Depois de um ano cheio de eventos climáticos extremos, incluindo na Amazônia, líderes mundiais discutiram, na COP28, como combater as mudanças climáticas. Nossos dois convidados participaram da COP28 e diretamente de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, debateram conosco sobre o lugar da Amazônia Brasileira nestas discussões globais.
O tema da sustentabilidade chegou com força no setor têxtil e de confecções, assim como a quarta revolução industrial, em linha com o princípio da automação e os sistemas ciberfísicos, da Internet das Coisas, da economia das redes. Considerando a ampla sociobiodiversidade amazônica, neste evento, vamos discutir os potenciais e desafios para se implantar e consolidar um polo têxtil e de confecções na região norte brasileira, neste ambiente inovador da indústria 4.0, e considerando a sua importância para a Indústria de Defesa, com duas importantes lideranças do setor, a saber, a ABIT, que congrega as principais empresas do setor no Brasil, e um dirigente de empresa líder que atua na região amazônica.
Ao longo dos episódios dos Diálogos Amazônicos, o tema do futuro da indústria na Amazônia se mostrou muito recorrente. Por isso, vamos dedicar esse evento para debater, com mais profundidade, sobre os desafios da indústria na economia amazônica, em especial, conforme ganha importância a indústria 4.0, com automação, robotização, internet das coisas (IoT), impressora 3D, digitalização, entre outros. O Brasil vem passando por acelerado processo de desindustrialização e a própria atividade manufatureira vem experimentando grandes transformações. Qual é o perfil atual da indústria na Amazônia Brasileira? O quanto ela está se preparando para essas transformações? Quais políticas públicas são necessárias para a sustentação de sua competividade e para ganhos de produtividade? Essas são algumas das questões que debatemos com nossos convidados, que conduzem associações empresariais de peso do Brasil e que atuam na região amazônica.
Nas economias mais modernas, o empreendedorismo combinado com inovações, muitas delas de caráter disruptivo, tem sido a forma como a sociedade tem se organizado para promover desenvolvimento econômico. De acordo com o Sebrae, o Brasil tem mais de 6 milhões de empresas de pequeno e médio porte, sendo que mais de 450 mil delas estão na chamada Amazônia Legal. Juntamente com o crescimento vertiginoso das fintechs esses números mostram o apetite do país pelo empreendedorismo e pela inovação. Para o caso do desenvolvimento da Amazônia Brasileira, a promoção do empreendedorismo combinado com processos inovativos pode ser um poderoso instrumento de diversificação produtiva mantendo a floresta em pé. Neste episódio, vamos discutir sobre como promover o empreendedorismo amazônico com duas autoridades no assunto.
A Quarta Revolução Industrial está em curso no mundo, promovendo profundas alterações nos processos produtivos, em produtos e serviços. As inovações associadas a esse processo requerem um ambiente econômico apropriado, muito esforço de pesquisa e desenvolvimento e segurança com a propriedade intelectual e o registro de patentes. A extraordinária riqueza natural do bioma Amazônia tem grande potencial inovador, envolvendo a flora, a fauna e os microrganismos, voltados para a produção de fármacos, cosméticos, alimentos, entre outros. Neste evento, vamos discutir como promover inovações e seus direitos de propriedade intelectual na região amazônica com dirigentes de duas instituições centrais o desenvolvimento e implementação deste processo, a saber, a ABDI e o INPI.
Neste podcast, vamos discutir sobre os potenciais de desenvolvimento de novos vetores econômicos de baixo carbono na Amazônia Brasileira, aproveitando de sua imensa sociobiodiversidade, como no caso da indústria de medicamentos e farmacêutica e da bioeconomia. Vamos debater sobre quais os seus maiores desafios, e quais oportunidades se apresentam. Com a pandemia da Covid-19, além do próprio envelhecimento populacional, dada a crescente vulnerabilidade brasileira às importações de insumos farmacêuticos, vamos debater também sobre como esse cenário de crescimento do setor se apresenta para a Amazônia e como desenvolver cadeias produtivas de fitoterápicos, biofármacos e similares na região.
