
Quando a torre cai, o que se revela?
Neste episódio, descemos pela espiral da Torre. Não como metáfora decorativa, mas como matéria real. A queda como parte da trama da Terra, como desmoronamento necessário para que algo mais verdadeiro possa emergir.
Inspirado no artigo publicado na Serpente da Lua, este episódio convida à escuta do colapso, não o colapso espetáculo dos títulos de jornal, mas o íntimo, aquele que nos desorganiza por dentro.
Falamos de estruturas que precisam ruir. De um chão que treme, não para nos punir, mas para nos libertar da prisão que confundimos com abrigo.
Este episódio (como todos) não oferece conselhos, mas oferece perguntas, lamentos e sussurros de lucidez no meio da poeira. Um convite a cair com dignidade, e a escutar o que ainda canta entre os escombros.