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Deu Tilt
UOL
100 episodes
5 days ago
Podcast sobre tecnologia para os humanos por trás das máquinas.
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Podcast sobre tecnologia para os humanos por trás das máquinas.
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Episodes (20/100)
Deu Tilt
Novo podcast "Estrelas da Capa: As Histórias da Playboy" | Teaser
A Playboy brasileira esteve no centro de debates sobre fama, desejo, moral, mercado editorial e transformação social. Em “Estrelas da Capa: As Histórias da Playboy”, os jornalistas Adriana Negreiros e Juca Kfouri resgatam memórias dos cinquenta anos desde que a revista foi lançada para entender o que ela dizia – e ainda diz – sobre o Brasil. A série mergulha nos bastidores da redação, nas negociações com as modelos de capa, no jornalismo ousado e nos códigos culturais que moldaram a publicação. Com depoimentos inéditos de editores e produtores, fotógrafos renomados como J.R. Duran e Bob Wolfenson, e entrevistas com as próprias estrelas — como Adriane Galisteu, Maitê Proença e Claudia Raia —, a série reconstrói a trajetória da revista e dá a resposta à questão acerca de como a Playboy, mesmo tendo sido encerrada em 2017, continua a moldar o imaginário brasileiro no que diz respeito à fama, desejo, poder e mídia. Estreia dia 24 de novembro no Spotify e em todas as plataformas do UOL.
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5 days ago
2 minutes

Deu Tilt
Atlas x Comet; Uber faz motorista treinar IA; O segredo de Veo3 e Sora2; Pegadinhas de IA
Atlas ou Comet? Quem vence a batalha dos novos navegadores de IA? O Atlas, da OpenAI, é basicamente um navegador turbinado com recursos de inteligência artificial, uma estratégia da dona do ChatGPT para bater de frente com o Google Chrome, que domina mais de 70% do mercado. Já o Comet é uma aposta menor, mas ousada da Perplexity –a companhia chegou a fazer proposta de compra pelo Chrome. Para descobrir qual dos dois browsers se saem melhor, Helton Simões Gomes e Diogo Cortiz colocaram um contra o outro nessa batalha pelo futuro da internet no novo episódio de Deu Tilt, o podcast do UOL para humanos por trás das máquinas. A Uber criou uma nova modalidade de trabalho: e, se em vez de apenas dirigir, os motoristas também treinassem inteligências artificiais? Enquanto estão parados, eles fariam microtarefas, pequenos trabalhos para ensinar robôs sobre o nosso mundo. Ainda é um teste e só funciona em alguns países. Mas o argumento é sedutor: oferecer renda extra. Na prática, o objetivo é para lá de estratégico: a Uber está de olho no promissor mercado de rotulagem de dados para treinar modelos de IA. O negócio já existe, tanto que a plataforma mais popular é o Mechanical Turk, da Amazon e o termo “microtarefa” é de 2008. Hoje, porém, diversas pessoas dependem exclusivamente dessas plataformas. As tarefas variam: rotular mensagens, tirar fotos de situações específicas, descrever imagens, gravar algumas palavras. Como o pagamento é baixo, os trabalhadores passam horas diante da tela, da mesma forma que os profissionais da Uber passam horas dirigindo. Em que momento, os motoristas encontrarão tempo para as microtarefas? O que não nos contam sobre Veo3, do Google, e Sora2, da OpenAI, as mais avançadas IAs de vídeo? Ficamos hipnotizados pela qualidade do resultado dos vídeos gerados por essas ferramentas, mas não sabemos que a IA está, na verdade, aprendendo sobre o nosso mundo. Vamos do começo: a IA possui uma grande grande limitação. Veja os chatbots: seus modelos de linguagem aprenderam a conversar a partir de textos, mas nunca experimentaram nada no mundo do que é descrito apenas em palavras. Para criar vídeos, essa falha ficaria evidente. Mas os desenvolvedores criaram uma alternativa: uma espécie de visão de máquina, permitindo que a IA “leia” o mundo. Helton Simões Gomes e Diogo Cortiz conversam sobre como estamos ensinando, sem querer, Veo3 e Sora2 a aprender como nosso mundo funciona: leis da física, comportamento das coisas, propriedades dos materiais. O que vai surgir da junção entre modelos de linguagem e IAs que experimentam o mundo ainda é imprevisível. Talvez robôs que agem sozinhos? Encanadores bombadões, faxineiras gatas ou mendigos aparecem em casa. O susto de quem deixou uma criança sozinha ou de um marido ou esposa ciumentos é imediato. A inteligência artificial elevou o nível das pegadinhas na internet, com vídeos hiperrealistas que deixariam o saudoso Ivo Holanda no chinelo. Era para ser só uma trolagem envolvendo traição ou invasão de domicílio. Mas têm provocado impacto concreto à medida que a polícia tem sido acionada para resolver chamados. No novo episódio de Deu Tilt, o podcast do UOL para humanos por trás das máquinas, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes explicam como as pegadinhas com IA miraram nas gracinhas de casal, mas acertaram na discussão sobre a morte do “ver para crer”. Talvez antes mesmo de qualquer futuro distópico em que máquinas dominam seres humanos, vamos encarar outro colapso: e se a IA nos impedir de compreender o que é a realidade?
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1 week ago
54 minutes