Bem sabido, o Bioma Amazônia representa grande parte do território nacional e conta com a maior sociobiodiversidade do planeta. Contudo, inovações e novos negócios na região enfretam muitas barreiras. Neste evento, vamos discutir sobre os desafios de se desenvolver o empreendedorismo na Amazônica brasileira, sobre as oportunidades de novos negócios e os caminhos para a sua viabilização com um dos maiores investidores em inovações da região.
A EMBRAPA tem prestado um inestimável trabalho para o desenvolvimento da agropecuária brasileira e já se lançou como peça fundamental para o desenvolvimento da bioeconomia. Como a EMBRAPA está planejando pesquisas em novas cadeias produtivas da bioeconomia, como fármacos, cosméticos, psicultura, sistemas agroflorestais, entre outros? Ao mesmo tempo, o Governo do Estado do Amazonas também tem apresentado propostas para inovações em bioeconomia. Como as duas agendas se conciliam?
A transição para a economia de baixo carbono requer adaptação dos recursos na direção do financiamento de projetos de investimento sustentáveis. Somente assim o Brasil conseguirá atingir as metas firmadas nos fóruns internacionais de mudanças climáticas. Neste contexto, um grande desafio é o de promover a bioeconomia e atividades econômicas sustentáveis na Amazônia Brasileira. Neste evento dos Diálogos Amazônicos, vamos discutir com nossos convidados sobre como os bancos de desenvolvimento, com forte atuação na região, estão contribuindo para esse relevante processo.
A Zona Franca de Manaus (ZFM) é um programa de desenvolvimento regional instituído nos anos 1960. Com esse programa foi possível constituir um amplo e diversificado parque industrial em Manaus que fatura mais de R$ 120 bilhões por ano e gera mais de 400 mil empregos diretos, indiretos e induzidos. Há quem defende o programa como forma de proteção da floresta, uma vez que o estado do Amazonas preserva 97% de sua cobertura natural, bem acima da média de outros estados da região. De outro lado, há quem defende o aperfeiçoamento do programa considerado muito dependente em incentivos fiscais federais, além de desafios associados com a agenda de reforma tributária e com a nova economia digital. Neste evento, vamos debater sobre rumos da Zona Franca Manaus com duas grandes lideranças regionais.
O Brasil carece de uma ampla e profunda reforma do seu sistema tributário. Entre as propostas mais discutidas atualmente tem-se a PEC 45/2019 e a PEC 110/2019. A despeito de variações, ambas propõem a introdução do imposto sobre valor agregado (IVA) na tributação sobre o consumo, com cobrança no destino e “por fora”. De outro lado, o Brasil tem diversos regimes tributários especiais e alternativos, como o da Zona Franca de Manaus (ZFM), com suas finalidades definidas pelo Decreto-Lei 288/1967 e posteriormente acolhida pela Constituição Federal de 1988. Como tratar a ZFM na reforma tributária? Quais alternativas possíveis para manter os investimentos e empregos na região amazônica?
Nos eventos anteriores, discutimos sobre a necessidade de o Brasil promover uma ampla e profunda reforma do seu sistema tributário. Entre as propostas mais discutidas tem-se a PEC 45/2019 e a PEC 110/2019. Ambas propõem a introdução do imposto sobre valor agregado (IVA) na tributação sobre o consumo, com cobrança no destino e “por fora”. O Brasil, contudo, conta com diversos incentivos fiscais, como a desoneração da cesta básica e outros incentivos setoriais, e regimes tributários alternativos, como o Simples Nacional e a Zona Franca de Manaus. Neste evento, nossos convidados discutem sobre como tratar esses incentivos fiscais no âmbito da reforma tributária.
A discussão sobre a reforma tributária ganhou impulso com a constituição de um Grupo de Trabalho na Câmara dos Deputados, com prazos bastante estreitos para a apresentação de relatório. Há uma grande determinação, em especial, por parte do Governo Federal e de diversos setores da sociedade, para a adoção de um IVA (imposto sobre valor adicional), em substituição ao PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS. Contudo, outros setores, como Serviços e Agropecuária, têm manifestado preocupações com possível aumento em suas cargas tributárias. Mas, como ficariam as finanças dos estados? Neste evento, convidamos três secretários de fazenda de estados com características distintas para debater sobre as consequências da reforma tributária para as finanças dos estados.
