
O trabalho doméstico no Brasil tem cor, gênero e classe social. O Ponto Ipea fala sobre as continuidades entre o passado escravista e a desvalorização do trabalho doméstico hoje, discutindo as desigualdades nesse setor, um setor envolto emambiguidades afetivas.
O episódio conta com a participação da socióloga TamisPorfírio, da trabalhadora doméstica Maria Noeli dos Santos e de Joana Mostafa, pesquisadora e coordenadora de Igualdade de Gênero, Raça e Gerações da Diretoriade Estudos e Políticas Sociais do Ipea.
Confira as publicações:
A cor das empregadas: A invisibilidade racial no debate do trabalho doméstico remunerado, de Tamis Porfirio. Livro publicado pela Letramento, 2021.
Água de Barrela, de Eliana Alves Cruz. Livro publicado pela Malê, 2018.
A mulher negra na sociedade brasileira: uma abordagem político-econômica, de Lélia Gonzalez.
Texto publicado no livro “Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos” pela editora Zahar, 2020.
Notas breves sobre a subutilização da força de trabalho entre mulheres negras, de Marcell Machado dos Santos. Texto publicado pelo Ipea, 2025. Disponível em https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/17247.
Entre relações de cuidado e vivências de vulnerabilidade: dilemas e desafios para o trabalho doméstico e de cuidados remunerado no Brasil, organizado por Luana Pinheiro, Carolina Tokarski e Anne Posthuma. Livro publicado pelo Ipea, 2021.Disponível em: http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/11044.
As Mulheres negras no trabalho doméstico remunerado, de Luana Pinheiro e Nina Madsen. Texto publicado pelo Ipea, 2011. Disponível em http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/8985.
Para saber mais sobre o conceito de Ambiguidade Afetiva leia “Laughter Out of Place: Race, Class, Violence, and Sexuality in a Rio Shantytown” (O Riso Fora do Lugar: Raça, Classe, Violência e Sexualidade em uma Favela do Rio), de DonnaGoldstein. Livro publicado pela University of California Press, 2003.