
Em menos de três meses, o deputado estadual Maurício Eskudlark (PL) passou da condição de líder do governo Carlos Moisés (PSL) para a de potencial algoz. É dele o pedido de impeachment do governador por causa da polêmica compra de 200 respiradores por R$ 33 milhões - até hoje não entregues e pagos antecipadamente. No Cabeça de Político desta semana, Eskudlark conta os motivos que levaram a sua mudança de posição e revela que não teve respaldo como líder para falar em nome do governo - nem mesmo o telefone direto do governador lhe foi dado. O parlamentar fala sobre os problemas de articulação política de Moisés e defende que o processo de impeachment ande paralelamente à CPI instalada para investigar a compra dos respiradores. Relator de reforma da previdência estadual - com regime de urgência retirado em razão do foco no combate à pandemia do coronavírus - Eskudlark também defende que a tramitação seja retomada para votação da proposta até julho.