Deu Tilt
Gov.br: os bastidores do app que deixa NFL e WhatsApp para trás
O gov.br já é o maior balcão digital do país e um dos maiores do mundo. São cerca de 5 mil serviços públicos disponíveis sem sair de casa: dá pra pedir aposentadoria, consultar o histórico de vacinação, assinar documentos e até fazer prova de vida com validade legal. É o que conta Rogério Mascarenhas, secretário de Governo Digital do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, em entrevista ao Deu Tilt, podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas. Tudo isso num sistema que hoje reúne 170 milhões de brasileiros cadastrados. Os picos de acesso impressionam ainda mais: 130 milhões de pessoas conectadas ao mesmo tempo para o Enem, a declaração de imposto de renda e a renegociação de dívidas. É mais do que a audiência do Super Bowl, o evento na TV mais assistido do planeta. O gov.br já é a ferramenta que conecta os principais serviços federais, mas uma das prioridades é a integração com estados e municípios, diz Rogério Mascarenhas, secretário de Governo Digital do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, a Deu Tilt. Essa, porém, é a conexão na esfera pública. Levar o ⁠gov.br⁠ para o mundo dos bancos e outras instituições privadas não está descartada. Mascarenhas destacou também o Balcão gov.br, parceria com prefeituras e empresas públicas como os Correios para ajudar pessoas sem familiaridade digital a usar a plataforma. A ideia é fazer o governo digital chegar a todos. A integração fica ainda mais poderosa com a nova carteira de identidade, o “Novo RG”, conectada ao ⁠gov.br⁠ para permitir personalização e identificação mais precisa, além de abrir caminho para recursos como confirmação etária, um dos pilares do ECA Digital. Outro avanço vem da parceria com CPQD, MCTI e Finep, que vai usar inteligência artificial para melhorar os chatbots e o suporte aos cidadãos, inclusive com fala regionalizada.  Muita gente pergunta: ‘se a Amazon cair, o gov.br cai junto?’ A resposta é ‘não’, diz o secretário de Governo Digital do MGI, Rogério Mascarenhas, em entrevista a Deu Tilt. Apesar de usar infraestrutura das big techs, o sistema é desenhado para ter diversidade de provedores e camadas de segurança. Isso garante que o serviço continue no ar mesmo em casos de falha. Essa estrutura é parte da ideia de soberania digital: manter as decisões e os dados sob controle do Estado, sem depender de uma única empresa. Os ciberataques são inevitáveis, diz Mascarenhas, sobretudo à medida que o país se digitaliza. Mas o investimento pesado em segurança da informação garante protocolos de resposta rápida. Outra dúvida é se o gov.br armazena dados sensíveis, como os da saúde ou da previdência. A resposta também é “não". Cada conjunto de informações fica nas bases de seus próprios órgãos e só são integradas ao portal para uso específico. O secretário não esconde que o portal é alvo de fraudes, mas ele alerta que elas têm origem em práticas que todo usuário pode mudar. O secretário de Governo Digital, Rogério Mascarenhas, contou no Deu Tilt que a integração do ⁠gov.br⁠ com o setor privado deve acontecer aos poucos, de forma segura e com base nas regras da Lei Geral de Proteção de Dados. Ele explicou que o uso de informações públicas por empresas vai depender de financiamento, já que o Estado não vai custear serviços privados com dados dos cidadãos. Isso significa que, à medida que o gov.br abre novos canais para o mundo corporativo, novas estruturas de segurança e controle terão de ser criadas. E nada será feito sem o consentimento explícito do usuário, conforme determina a LGPD. Mascarenhas reforçou que a digitalização não é só sobre conveniência, mas também sobre eficiência. O impacto já pode ser visto na redução das filas de atendimento do INSS: hoje, 90% dos serviços estão disponíveis online, via o Meu INSS integrado ao ⁠gov.br⁠. A meta é levar essa agilidade também para outras áreas, como saúde, onde a digitalização pode ajudar a diminuir as filas do SUS. 
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2 weeks ago
54 minutes

