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Jade Zaniboni Cerejo é aluna da pós-graduação em Tecnologias na Aprendizagem do Senac EAD e, no último dia 10 de dezembro, foi declarada vencedora da 14ª edição do Empreenda Senac, um programa desenvolvido pelo Senac São Paulo desde 2008, com objetivo de estimular iniciativas empreendedoras no processo de aprendizagem dos estudantes da instituição.
A professora de 29 anos tem formação em Ciências Biológicas dos ensinos fundamental e médio. Ela foi a vencedora na categoria Pós-graduação, na qual é aluna do 3º semestre no curso Tecnologias na Aprendizagem, na modalidade EAD.
Com a proposta de criar um “Modelo didático para o ensino de Ciências”, a estudante apresentou uma solução pedagógica criativa e focada na acessibilidade de estudantes com deficiência visual. “Minha ideia surgiu no período em que fiz estágio docência na graduação. Na época, percebi a dimensão da dificuldade dos professores no ensino de ciências, no sentido de despertar o interesse dos alunos ou mesmo na visualização dos elementos abordados em aula”, explica.
Acessibilidade para todos
Jade destaca que os recursos impressos em cartazes são insuficientes para manter a atenção ou despertar a curiosidade da maioria dos educandos. Por isso, idealizou uma produção de peças tridimensionais feitas de biscuit (massa de modelar) com opções de apresentar visualmente a formação interna de uma célula animal, a cadeia de DNA e o formato de um coronavírus, por exemplo. “Quero proporcionar experiências de aprendizagem mais estimulantes e tornar o conhecimento mais acessível. Por isso, em cada modelo fiz uma descrição em braile, a fim de auxiliar os alunos com deficiência visual”.
A ideia apresenta um conceito completo de sustentabilidade, ao propor a produção de réplicas da anatomia de alguns animais, como forma de despertar a importância da educação ambiental e evitar o uso desses seres em aulas de dissecação.
@jadezaniboni
Além disso, a empresa criada pela aluna tem objetivo de oferecer serviços de montagem de estandes em escolas que desejam utilizar os modelos em feiras de ciências, o trabalho de uma intérprete de Libras para as exposições e oficinas de capacitação para ensinar os professores de ciências a produzirem os próprios materiais.