
Autora: Mariana Máximo
AUTENTICIDADE – Parte 1
A virtude da autenticidade é muito regularmente citada entre os membros do Regnum Christi, mas não dever se considerada como uma cobrança exterior de testemunho, e, sim, deve ser entendida à luz do desejo, que brota desde dentro, de consonância com Cristo e Sua vontade.
Do dicionário, autenticidade consiste na certeza absoluta da veracidade ou originalidade de algo; já em termos jurídicos, autenticidade corresponde a propriedade do que é legítimo. Quando se autentica um documento, é atribuído a ele uma certificação de igualdade perante seu estado original, atestando de que não há nele qualquer modificação.
Não se trata aqui de uma definição formal, e sim da definição prática: autenticidade significa ser coerente com a sua realidade e com o que se crê, dando testemunho real de vida em toda e qualquer circunstância.
Assim como um documento recebe um carimbo de autêntico quando comparado ao original, no nosso batismo recebemos um selo, uma marca, que nos confirma nossa origem e nos dá o crédito das virtudes para seguirmos nossa caminhada. A diferença é que esse selo é invisível aos olhos, está gravado na alma, cravado, e, a partir daí, Deus, o Senhor, Ele próprio, caminha conosco, Ele está comprometido com a nossa causa, nos conhece profundamente e sabe do que mais precisamos a cada momento, porque é nosso Pai, Criador.
Lemos no evangelho de João, capítulo 8 versículo 31: “Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos e conhecereis a verdade e a verdade nos libertará”.
Pilatos externalizou uma pergunta chave, que desempenha papel importante na definição do sentida da vida: “que é a verdade?” (João capítulo 18, versículo 38)
Pra nós que cremos, essa pergunta está muito bem respondida por Jesus: “Eu sou o caminho, A VERDADE e a vida”; ou seja, Jesus Cristo, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, próprio Deus que se fez homem no meio de nós, que andou, se desgastou, suou, teve fome, cansaço, tristeza... conheceu de perto a fraqueza humana... Ele próprio se proclama a Verdade, a Verdade que liberta, a Verdade que completa toda a sede de saber que há em minha mente, que supre o desejo do meu coração, que possui todas as respostas... e que dá sentido à vida. Pois só Ele é a vida eterna! ....