Deu Tilt
Idade certa para IA; China estuda na escola do Piauí; Lucrando com dados; China vem para guerra tech
Se adultos tentam entender como a IA funciona, a molecada já está até namorando com ela. Afinal, tem idade certa para usar IA? Esse é o assunto do novo episódio de Deu Tilt, o podcast do UOL para humanos por trás das máquinas, apresentado por Helton Simões Gomes e Diogo Cortiz. Segundo uma pesquisa realizada nos EUA, 20% dos adolescentes já usaram a IA para relacionamentos românticos. E tem mais: um terço deles disse que usa a IA como companhia. No Brasil, o número também assusta: segundo o estudo TIC Kids, do NIC.br, 65% das pessoas de 9 a 17 anos já usam IA. Entre os adolescentes de 15 a 17 anos, os adeptos são 68%. E mais: até 4% das crianças de 9 a 10 anos usam a tecnologia para conversas emocionais. Longe de ser versões contemporâneas dos amigos imaginários, as plataformas são criadas para agradar, manipular e prender o usuário. O mundo tenta regulamentar o uso e o acesso das crianças à tecnologia: vários países discutem idades mínimas e proibições. A China decidiu começar cedo: implantou neste ano a nova política nacional de educação em inteligência artificial para crianças a partir dos 6 anos. O objetivo não é formar um exército de programadores mirins, mas cidadãos críticos, capazes de entender como e quando usar a tecnologia. O aprendizado acontece de forma gradual. Ao longo dos anos, os alunos são introduzidos aos conceitos de IA até que, no ensino médio, passam a criar seus próprios modelos para resolver problemas do dia a dia. No entanto, essa ideia já está em prática no Brasil. Desde 2024, o programa Piauí Inteligência Artificial leva IA para as escolas estaduais piauienses, com uma metodologia adaptada até para locais com baixo acesso à tecnologia. As aulas combinam computadores com a boa e velha lousa. O programa tem dois focos principais: ensinar a pensar com IA, ou como interagir de forma crítica com as ferramentas, e pensar sobre IA, permitindo uma reflexão sobre as implicações éticas do uso da tecnologia. Quem está ganhando dinheiro com seus dados? Todo mundo. Menos você. Mas uma startup chamada Drumwave, criada por um brasileiro que vive no Vale do Silício, promete mudar esse jogo. A ideia é simples e audaciosa: permitir que usuários ganhem dinheiro com os próprios dados, gerados a partir das interações com redes sociais, aplicativos e lojas de e-commerce. Só que aqui, o “dado” vai muito além do e-mail ou do CPF. A Drumwave quer transformar todas as suas informações em algo que tenha valor real. A proposta se apoia na LGPD, que já garante o direito de o usuário solicitar às plataformas o acesso aos próprios dados. A diferença é que, agora, isso pode virar um modelo de negócio. E não qualquer modelo, mas um que levanta questões éticas, econômicas e tecnológicas ainda sem respostas. A relação entre China e Estados Unidos na área da tecnologia está cada vez mais tensa. Quando os EUA aumentaram tarifas, a China respondeu fechando a torneira da exportação das terras raras e, de quebra, também da tecnologia usada no processamento. Resultado: um xeque-mate que deixou o mundo inteiro em alerta e fez até Trump ameaçar novas tarifas. Agora, a China mexe também suas peças no tabuleiro corporativo. A Wingtech, empresa chinesa que comprou um braço da Philips e rebatizou como Nexperia, entrou no radar dos EUA. Washington proibiu a exportação de chips da Nexperia. A confusão chegou à Europa: a Justiça da Holanda afastou o CEO chinês e transferiu ações da Nexperia para o governo holandês. Em resposta, a China avisou que vai decidir o que pode ou não ser exportado pela Nexperia, um golpe que atinge montadoras e fabricantes de eletrônicos no mundo todo. A troca de fornecedores levaria de 6 a 9 meses. O jogo agora é de paciência e influência: os EUA tentam recrutar aliados, enquanto a China avança em território estratégico e mostra que quer disputar todas as bolas na partida global da tecnologia.
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3 weeks ago
51 minutes

Deu Tilt
Facundo Guerra: “Meu concorrente é a Meta, não o bar da esquina”
Apontado como um dos responsáveis pela revitalização da cena cultural e noturna de São Paulo, o empresário Facundo Guerra conta como começou a carreira em empresas de tecnologia, mas hoje a relação piorou muito. Em entrevista a Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, ele revela como não vê outros bares como rivais, pois seus grandes rivais são as big tech. Ele começou a lidar com internet ainda nos anos 1990, quando fazia pesquisas em engenharia de alimentos e usava BBS, um dos primeiros sistemas de troca de mensagens. Depois disso, trabalhou na AOL, uma das primeiras empresas de internet. De lá saiu para abrir sua primeira boate, já no início da década de 2000. Para Facundo, era uma época em que o físico e o digital ainda eram mundos separados, distinção que já não faz sentido. Hoje, porém, Facundo se define como “vassalo da Meta”: depende das redes para existir, mas vê as big techs como suas grandes inimigas, já que elas fazem de tudo para as pessoas não saírem de casa. O empresário critica o trabalho gratuito de produzir conteúdo para as plataformas, que toma até 30% do seu tempo. “É como criar no escuro”, diz, porque os algoritmos são uma caixa-preta e tiram das pessoas a própria autonomia. Por isso, acredita que os negócios precisam oferecer experiências que vão muito além do produto.  Facundo Guerra acredita que a inteligência artificial muda completamente o jogo do empreendedorismo. Não necessariamente para melhor. Ele afirma que, com pouco investimento, qualquer pessoa já tem acesso ao mesmo ferramental de uma multinacional. Isso encurta o tempo de criação e torna o lucro uma meta ainda mais imediata. “Tudo o que antes precisava de uma equipe, agora pode ser feito por uma IA.” O preocupante vem depois: “se tudo for automatizado, quem vai consumir?”. Ele reconhece que, como empregador, já adota IA para reduzir custos: “já deixei de contratar designers, porque a IA fez o trabalho”. Ainda assim, ele lamenta o impacto social que está por vir. Facundo acredita que o uso indiscriminado da IA mata a alma de um negócio, já que as máquinas não são capazes de imprimir a personalidade de quem está por trás das ideias. A inteligência artificial é uma aliada dos pequenos empreendedores, diz o empresário Facundo Guerra. Para ele, ferramentas como o ChatGPT ou o Perplexity já funcionam como consultores completos, capazes de revisar contratos, analisar planilhas e apontar o que deve ser feito para melhorar o negócio no mês seguinte. Em contrapartida, o empresário critica o mundo das aparências e o foco em estética em detrimento da consistência. “Bonito e quebrado é mais comum que o feio sustentável”, provoca. A decepção entre expectativa e realidade, para ele, é o que mais mata negócios. Sobre o futuro do trabalho? Facundo não é otimista. “Quem está empregado precisa começar a pensar num mundo sem emprego”, alerta. E completa: “Empreender é muito trabalho e zero garantia. Eu não recomendo para qualquer pessoa.” Facundo Guerra questiona a narrativa romântica em torno do empreendedorismo. Para ele, a ideia de “unicórnio de si mesmo”, ou o mito de que qualquer pessoa pode se tornar uma startup bilionária, é enganosa e exaustiva. “Empreender é o caminho entre a faísca e o negócio lucrativo. Mas ninguém fala o quanto isso é desgastante. É mais difícil que correr uma maratona”, diz. Ele critica o discurso motivacional que vende o empreendedorismo como libertador. “Nos contaram uma mentira. Zuckerberg e Elon Musk não são exemplos de self made men. Eles são herdeiros, nasceram com privilégios”, afirma. Segundo Facundo, a figura do empreendedor genial que começa na garagem não existe, e não representa a realidade brasileira. No Brasil, diz ele, empreender não é uma escolha glamourosa, mas uma necessidade. “A verdadeira empreendedora é a mãe solo que vende bolo de pote na periferia.” 
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4 weeks ago
52 minutes

