
“Tem dia, quando estou me arrumando pra sambar, fico transformada”
É assim que Ricardina Pereira da Silva, conhecida como Dona Cadu, de 101 anos, de Coqueiros, município de Maragogipe-BA, resume o samba de roda, o ritmo da vez do EP#31 do Cirandeiras. Estamos próximos de finalizar essa temporada e não poderíamos deixar de apresentar o som que reina em praticamente todos os cantos do Brasil.
Mas talvez nem todos saibam que o samba vem do semba de origem africana e que se tornou popular no Recôncavo baiano. De lá, inspirou o samba carioca e o país inteiro. E aquela aglomeração gostosa, com samba no pé, é tudo que estamos precisando, né?
Enquanto a pandemia da Covid-19 ainda não nos permite essa alegria, vem escutar Dona Cadu, que foi pedra fundamental para que essa manifestação do samba se tornasse patrimônio da humanidade e desconstruísse muitos preconceitos.
Produção e apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster
Finalização e edição de som: Fernanda Carvalho
Créditos das trilhas sonoras: domínio público, cantorias de Dona Cadu e álbum samba das raparigas Saubara
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Sambadeiras do Recôncavo Baiano entrevista concedida a pesquisadora Clécia Queiroz: https://www.youtube.com/watch?v=vG9YB4taCqQ
Doc Mulheres do Samba de Roda: https://www.youtube.com/watch?v=Suq9E24YQwI
Programa Saberes - Histórias do Recôncavo - Dona Cadu: https://www.youtube.com/watch?v=4V-ns9sMfPU