
Neste episódio de foco em genealogia, lei levirata e as consequências da desobediência, exploramos Onã, o segundo filho de Judá, cuja história está ligada a um mandamento sagrado e a uma falha fatal.
A partir do Livro de Gênesis (capítulo 38), analisamos sua importância tripla:
A Exigência da Lei Levirata: Onã foi obrigado a se casar com a viúva de seu irmão mais velho, Er (que Deus havia matado por ser mau), para gerar um herdeiro. O foco principal é a obrigação tribal de gerar um filho que seria legalmente considerado da linhagem de seu irmão falecido, preservando a família e a herança.
O Marco da Desobediência: A falha de Onã foi sua recusa em cumprir o dever levirato. Ele sabia que o filho não seria legalmente seu e, por isso, "desperdiçava a sua semente na terra" para evitar que seu irmão tivesse descendência. Esse ato, motivado por egoísmo e avareza pela herança de Er, foi visto como uma grave ofensa a Deus.
Símbolo do Juízo Imediato: A Bíblia registra que "o que ele fazia era mau aos olhos do Senhor; por isso, também o matou" (Gênesis 38:10). Onã se torna um dos poucos personagens a ser punido com a morte imediata por um ato de desobediência e egoísmo.
Vamos refletir sobre o significado do juízo. Onã nos ensina que a obediência às leis de Deus (incluindo aquelas que exigem sacrifício pessoal em prol do bem maior da família) é crucial, e que a recusa em manter o legado e a continuidade da linhagem é considerada uma ofensa grave.
Prepare-se para entender a dimensão das leis familiares no Antigo Testamento e como a história de Onã sela o destino de sua linhagem.
Artigo base: https://teologico.club/personagens-biblicos/ona-filho-de-juda/