Deu Tilt
IA nos investimentos; US$ 1 tri da OpenAI; ChatGPT x Android; IA do Facebook escolherá seu novo amor
Cerca de 13% das pessoas que investem já usam ferramentas genéricas de inteligência artificial. Mas essa não é a primeira vez que a tecnologia muda o mercado financeiro. Lá atrás, os primeiros computadores já tinham transformado as operações. Depois veio a internet, que abriu espaço para que qualquer pessoa investisse de casa, os famosos home brokers. Agora, entramos numa nova fase. A IA é capaz de analisar dados, dar dicas e até sugerir onde investir. O mercado de consultoria robótica já movimenta mais de 61 bilhões de dólares, e deve crescer até seis vezes nos próximos anos. Mas nem tudo são flores, ou rendimentos. Especialistas alertam: há uma diferença enorme entre um analista experiente que usa o ChatGPT como copiloto e alguém totalmente leigo pedindo para a IA escolher ações. As ferramentas podem ser boas fontes para organizar informações e gerar insights, mas não devem ser vistas como oráculos financeiros. Elas não preveem o futuro, e o ideal é usá-las para entender o mercado, não para tentar adivinhar resultados. No meio dessa onda, ainda surgiram muitas empresas dizendo usar inteligência artificial em seus produtos... mas sem usar de verdade. É o chamado AI washing: vender a ideia de um serviço inteligente só para surfar na hype da IA. Há tanto investimento em inteligência artificial que, às vezes, as notícias parecem sempre as mesmas. E no centro de tudo, quase sempre, está a OpenAI. O volume das negociações já ultrapassa 1 trilhão de dólares, quase metade do PIB do Brasil, que gira em torno de 2,2 trilhões. É tanto dinheiro circulando que a linha entre parceria e concorrência ficou difusa. A OpenAI, por exemplo, uma hora é cliente, outra fornecedora, depois parceira das mesmas empresas com as quais compete. Está ao mesmo tempo em negócios com a Nvidia, Oracle, AMD e Broadcom. Enquanto isso, a Nvidia anuncia acordo com a Intel, e a Meta fecha parceria com o Google e a Corewave. O dinheiro vai e volta num ciclo quase hipnótico: uma empresa financia a outra, que reinveste na concorrente, e tudo se retroalimenta. Esse vai e vem preocupa o mercado, porque uma depende da outra para sustentar negócios bilionários. Mas pra isso se manter, a IA precisa entregar o retorno prometido, e ainda não está claro se isso vai acontecer. Algumas empresas já estão freando o uso da tecnologia ou descobrindo que ela não é necessária em tantos projetos quanto parecia. A inteligência artificial é o motor da economia americana hoje, mas só o tempo vai dizer se estamos vendo uma revolução ou o crescimento de uma bolha. A OpenAI anunciou uma nova integração do ChatGPT com outros aplicativos e chamou a novidade de “conversando com apps”, uma forma de mostrar que a ferramenta agora quer falar com o mundo lá fora. Um dos exemplos mais práticos dessa integração é o Spotify: o usuário pede uma playlist dentro do ChatGPT e a IA cria e salva direto na conta dele no app de música. Mas a estratégia da OpenAI vai muito além disso, e revela a verdadeira disputa da vez. A corrida entre as big techs de inteligência artificial já não é por quem tem o modelo mais poderoso, e sim por quem vai conseguir criar o ecossistema mais completo, aquele que mantém o usuário dentro da sua plataforma. O sonho da OpenAI é se transformar num sistema operacional da inteligência artificial, atraindo desenvolvedores para criar produtos voltados diretamente às pessoas. Enquanto isso, o Gemini, do Google, segue outro caminho e aposta nas empresas. A OpenAI, por outro lado, mira no público final. Quer estar na sua rotina, no seu celular e, de preferência, em todas as suas conversas..
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1 month ago
50 minutes

