Sabia que há uma vitrina no nosso Museu com um espaço vazio que nunca será ocupado?
Esse espaço livre está relacionado com uma das perguntas que os visitantes mais nos fazem: “Porque é que não há uma nova nota de 500 euros?”
Foi em 2007 que o Banco de Portugal decidiu reabilitar e restaurar o quarteirão da sua sede, incluindo a antiga igreja de S. Julião. Era necessário reforçar a estrutura e a segurança do edifício e torná-lo mais funcional. Mas havia outro objetivo: instalar o Museu do Dinheiro.
Este foi um importante projeto de arquitetura e engenharia, que transformou o quarteirão e o Museu num polo de atração turística em Lisboa.
Para nos ajudar a saber mais sobre a reabilitação e restauro da antiga igreja de S. Julião, convidámos Eugénio Gaspar, atual Presidente do Conselho de Administração da Valora, que à época era Diretor do Departamento de Serviços de Apoio, o departamento responsável pelo projeto.
Será que o dinheiro físico vai desaparecer algum dia?
É nesta altura, de franca transição para o mundo digital, que a obra do artista plástico João Noutel “TROCA” nos confronta com a pergunta: poderá esta aceleração, dentro de alguns anos, conferir às notas o carácter de objeto museológico?
Para nos ajudar a saber mais sobre a exposição e compreender o processo criativo por detrás da obra concebida para o Museu do Dinheiro, convidámos João Noutel a partilhar connosco a inspiração que esteve na origem de “TROCA”.
Já ouviu a expressão popular “encontrar uma agulha nopalheiro”?
Uma expressão que nos remete para a imagem de uma agulha muito pequena, perdida no meio de muita palha. Ou seja, algo muito difícil e improvável de encontrar.
Neste episódio voltamos às escavações arqueológicas noedifício sede do Banco de Portugal, que puseram a descoberto um troço da Muralha de D. Dinis.
Vamos falar de um achado inesperado, recuperado juntamente com mais de 130 mil artefactos arqueológicos.
Este achado com um significado muito especial é, nem maisnem menos, uma agulha!
Da ideia ao primeiro esboço, o processo de criação de uma nota envolve muito mais do que linhas e cores. Há elementos obrigatórios, requisitos de segurança e especificações técnicas que desafiam a criatividade dos designers de notas.
Para nos ajudar a saber mais sobre como se desenha uma nota, convidámos José Bandeira, que fez carreira como Gravador e Designer na Imprensa Nacional Casa da Moeda.
José Bandeira assinou diversos trabalhos ao longo da sua carreira, desde gravuras e documentos de identificação e de segurança, passando por notas e moedas. Colaborou na produção da primeira série de moedas cunhadas após a independência de Timor-Leste e no design gráfico da última geração de notas de Macau, emitidas em 1990, pouco antes da transição de soberania para a China.
Sabia que no interior do Museu do Dinheiro há um tesouro escondido da cidade de Lisboa?
Falamos do Núcleo de Interpretação da Muralha de D. Dinis.
Em 2007, o Banco de Portugal decidiu reabilitar o quarteirão da sua sede. Para além de ser necessário reforçar a estrutura e a segurança do edifício, a intervenção tinha ainda outro objetivo: instalar o Museu do Dinheiro na parte do edifício correspondente à antiga igreja de São Julião.
Foi durante as escavações que surgiu uma descoberta surpreendente: um troço da Muralha de D. Dinis, até então escondido no subsolo, e um dos segredos mais bem guardados da cidade.
Perceber onde estamos implica compreender donde viemos, por isso, hoje, vamos falar um pouco sobre a forma como a Revolução de Abril redefiniu a política e a sociedade portuguesas, abrindo a porta a importantes avanços sociais.
Para nos ajudar a saber mais sobre como Portugal e os portugueses mudaram nas últimas cinco décadas, convidámos o Professor Carlos Coimbra, que nos vai falar sobre o projeto “Como erámos e como mudámos”. Um projeto do Banco de Portugal associado às comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974, que procura fazer um retrato do país e contribuir para a reflexão sobre as mudanças que Portugal tem testemunhado nestes últimos 50 anos.
A cultura é fundamental se quisermos construir e imaginar um mundo melhor.
Por isso, é importante fazer perguntas relacionadas com o acesso à cultura – físico, social e intelectual – e colocar a inclusão no centro da reflexão e da prática do sector cultural.
Para nos ajudar a saber mais sobre o que significa desenvolver uma prática comprometida com acessibilidade integrada, convidámos Maria Vlachou, Diretora Executiva da associação Acesso Cultura, que nos vai ajudar a refletir sobre esta missão diária.
Sabia que antes do 25 de Abril as mulheres não tinham os mesmos direitos e liberdades que os homens?
As mulheres viviam numa condição de desigualdade. Desigualdade no seio da família e do casal e em termos de direitos políticos, sociais, laborais e culturais.
O 25 de Abril foi também uma revolução no papel das mulheres na sociedade portuguesa.
E o estatuto das mulheres no Banco de Portugal não foi exceção. Oiça o novo episódio do podcast do Museu do Dinheiro e descubra algumas das transformações.