A Amazônia brasileira está no centro de grandes debates. Entre eles, há a discussão sobre modelos de desenvolvimento socioeconômico sustentáveis para a região. Neste evento, contamos com a presença da Ministra Luciana Santos (MCTI) e do Secretário Rodrigo Rollemberg (MDIC), para debatermos sobre a importância estratégia da ciência, tecnologia e inovação para a construção de um modelo de desenvolvimento em linha com os potenciais naturais da regiçao e com a agenda da descarbonização da economia.
O Grupo de Trabalho da Reforma Tributária apresentou relatório de suas atividades e princípios da proposta de reforma. É esperada a apresentação da proposta de emenda constitucional para sua aprovação na Câmara dos Deputados antes do recesso parlamentar. Neste evento, se discute esse relatório e os próximos passos para a aprovação da reforma do sistema tributário nacional.
Neste evento debatemos sobre como a transição energética rumo a uma economia de baixo carbono e baseada em fontes de energia mais limpas e sustentáveis está fortemente integrado com a preservação da Amazônia. Vamos discutir sobre propostas do governo federal nesta direção e experiência prática de implementação de energia limpa para comunidades locais no interior da Amazônia.
O Brasil é um país desigual. Entre as dimensões mais marcantes da desigualdade tem-se as persistentes disparidades regionais, seja na geração de valor adicionado e na capacidade de criação de emprego, seja na qualidade da educação e do acesso aos serviços essenciais à população. A Amazônia brasileira tem muitas oportunidades que poderiam ajudar a mitigar tais desigualdades entre o Norte e o Sul do país. Mas, como atrair investimentos de qualidade para a região? Quais instrumentos atuais de atração de investimentos? Eles têm sido suficientes e eficazes? Enfim, como promover o desenvolvimento da Amazônia Brasileira? Convidamos um especialista em desenvolvimento econômico e um Secretário de Estado de Fazenda da região para debater o tema.
Acompanhe a série Diálogos Amazônicos no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=C8M9JDTULSg&list=PLspVbtJ_9_HotEHX3wsjYRADjfNuukJR8
Neste evento, abordamos sobre as desigualdades regionais brasileiras e sobre balanços de políticas públicas voltadas para mitigar essas desigualdades e sobre qual é papel da Amazônia brasileira e da Zona Franca de Manaus neste processo.
Acompanhe a série Diálogos Amazônicos no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=C8M9JDTULSg&list=PLspVbtJ_9_HotEHX3wsjYRADjfNuukJR8
Neste episódio, vamos abordar sobre os investimentos em Infraestrutura, em um cenário em que o Brasil investe menos de 2% do PIB em infraestrutura, o que é considerado nível abaixo da própria depreciação dos investimentos atuais. Sem esses investimentos, o país tem sérias limitações para o crescimento sustentado. Dadas as suas características geográficas, promover investimentos neste setor na Amazônia Brasileira apresenta desafios ainda maiores e com muitas particularidades, em especial com o licenciamento ambiental.
Acompanhe a série Diálogos Amazônicos no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=C8M9JDTULSg&list=PLspVbtJ_9_HotEHX3wsjYRADjfNuukJR8
Desde começo dos anos 1970, já foram desmatados mais de 820 mil km2 de floresta na Amazônia Legal e esse desmatamento tem crescido, de modo relevante, desde 2012. Pode-se dizer que pouco desse desmatamento se converteu em riqueza para a sociedade como um todo. Contudo, a floresta plantada pode gerar mais riqueza para a sociedade do que o desmatamento associado com atividades ilegais e desrespeitando ao meio ambiente. Neste episódio, reunimos um empreendedor e dois renomados pesquisadores para debater se é possível desenvolver uma atividade florestal, agroflorestal e agrícola, em geral, sustentável e como oportunidade de investimento em plena Amazônia Brasileira.
Acompanhe a série Diálogos Amazônicos no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=C8M9JDTULSg&list=PLspVbtJ_9_HotEHX3wsjYRADjfNuukJR8