Deu Tilt
‘TikTok made in USA’; China diz 'Não’ à Nvidia; Brasil regula redes; Meta Vibes e ChatGPT Pulse
A disputa nos Estados Unidos para forçar o TikTok a ser controlado por um americano ou alguém de um país aliado está prestes a ganhar um desfecho. O app foi banido ainda no governo Biden, mas a proibição nunca se concretizou de fato. No novo episódio de Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, Helton Simões Gomes e Diogo Cortiz explicam como uma ordem executiva de Donald Trump pode liberar de vez o aplicativo em solo norte-americano, já que a operação do aplicativo deve passar às mãos de empresas americanas ou de países aliados. Entre os nomes cotados estão Larry Ellison (Oracle), Rupert Murdoch (Fox News), Michael Dell, a empresa Silver Lake Partners e o fundo Andreessen Horowitz, este último o único com experiência real em inovação, com investimentos em mídias sociais como Roblox, Facebook e Twitter. O impasse está no algoritmo do TikTok, considerado o grande valor da plataforma por ter sido capaz de conectar usuários e conteúdo e, com isso, desafiar o monopólio das outras redes sociais. A China o classifica como tecnologia estratégica, o que dá ao governo poder de veto sobre qualquer negociação que o envolva. Restam também dúvidas práticas sobre como essa possível transação resolverá questões como a governança de dados e a interoperabilidade do aplicativo. Essas perguntas e muitas outras só devem ser respondidas em janeiro de 2026, quando vence o prazo para a conclusão das negociações. Até lá, evidente mesmo é o caminho percorrido pelo governo dos EUA para criar um “TikTok made in USA” e que lembra as táticas chinesas de outros tempos, como a que levou o Google a sair da China.
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1 month ago
49 minutes

Deu Tilt
A outra regulação das big techs: Cade com poder para vigiar impacto sobre rivais
No novo episódio, Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, trata dos planos do governo Lula de transformar o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) no vigia das grandes empresas de tecnologia, uma espécie de "xerife das big tech". Para explicar as adaptações, o programa recebeu Victor Oliveira Fernandes, conselheiro do Cade. Segundo ele, as leis tradicionais de defesa da concorrência não dão conta da velocidade dos mercados digitais, onde empresas crescem rápido, formam oligopólios e concentram poder. Para enfrentar o problema, o governo Lula enviou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei 4675/25, que define critérios para monitorar grupos tecnológicos bilionários, como Alphabet (Google), Meta e Microsoft. Um desses quesitos para ser enquadrado na nova regra é o efeito de rede: plataformas com muitos usuários atraem ainda mais gente, fazendo com que qualquer nova função tenha alta adesão e impacte serviços concorrentes imediatamente. Hoje, o Cade só age após suspeitas de abuso, em processos que podem levar anos, mas o PL quer inverter a lógica e obrigar as empresas a terem seus produtos e serviços avaliados antes de serem lançados. Em entrevista ao Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, Victor Oliveira Fernandes, conselheiro do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), contou que o projeto de lei do governo Lula (PL 4675/25) que transforma o Cade no 'xerife das big tech' não copia legislações estrangeiras, como dizem os críticos: prevê que o Cade negocie com cada grupo econômico obrigações adequadas para cada um.
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1 month ago
37 minutes

Deu Tilt
China x futilidade; Nova lei: idade na internet; Morte do Windows 10; o chat secreto Spotify
A China decidiu enquadrar o Rednote, rede social apelidada de “Instagram chinês”. O motivo? O excesso de memes feitos por IA, fofocas de celebridades e o famoso brain rot, ou seja, aquele tipo de conteúdo considerado fútil que, segundo as autoridades, “apodrece o cérebro”. O curioso é que a bronca não foi direcionada somente para a plataforma, mas também para os executivos responsáveis por ela, que serão alvo de sanções. A mensagem é clara: em vez de empurrar bobagens, as redes devem priorizar conteúdos educativos, informacionais e que promovam o bem-estar do usuário e da sociedade. Não se trata exatamente de censura, já que ninguém está proibindo a circulação de memes, mas sim de uma tentativa de enquadrar a atuação das big techs dentro do que é considerado socialmente saudável pelo governo chinês. Enquanto isso, no Ocidente, as plataformas seguem surfando na lógica de prender atenção a qualquer custo, mesmo que seja com dancinhas, fofocas ou vídeos cada vez mais curtos. O debate vai além da China. No Brasil e nos EUA, também já vimos governos pressionando empresas. Ao serem colocadas contra a parede, as plataformas costumam alegar que tudo gira em torno das decisões e preferências dos usuários, mas a questão é: até onde vai a liberdade de escolha de quem está nas redes se a circulação de conteúdos fica totalmente a cargo dos algoritmos?
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1 month ago
43 minutes

