
Burnout virou palavra da moda no setor hoteleiro. Longas horas, finais de semana roubados, feriados trocados por plantões… Sim, é duro. Mas sejamos sinceros: não estamos cavando túneis de mineração de carvão, tampouco descarregando contêineres de madrugada no porto.
Na hotelaria, o que esgota não é o peso físico — é a pressão invisível: o sorriso forçado às 23h depois de 12 horas em pé, a reunião interminável sobre toalhas que “não são tão brancas assim”, a planilha de custos que insiste em não fechar. É uma exaustão mental refinada, quase gourmetizada.