
No século XIX, a Itália vivia um fervor nacionalista e cultural em meio à sua unificação política e cultural. Alessandro Manzoni, destacado escritor do Romantismo italiano, desempenhou um papel crucial nesse processo, reconhecendo a língua como um instrumento de inclusão social e identidade nacional. Através da revisão de sua obra-prima, "Promessi Sposi", Manzoni procurou aprimorar a língua para torná-la mais acessível e representativa da comunicação cotidiana, optando pelo fiorentino falado. Suas revisões linguísticas, que buscavam equilibrar a tradição literária com uma língua viva e prática, tiveram um impacto duradouro na formação do italiano moderno, consolidando sua importância na literatura e na identidade cultural italiana ao lado de Dante.