
Depois de renegar o espiritismo e retornar para Goiás, Dica acaba se envolvendo em alguns dos principais eventos históricos dos anos 1930. Ela participa ativamente da Revolução de 30 e, na condição de capitã, lidera um batalhão na Revolta Constitucionalista de 1932, quando se aproxima de Juscelino Kubitschek.
Com o prestígio adquirido, transforma seu marido em prefeito de Pirenópolis. Esse momento de calmaria, no entanto, dura pouco. E perseguida ela acaba tendo a vida revirada quando é vendida para um novo marido, o Chico Teixeira. Depois de muitas aventuras e desventuras, Dica vai morar em Goiânia, onde vai viver como uma curandeira.
No último bloco, eu tento explicar como Dica, ao longo do tempo, passou de perseguida política à ícone pop de Goiás.
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Entrevistados: Waldetes Aparecida Rezende
Licenciada em História pela Universidade Estadual de Goiás e Pós-Graduada em Formação Socioeconômica do Brasil, pela Universidade Salgado de Oliveira. Atualmente é funcionária pública aposentada da rede estadual da educação de Goiás. Já têm quatro livros publicados: “Santa Dica: História e Encantamentos”, em 2009 (1ª edição), 2011 (2ª edição) e 2023 (3ª edição), “A Menina que falava com os Anjos” (2011), “Coração Goianiense” (2013) e “Festa do Divino Pai Eterno, Nossa Senhora do Rosário e São Benedito - Coletânea de fotos e fatos históricos do Distrito de Lagolândia, curiosidades sobre os 100 anos da festa” (2021). Tem participado de diversos eventos e homenagens pelo seu trabalho de historiadora e pesquisadora do legado de Santa Dica.
Robson Rodrigues Gomes Filho Possui graduação em História pela Universidade Estadual de Goiás (2009), Mestrado em História pela Universidade Federal de Ouro Preto (2012) e Doutorado em História em regime de dupla-titulação pela Universidade Federal Fluminense e pela Katholische Universität Eichsttät-Ingolstadt (Alemanha). Atualmente desenvolve estágio de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião, na Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Foi bolsista do Deutsche Akademischer Austauschdienst (DAAD) de estadias de pesquisa na Katholische Universität Eichstätt-Ingolstadt (Alemanha) entre 2022 e 2023. É vencedor do Prêmio Leila Marrach de melhor tese de doutorado pela Associação Brasileira de História das Religiões (ABHR) de 2019. É membro pesquisador da Rede de Pesquisa História e Catolicismo no Mundo Contemporâneo e coordenador do Laboratório de Pesquisa em Religiões e Modernidades (LAPREM). É professor efetivo da do curso de História e do Programa de Pós-Graduação em História (PPGHIS) da Universidade Estadual de Goiás. É autor de "Carisma, legitimidade e dominação religiosa: Santa Dica e a congregação redentorista em Goiás" (2016) e "Kulturkampf: a Igreja Católica e a construção da modernidade e nação alemã no século XIX" (2019).
Jornalista da TV Anhanguera, filiada da TV Globo em Goiás, e documentarista. Possui graduação em Ciências Sociais pelo Centro Universitário de Anápolis - UniEvangêlica - (1991), graduação em Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás (1998) e especialização em Cinema pelo Centro Tecnológico Cambury (2003). Tem experiência na área de Educação e Comunicação, com ênfase em Educação e Novas Tecnologias, Telejornalismo, Cinema e Vídeo Documental.
“O Pequi e os Vermes: Micro-histórias de Goiás” é um projeto feito por:
Argumento, pesquisa, roteiro e apresentação: Victor Creti; Direção técnica: Thaís Oliveira da Rádio UEG Educativa;
Consultoria histórica: Eliézer Cardoso de Oliveira do Programa de Pós da UEG;
Edição e finalização: Carlos Henrique Abreu;
Captação e direção de gravação: Bruno Malavolta;
Locuções adicionais: Sofia Corso;
Artes e design: Juan Ospina.