Deu Tilt
Google no Modo AI; A web em declínio; Epidemia de links falsos; Reunião de voz do WhatsApp
O Google já percebeu que os hábitos de busca mudaram com a chegada dos chatbots, e a resposta foi lançar o Modo IA. Diferente do IA Overview, ele funciona como uma conversa direta: o usuário pergunta, a ferramenta busca em toda a web e entrega um resumo pronto. A promessa é encurtar o caminho da pesquisa, mas isso muda tudo. Antes os links levavam o usuário até o produtor de conteúdo, agora, a informação é mastigada pelo próprio Google, sem que o clique aconteça. Dados oficiais falam em tráfego “estável”, mas sem indicar para onde ele vai. A impressão é que parte desse acesso migra dos sites para dentro da IA. Na prática, o Google se exime de responsabilidade com quem produz conteúdo, ao criar uma plataforma que suga material de terceiros sem remunerá-los. A conta sobra para os editores, que precisam inventar formas de driblar a queda no tráfego e continuar atraindo público. Para o consultor e colunista de tecnologia Guilherme Ravache, essa discussão envolve também direitos autorais. Afinal, o conteúdo de terceiros não é usado apenas no treinamento, mas também na própria inferência da IA, quando gera respostas rápidas sem qualquer pagamento ao autor. Isso muito mais no Deu Tilt, com os apresentadores Helton Simões Gomes e Diogo Cortiz.
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2 months ago
50 minutes

Deu Tilt
Embaixador Eugênio Garcia: as jogadas do Brasil no ‘tabuleiro de War da tecnologia’
A tecnologia passou a ser tratada como tema político e de segurança nacional. Nesse contexto, a governança da inteligência artificial desponta como um dos assuntos mais controversos da atualidade. No Brasil, a discussão aparece no Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), enquanto no cenário internacional o quadro é bem mais fragmentado: cada país adota sua própria abordagem e, na prática, não existe um modelo global de governança de IA. Para o embaixador Eugênio Garcia, diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia, Inovação e Propriedade Intelectual (DCT) do Ministério das Relações Exteriores, a ONU continua sendo o fórum mais legítimo para conduzir esse debate, por garantir representatividade e espaço de negociação O Brasil, por sua vez, tem defendido posições que vão na contramão do atual enfraquecimento do multilateralismo, sustentando que a IA deve ser usada para reduzir desigualdades, respeitar direitos humanos e combater vieses algorítmicos. Nesse sentido, a experiência brasileira serve de referência. O trabalho do Comitê Gestor da Internet (CGI) e a criação do Marco Civil da Internet são exemplos de governança multissetorial que podem inspirar a construção de um debate global sobre inteligência artificial.
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2 months ago
53 minutes

Deu Tilt
‘Pai do Pix’, Carlos Brandt explica origem, os fãs e inimigos da tecnologia mais amada do Brasil
O Pix, o ecossistema de pagamentos 100% brasileiro teve sua primeira semente plantada em 2002, quando o Banco Central criou o sistema de liquidação em tempo real. A partir dali, a equipe do banco começou a fazer um grande esforço para entender quais eram as necessidades da população no dia a dia quando o tema eram transações financeiras. Entre os gargalos encontrados estavam o alto custo das transações, a demanda por inclusão financeira e a crescente digitalização do setor bancário. O economista e então funcionário de carreira do BC, Carlos Eduardo Brandt, também conhecido como o “Pai do Pix”, conta que foi preciso pensar em cada possibilidade de uso para criar soluções técnicas além de engajar governo, bancos e todo o ecossistema financeiro para que a ideia saísse do papel. Tudo desenvolvido internamente pela equipe de tecnologia do Banco Central. O resultado foi surpreendente, mas não por acaso. O objetivo do Pix sempre foi contribuir para a inclusão bancária, a digitalização da economia e a redução de custos. A velocidade da adoção só reforçou o acerto: o Pix virou motivo de orgulho por ser 100% brasileiro e ter se tornado referência mundial. Até as famosas chaves Pix foram pensadas para cobrir todas as situações: CPF, celular, e-mail e até a chave aleatória, para quem não quer compartilhar nenhum dado pessoal. E o futuro já está no horizonte, com o Pix parcelado e ideias de integração com sistemas de crédito, além da internacionalização.
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2 months ago
49 minutes

Deu Tilt
Christian Dunker: tudo que você queria saber sobre IA e humanos, mas temia perguntar ao ChatGPT
Nunca estivemos tão conectados e, ao mesmo tempo, tão sozinhos. Em entrevista a Deu Tilt, apresentado por Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes, o psicanalista Christian Dunker explica que o sentimento de solidão vem crescendo em escala global, e é bem diferente da solitude, a capacidade saudável de estar consigo mesmo. O que vemos hoje é uma mistura de FOMO (medo de ficar de fora, na sigla em inglês), isolamento e exclusão. Mas essa sensação não é incompatível com o aumento da sociabilidade, pelo contrário: quanto mais expandimos nossas interações, mais percebemos que somos apenas mais um indivíduo entre tantos outros. Colecionar “um milhão de amigos”, ainda que não seja possível se dedicar a eles, serve somente para polir nossa imagem, gerando o que Dunker chama de “economia da inveja”. Ou seja, vivemos versões editadas de nós mesmos para exibir ao público. É da inviabilidade de sustentar isso que aparecem sintomas como a depressão e a ansiedade. Transformado praticamente numa extensão do nosso corpo, o telefone celular cumpre um papel central nessa equação. A partir daí, surge a pergunta: o celular sequestra as funções do nosso cérebro ou amplia os poderes humanos? Afinal, seu uso constante elimina qualquer possibilidade de pausa ou respiro, elementos essenciais para o ser humano. Para Dunker, o problema não está no aparelho em si, mas na forma como ele tem sido utilizado. Esse cenário ainda traz outro efeito colateral: uma incapacidade crescente de lidar com frustrações. Se tudo é imediato, se a exposição é constante, falta espaço para processar ausências, elaborar falhas e sustentar relações com mais profundidade.
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2 months ago
53 minutes