Quem diria que já se passaram 23 anos desde que a moeda única, o euro, entrou em circulação!
Apesar de o euro ter “nascido” a 1 de janeiro de 1999, durante os três primeiros anos foi uma moeda utilizada apenas para efeitos contabilísticos e em pagamentos eletrónicos.
Foi de 31 de dezembro de 2001 para 1 de janeiro de 2002 que tudo mudou e 12 países da União Europeia ficaram unidos por uma única moeda.
Saiba mais sobre este importante evento na história da Europa, que foi um feito notável a nível técnico e logístico.
“Nome de código Bruxelas: o Banco de Portugal e o 25 de Abril” pode parecer à primeira vista um título estranho para uma exposição, mas tem uma razão!
Para nos ajudar a saber mais sobre esta exposição alusiva aos 50 anos do 25 de Abril, convidámos João Pedro Vieira, curador e numismata da coleção do Museu do Dinheiro, e Baltasar Cordeiro, coordenador da área de logística e documentação do Banco de Portugal.
Ouça o novo episódico do podcast do Museu do Dinheiro e descubra também porque é que temos um carro na nave da antiga igreja de S. Julião.
Sabe como se chamavam as primeiras moedas portuguesas? Ou de que seriam feitas? D. Afonso Henriques cunhou moedas de ouro?
As primeiras emissões de moedas portuguesas ocorreram depois de D. Afonso Henriques ter assumido o título de primeiro rei de Portugal, e não têm os símbolos nacionais que reconhecemos hoje, como as quinas. Então, que símbolos têm? Oiça o novo episódico do podcast do Museu do Dinheiro e descubra!
No mundo existem milhões de pessoas que colecionam moedas e notas, mas será que sabem quais os cuidados a ter para preservar uma coleção de numismática?
Sumo de limão, ketchup… são muitas as recomendações que circulam na internet, mas será que são seguras?
Para nos ajudar a saber mais sobre este tema convidámos Ana Leonor Mata, conservadora-restauradora da coleção do museu do dinheiro para nos explicar quais as melhores formas de cuidar de uma coleção de moedas e notas.
Sabe de que são feitas as notas de euro? Alguma vez se esqueceu de uma nota no bolso, que acabou na máquina de lavar roupa? Se já passou por esta experiência, sabe que a nota resistiu. Isto quer dizer que as notas são muito resistentes, porque não são feitas de papel normal!
Oiça ao podcast e descubra porque é que as notas de euro são tão resistentes, a quantidade de notas em circulação, e qual a pegada ambiental da sua utilização.
Como é que se interpreta uma personagem histórica? Para nos ajudar a compreender o processo artístico, convidámos Luís Godinho, criador, encenador e intérprete, que colaborou com o serviço educativo do museu do dinheiro, entre 2015 e 2021, desenvolvendo diversas personagens históricas e fictícias.
Numa breve conversa Luís Godinho partilha qual personagem mais desafiante das que criou para o museu do dinheiro, se alguma personagem o surpreendeu e qual revisitaria.
Sabia que no Museu do Dinheiro há “camarões”? Curioso?
Quase de certeza que já ouviu falar do “caso Alves Reis”, também conhecido como caso “Angola e Metrópole”. Uma burla sem precedentes que ainda hoje nos causa espanto!
Nesta burla estiveram envolvidas as famosas notas duplicadas, notas ilegais de 500 escudos. As notas ilegais eram praticamente impossíveis de distinguir das notas legalmente emitidas pelo Banco de Portugal.
Neste episódio dedicado a Alves Reis, que ficou conhecido como um dos maiores burlões da história de Portugal, descubra pormenores desta burla!
Sabia que no subsolo da antiga igreja de S. Julião há um Monumento Nacional, que esteve enterrado mais de 700 anos? É a Muralha de D. Dinis, construída em 1294.
Para nos ajudar a compreender a sua importância, convidámos Artur Rocha, o arqueológo responsável pelas escavações na sede do Banco de Portugal, que conta na primeira pessoa, a sensação de fazer uma descoberta única e algumas curiosidades sobre a Muralha.
Além da muralha recuperaram-se mais de 130 mil artefactos arqueológicos, desde a época romana até praticamente aos nossos dias. Encontraram-se ainda enterramentos, do tempo em que a igreja era uma necrópole (cemitério), e estacas pombalinas associadas à reconstrução da Baixa depois do terramoto de 1755.
Saiba mais sobre uma antiga muralha de Lisboa, Monumento Nacional, escondida dentro de uma igreja e que hoje podemos ver no Museu do Dinheiro.
No Dia Internacional dos Museus, o Museu do Dinheiro lança o podcast “E se o dinheiro falasse? ”.
A partir da nossa coleção de numismática e notafilia, vamos revelar histórias do dinheiro, em Portugal e no mundo, as suas origens ou aspetos curiosos e marcantes, desde os primeiros meios de pagamento da antiguidade clássica à atualidade.
Uma forma diferente de conhecer o Museu do Dinheiro, a sua coleção e património arquitetónico e arqueológico.
Ouça o primeiro episódio!