
Neste episódio essencial de foco em ética, resistência e providência divina, exploramos Sifrá e Puá, as duas parteiras hebraicas (ou talvez líderes das parteiras) que desafiaram a ordem genocida do Faraó no Egito.
A partir do Livro de Êxodo (capítulo 1:15-21), analisamos sua importância tripla:
O Desafio à Tirania: O foco principal é a ordem do Faraó: matar todos os meninos recém-nascidos dos hebreus. Sifrá e Puá, investidas de autoridade profissional, receberam esta ordem genocida. Elas, contudo, temeram a Deus mais do que temeram o Faraó, e "não fizeram como o rei do Egito lhes dissera, antes, guardavam a vida aos meninos".
O Marco da Sabedoria: Quando questionadas pelo Faraó, elas responderam com uma astúcia engenhosa, alegando que as mulheres hebreias eram mais fortes e rápidas do que as egípcias, dando à luz antes que as parteiras pudessem chegar. Esta resposta preservou suas vidas e continuou a salvar os bebês.
Símbolo de Recompensa Divina: A Bíblia afirma que, "por isso que as parteiras temeram a Deus, ele lhes constituiu família" (Êxodo 1:21). Este ato de recompensa demonstra que Deus honra a desobediência civil quando esta é motivada pela ética divina e pela proteção dos inocentes.
Vamos refletir sobre a teologia da resistência. Sifrá e Puá nos ensinam que o temor a Deus (reverência e obediência à Sua vontade) deve sempre ter precedência sobre o temor ao poder político humano, e que Deus usa a coragem de indivíduos comuns para frustrar os planos mais poderosos.
Prepare-se para entender a dimensão da ética da vida e como o ato silencioso de duas mulheres pavimentou o caminho para o nascimento e a ascensão de Moisés, o libertador.
Artigo base: https://teologico.club/personagens-biblicos/sifra/