
Há em ti um lugar silencioso
que não pode ser tocado pelas vozes do mundo.
Ali não entram as máscaras, nem as exigências do Ego, nem o ruído das comparações!
Esse lugar é tua morada secreta,
teu coração verdadeiro.
Nele não há necessidade de provar nada porque já é amado antes de qualquer gesto.
O falso Eu se agita, se veste de aplausos, deseja ser visto, reconhecido, admirado.
Corre atrás do brilho que não dura,
mas o verdadeiro Eu permanece tranquilo como a raiz escondida que sustenta a árvore.
Não precisa correr, pois o que busca já te habita.
Um cansa, o outro liberta!
Um é invenção frágil, o outro é recordação eterna!
O verdadeiro não é algo a conquistar, mas a recordar.
E nessa lembrança, nasce a liberdade de "Ser que és em Deus".