Deu Tilt
Por que o Pix é amado no Brasil, irritou Trump e inspira o mundo? Sebastian Fantini, do Ebanx, conta
O Pix é sucesso de público (levou mais de 70 milhões de brasileiros a terem conta em banco) e de crítica (é o meio de pagamento mais amado do Brasil) e, por isso mesmo, já cultiva inimigos. O governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, abriu investigação de práticas comerciais do país supostamente injustas contra empresas norte-americanas e inclui o Pix na mira. Em conversa com Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes, no Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, Sebástian Fantini, diretor de produto do Ebanx, conta o que faz do Pix uma tecnologia tão única em todo o mundo. A empresa brasileira intermedeia os pagamentos de companhias estrangeiras, muitas delas americanas, que atuam no Brasil. E contar com Pix entre as opções de pagamento faz com que elas vendam mais por aqui.
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3 months ago
53 minutes

Deu Tilt
Novo podcast “O Professor e os Meninos: uma História de Abusos” | Teaser
Novo podcast original UOL Prime reconstrói, em quatro episódios, o caso do ex-professor Carlos Veiga Filho, que deu aulas em um colégio de elite em São Paulo e é acusado de abusar de seus alunos. Protagonista de um dos maiores escândalos sexuais recentes do país, Carlos Veiga foi condenado a 40 anos de prisão em fevereiro deste ano. A série é apresentada pelas jornalistas Cris Fibe, colunista do UOL e autora do livro "João de Deus: o abuso da fé", Paula Sacchetta, documentarista, diretora e roteirista, e Camila Brandalise, do núcleo de reportagens especiais do UOL, especializada na cobertura de assédio sexual e violência de gênero. Estreia dia 25 de agosto em todas as plataformas do UOL.
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3 months ago
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Deu Tilt
Affonso Nina: Brasil não pode perder o trem-bala do desenvolvimento tecnológico
Para Affonso Nina, presidente-executivo da Brasscom, data centers são peças centrais no desenvolvimento econômico e social do Brasil. No mundo conectado, eles armazenam, processam e distribuem dados para empresas, governos e serviços de todos os portes. Hoje, porém, 60% do processamento em nuvem usado no país é feito no exterior, o que gera dependência e um déficit de cerca de US$ 7 bilhões na balança de tecnologia. O Brasil, diz ele, tem condições de virar esse jogo: matriz elétrica 87% renovável, sistema de energia interligado e posição geográfica estratégica.
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3 months ago
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Deu Tilt
Terras raras do Brasil; App ranqueia homens; ‘Novo RG’ explicado; Morango do amor vence o algoritmo
O tema das terras raras voltou ao centro das discussões depois do tarifaço imposto por Donald Trump e do interesse da Casa Branca nesse recurso estratégico. O Brasil, vale lembrar, é dono da segunda maior reserva mundial desses minerais que são cruciais para três áreas que moldam o futuro imediato do planeta: chips de celulares, infraestrutura de data centers e transição energética. Segundo André Nunis, pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), terras raras são 17 elementos usados em óptica e eletrônica, mas sobretudo na fabricação de superímãs fundamentais para produzir motores de carros elétricos, aviões, mísseis e turbinas eólicas. Hoje, a China concentra cerca de 90% do processamento global. Apesar da grande reserva, o Brasil ainda não domina as tecnologias necessárias para explorar e processar terras raras em escala comercial. Por enquanto, parte do que é extraído no país acaba exportada para a própria China, onde passa por todo o refinamento. Em paralelo, o Ministério de Minas e Energia promete apresentar políticas para garantir que essas riquezas sejam exploradas de forma sustentável e, sobretudo, que os ganhos fiquem no Brasil. Resta saber se o país conseguirá passar de fornecedor a protagonista nessa disputa.
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3 months ago
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Deu Tilt
Influenciador de inteligência artificial, Paulo Aguiar fala sobre processo criativo, IA na publicidade e no marketing
Como a tecnologia tem influenciado a publicidade e qual é o papel da IA nisso tudo? Essa é a síntese da entrevista de Paulo Aguiar para o novo episódio do Deu Tilt, o podcast do UOL para humanos por trás das máquinas. Após anos trabalhando como profissional criativo para empresas e agências de publicidade, hoje ele divide seu tempo entre consultorias sobre o uso da IA, cursos e geração de conteúdo autoral produzido com as mais variadas ferramentas.  Paulo considera a IA uma co-pilota, que pode acelerar a execução tanto de uma ideia boa como de uma ideia ruim. Por isso, mais do que desconfiar da tecnologia, o foco deve estar em descobrir como usá-la. A IA pode estar presente em todas as etapas do processo criativo,  da pesquisa à produção de vídeos, e quanto mais material original for oferecido, mais a ferramenta estará apta a colaborar com resultados menos genéricos e pasteurizados.
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3 months ago
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Deu Tilt
