A princípio falar em MEDO DE DEUS, pode soar estranho, embora isso já tenha sido citado em muitas referências sobre Deus no sentido de que Deus possa ser aquele que vai nos castigar ou declarar que não somos dignos do Céu ou do Seu Reino.

Estamos acostumados a lidar como o medo como se o medo fosse algo intrínseco à nossa existência. O medo é tão crônico em nossa mente, que parece ser o primeiro habitante da nossa mente e que tem o poder de não nos aceitar em nossa própria casa como se fôssemos aquele que está invadindo a casa e que o medo tem que ficar nos assombrando para que tenhamos constantemente que fugir de algo que nos ameaça e que não permite que nos sintamos em paz onde é o nosso verdadeiro lar.

Parece que o nosso próprio lar agora pertence ao medo e que temos que conviver com o medo como se fôssemos estranhos em nossa própria casa. 

A partir dessa relação com o medo, passamos a projetar uma vida na qual essa sensação é constante, de forma a não nos sentirmos em paz ou verdadeiramente à vontade e plenamente aceitos em qualquer ambiente que, por mais agradável que seja, poderá, a qualquer momento, significar um lugar de possíveis ameaças ou de possíveis rejeições.

Convivemos entre pais, filhos, cônjuges, namorados, namoradas, parentes, colegas de trabalho, amigos, temos relacionamentos com muitos rótulos, desde os considerados  pacíficos e agradáveis até os mais conflituosos e considerados ameaçadores.

O medo não é uma sensação agradável, embora seja considerado por muitos como necessário.

Neste episódio Kaw Yin e Yan Yin nos lembram que sempre que sentirmos medo, podemos exercitar mentalmente a seguinte verdade:

"O medo é um estranho em minha casa. O medo é um estranho em meu lar que habito na presença constante de Deus."

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