Como poderia o coração humano permanecer indiferente diante de um amor que se lança sobre os mortos espirituais para lhes devolver a vida?
Será que ainda hoje muitos não se levantam contra o Evangelho, disfarçando o egoísmo sob o manto da religiosidade e da razão?
E que prova maior de fé pode existir do que abrir mão, por amor a Ele, do que o mundo considera valioso?
Como permanecer indiferente quando o poder de Deus transforma tudo ao redor?
De que serve o arrependimento, se não nos conduz aos pés de Cristo, onde encontramos perdão e nova vida?
Será que o mesmo Deus que deu a Paulo sabedoria para plantar, não concedeu também a Apolo eloquência para regar?
Até que ponto temos equilibrado o servir público com o descanso e a reflexão particular?
Quem, mesmo cheio de fé, nunca sentiu o peso do cansaço e da incerteza no meio da missão?
Quantas vezes nós também precisamos deixar certos lugares e pessoas, para que a Palavra continue frutificando em outros corações?
Se tantos deuses podem ser adorados, como podemos saber a quem devemos confiar nosso coração?
Quantas vozes ouvimos, mas ignoramos a do Criador?
Como poderemos crescer na fé se não estivermos dispostos a investigar a verdade que professamos?
Quem, senão o próprio Cristo, poderia cumprir as profecias que apontavam para o sofrimento e a ressurreição do Messias?
Que poder humano pode impedir o evangelho de avançar, se o próprio Senhor abre as portas?
Não é a alegria em Cristo que transforma até a prisão em templo e até a dor em cântico de vitória?
Quantas portas fechadas de ontem não eram, na verdade, direções divinas para oportunidades maiores de amanhã?
E que recompensa é maior do que ver vidas transformadas e a comunidade firmada na fé e crescendo em número?
Estamos dispostos a sacrificar nossos interesses pessoais pelo bem maior do evangelho?
Se a fé pudesse ser substituída por cerimônias, onde estaria a liberdade que o Espírito Santo selou nos crentes?
Que valor teria a cruz, se ainda buscássemos a salvação em ritos humanos em vez da fé no Filho de Deus?