
A dependência de injeções subcutâneas para a administração de insulina tem sido o pilar do tratamento do diabetes por mais de um século, gerando desconforto físico e ansiedade para milhões de pacientes. Mas este cenário está prestes a mudar. Este vídeo mergulha no "Dossiê Completo" de uma nova e legítima tecnologia que está agitando a comunidade científica: um creme de insulina transdérmica.O avanço, publicado na prestigiada revista *Nature* por pesquisadores das universidades de Zhejiang e Imperial College London, não é uma fraude, mas sim ciência de ponta em estágio inicial. A chave para o sucesso é o novo polímero inteligente (denominado OP), que atua como um "camaleão molecular". A pele, uma barreira quase impenetrável para a insulina devido ao seu grande peso molecular (5.800 Daltons), é transposta quimicamente.O polímero OP se torna carregado positivamente na superfície da pele ácida para aderir e, em seguida, neutro em camadas mais profundas para "desligar" a atração e penetrar nos capilares. Testes pré-clínicos em camundongos e miniporcos, cuja pele é semelhante à humana, demonstraram eficácia comparável às injeções e um efeito hipoglicemiante sustentado por até 12 horas.Embora promissora e com potencial para revolucionar a entrega de outros medicamentos injetáveis (como os agonistas de GLP-1), a tecnologia ainda está em fase de transição para testes clínicos em humanos. A chegada às farmácias é estimada em um horizonte de 7 a 12 anos, exigindo paciência e vigilância contra golpes que prometem curas imediatas. Descubra a ciência real por trás do creme que pode finalmente pôr fim às agulhas!