
César Aira é um dos maiores nomes da literatura argentina contemporânea. Com mais de 80 livros publicados – entre contos, romances e ensaios –, Aira se destaca por sua produção literária intensa e original. Sua obra vem ganhando mais espaço recentemente no Brasil com algumas traduções da editora Fósforo.Para mergulhar na vida e na trajetória do autor, recebemos os tradutores das suas obras no Brasil: Joca Wolff e Paloma Vidal.Sobre os convidados:Jorge “Joca” Wolff (Porto Alegre, 1965) é tradutor e professor de Literatura Brasileira na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na ilha do Desterro. Autor de Telquelismos latino-americanos. A teoria crítica francesa no entre-lugar dos trópicos (Buenos Aires: Grumo, 2009; Rio de Janeiro: Papéis Selvagens, 2016) e de outras publicações, como o Indicionário do Contemporâneo (Belo Horizonte: Editora UFMG, 2018; La Plata: EME Editorial, 2021), de que foi coautor e coorganizador. Traduziu ensaio, ficção e/ou poesia de Ana Porrúa, César Aira, Arturo Carrera, Roberto Ferro, Carlos Ríos, Pablo Palacio, Mario Bellatin, entre outros.Paloma Vidal (Buenos Aires, 1975) é escritora e ensina Teoria Literária na Universidade Federal de São Paulo. Dedica-se à ficção e à crítica, tendo publicado romances, peças, livros de contos, de ensaios e de poesia, entre os quais: Algum lugar (7Letras, 2009), Mar azul (Rocco, 2012), Três peças (Dobra, 2014), Dupla exposição (Rocco, 2016), Estar entre: ensaios de literaturas em trânsito (Papéis Selvagens, 2019), Pré-história (7Letras, 2020), La banda oriental (Tenemos las Máquinas, 2021), Não escrever [com Roland Barthes] (Tinta-da-China, 2023) e Lugares onde eu não estou (7Letras, 2024). Traduziu, entre outros autores e autoras latino-americanos, Clarice Lispector, Adolfo Bioy Casares, Lina Meruane, Sylvia Molloy, Margo Glantz, Tamara Kamenszain e César Aira.