Grok, de Musk, vai à guerra; Pix e gov.br: 5 inovações do Brasil; o novo ChatGPT; Nvidia dobra Trump
A xAI, empresa de Elon Musk, chamou atenção com o lançamento do Grok, sua única e polêmica aposta em inteligência artificial. Apresentado como uma alternativa “politicamente incorreta” aos modelos tradicionais, o Grok se destacou em testes de benchmark e, mais recentemente, firmou um contrato com o Departamento de Defesa dos EUA para desenvolver soluções em segurança militar. O projeto reflete a própria trajetória de Musk na IA: após sair da OpenAI em conflito com Sam Altman, ele fundou a xAI, atraiu grandes investimentos do Vale do Silício e recrutou especialistas de peso. Batizado também de TruthGPT, o Grok foi criado para defender uma liberdade de expressão irrestrita — o que logo gerou controvérsia, especialmente após uma versão do modelo elogiar Hitler. Inicialmente integrado ao X (ex-Twitter), o Grok tenta se descolar dessa imagem e aposta em novos formatos de monetização. Um deles é o plano SuperGrokHeavy, que cobra US$ 300 por mês para acesso ao modelo de raciocínio — valor superior ao de outras plataformas. A IA também oferece uma função de “companhia digital”, moldando uma personalidade capaz de criar vínculos com o usuário. Ainda que o Grok avance por um território já explorado pelas demais ferramentas de IA, ambição característica de Musk sempre pode trazer surpresas. 
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3 months ago
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Deu Tilt
Gabriela de Queiroz, ex-Microsoft, fala sobre demissões, corrida da IA e as mentiras das Big Tech
Gabriela de Queiroz chegou ao Vale do Silício há treze anos com um objetivo bem direto: aprender os termos técnicos da sua área em inglês. Desde então, trilhou um caminho intenso: foi cientista de dados, passou por várias startups e mergulhou de vez no universo da inteligência artificial durante sua passagem pela IBM. Quando a IA ganhou os holofotes em 2022, ela já estava na Microsoft, onde liderou um time voltado ao uso da tecnologia por estudantes. Depois, encarou outro desafio: tinha apenas três meses para mudar a percepção dos fundadores de startups do Vale sobre a Microsoft, ou seja, convencê-los a olhar para a empresa com outros olhos e a usar seus produtos. Deu tão certo que o trabalho foi escalado de São Francisco para o mundo. Mesmo assim, Gabriela acabou demitida, junto com outras 6 mil pessoas, no primeiro dos dois cortes mais recentes realizados pela Big Tech. Na visão dela, ironicamente, quem foi cortado era justamente gente altamente qualificada, com um nível técnico que a IA ainda está longe de alcançar. “É uma parte bem humana”, resume. Para Gabriela, a IA ainda não provocou grandes mudanças nos bastidores da Microsoft. A empresa tem apostado nos produtos com inteligência artificial, mas quando se olha para dentro, muitos processos seguem mecânicos e burocráticos. Um exemplo está nos relatórios de despesas com cartões corporativos em viagens, que continuam sendo feitos manualmente. Em contrapartida, existe sim uma pressão para que os funcionários conheçam e aprendam a usar as ferramentas para turbinar a produtividade. Mas, segundo ela, a tal “guerra do código”, com big techs disputando quem gera mais linhas com IA, tem mais a ver com ganhar espaço na mídia do que com resultados reais. O que mudou, de fato, foi a imagem da Microsoft no mercado. A empresa, que por muito tempo ficou à margem da conversa sobre inovação, agora é reconhecida como uma das protagonistas quando o assunto é IA. Ainda não lidera o jogo, mas entrou no radar. Para Gabriela, a chegada de Donald Trump à presidência representou um retrocesso nos avanços que o setor de tecnologia vinha conquistando na área de diversidade e inclusão. Um dos impactos mais visíveis foi o fechamento de organizações criadas para apoiar a entrada de grupos minorizados no setor. Sem o apoio financeiro das big techs, muitas dessas iniciativas perderam força e acabaram encerrando suas atividades. Ela também percebeu mudanças no dia a dia das empresas: atitudes machistas, que pareciam ter ficado no passado, voltaram a aparecer com mais frequência. Enquanto a Microsoft seguiu tocando seus projetos voltados para diversidade, empresas como o Google e a Salesforce chegaram a se posicionar publicamente, sinalizando um novo rumo — menos comprometido com a inclusão.O avanço das tecnologias e o envolvimento cada vez mais profundo dos mais jovens com a IA tem acendido um sinal de alerta para Gabriela. Segundo ela, muitos têm dificuldade de construir raciocínios mais complexos, e a interação entre as pessoas já não é mais como antes da popularização das ferramentas de IA. Há, inclusive, uma percepção preocupante entre jovens criadores de startups de que os humanos - e suas conexões - seriam dispensáveis. Ainda assim, dois mundos coexistem no Vale do Silício. De um lado, o impulso pela inovação e a pressa em liderar o desenvolvimento tecnológico; de outro, em pequenas rodas, resiste a necessidade de discutir ética, limites e governança. O problema, segundo Gabriela, é que essa discussão ainda é frágil, e frequentemente atropelada pela euforia da “corrida do ouro” da inteligência artificial.
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4 months ago
51 minutes

Deu Tilt
Podcast sobre tecnologia para os humanos por trás das máquinas.