpo em movimento e a sabedoria dos Pretos Velhos, Caboclos, Exús… .
Este episódio é um convite à escuta atenta e à reflexão crítica sobre as raízes que sustentam nossos terreiros e os caminhos que não podemos mais aceitar que sejam apagados.
Enfim… Muita treta!
Atina pra Isso!
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