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Escafandro
Rádio Escafandro
177 episodes
1 week ago
Em cada episódio, uma investigação jornalística. Com uma hora de duração, os episódios são um mosaico de entrevistas inéditas, gravações em campo e áudios de arquivo, costurados pela narração do jornalista Tomás Chiaverini. Os temas são os mais variados e a abordagem é sempre profunda, irreverente e inusitada.
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Documentary
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Em cada episódio, uma investigação jornalística. Com uma hora de duração, os episódios são um mosaico de entrevistas inéditas, gravações em campo e áudios de arquivo, costurados pela narração do jornalista Tomás Chiaverini. Os temas são os mais variados e a abordagem é sempre profunda, irreverente e inusitada.
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Society & Culture
Episodes (20/177)
Escafandro
150: Episódio de pica

Neste episódio falamos sobre a obsessão masculina com o tamanho do pênis e sobre como a objetificação do falo em tempos de redes sociais impacta este fenômeno.

A parte mais sensível de um homem é seu pênis. Por meio dele é possível performar masculinidade - como Jair Bolsonaro fez ao se autodenominar "imbroxável" -, ou atacar a moral de um inimigo.  O ex-presidente Barack Obama, vencedor do Nobel da Paz, se prestou a caçoar do tamanho do pênis de Donald Trump em um comício da campanha democrata em 2024.

Estudos mostram que essa é uma questão global: 55% dos homens estão insatisfeitos com o tamanho dos próprios pênis. O dado é compreensível, mas se torna irônico quando o mesmo estudo aponta que 85% das mulheres estão satisfeitas com o tamanho do que os parceiros têm a oferecer.

Diante disso, partimos em busca de respostas para algumas das maiores questões envolvendo o órgão sexual masculino? Como ele funciona afinal? Tamanho é documento? Como são as cirurgias que prometem ganhos estéticos e funcionais? E qual é o impacto de se associar pênis pequenos à falhas de caráter?

Mergulho mais fundo

O homem não existe: masculinidade, desejo e ficção (link para compra)

Entrevistado do episódio

Ligia Diniz

Doutora em literatura pela Universidade de Brasília (UnB), professora de teoria da literatura na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), crítica literária e escritora. Autora do livro "O homem não existe", editora Zahar.

Rafael Siqueira

Médico urologista, autor do livro "Tamanho é documento".

Bayard Fischer Santos

Ex-médico urologista responsável pelo recorde mundial de aumento peniano no Guinness Book, o livro dos recordes. Hoje, atua como advogado.

Ficha técnica

Produção e edição: Matheus Marcolino.

Leituras adicionais: Lígia Diniz

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Trilha sonora tema: Paulo Gama

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari

Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini


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3 weeks ago
1 hour 5 minutes 44 seconds

Escafandro
149: O antropólogo de mocassins

Neste episódio, a gente conta como o antropólogo Michel Alcoforado passou 15 anos infiltrado no mundo das elites econômicas brasileiras e saiu de lá com o livro que se tornaria um dos maiores sucessos editoriais de 2025.

No recém-lançado Coisa de Rico (Todavia), Michel Alcoforado mostra como os super ricos brasileiros usam iates, quadros, vinhos, mansões e mocassins para se diferenciar. Mostra como essas “coisas de rico” servem ao mesmo tempo para criar identidade e para manter os pobres mortais (ou mortais pobres) do lado de fora.

Mostra como os novos ricos penam para entrar nesse mundo de champagne e caviar. E como os ricos tradicionais penam para mostrar que estão ali desde sempre, que o lugar deles é natural e não resultado de um sistema social cruel e desigual.

Mas, para mostrar tudo isso, o Michel teve de se infiltrar nesse mundo, teve de mudar a própria imagem e até a própria personalidade. Teve de se tornar Michel Alcoforado, o antropólogo do luxo. Esse episódio fala sobre a jornada do Michel que deu origem ao Coisa de Rico.

Mergulho mais fundo

Coisa de rico - a vida dos endinheirados brasileiros (link para compra)

Entrevistado do episódio

Michel Alcoforado

Douto em antropologia social, palestrante, comentarista da Rádio CBN e apresentador do podcast É Tudo Culpa da Cultura.

Ficha técnica

Produção e edição: Matheus Marcolino.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Trilha sonora tema: Paulo Gama

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari

Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini

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1 month ago
1 hour 6 minutes 22 seconds

Escafandro
148: A infame escola de golpes

Este episódio de Escafandro, o primeiro feito em parceria com a Agência Lupa, conta como estelionatários ensinam golpes online, sob vista grossa das plataformas de mídias sociais. 

O número de estelionatos no Brasil não para de crescer. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, de 2025, a quantidade de casos registrados aumentou mais de 400% desde 2018. De acordo com uma pesquisa Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, um a cada três brasileiros foi vítima de algum golpe digital no último ano. 

Mas, nessa apuração exclusiva, a Lupa descobriu que o crescimento dos golpes digitais não é orgânico, apenas. Não são só golpistas copiando golpistas. Existem escolas de golpe online que ensinam técnicas das mais diversas. Como clonar um cartão, como usar esse cartão sem ser pego, como configurar sites falsos, como burlar o reconhecimento facial e assim por diante.

Boa parte desses cursos, e dos golpes que eles ensinam, ocorre em plataformas como o TikTok, o Instagram e o YouTube, além de aplicativos de mensagem como WhatsApp e Discord. As grandes empresas de tecnologia, por sua vez, não parecem empenhadas em coibir esse tipo de prática.

Episódios relacionados

#31: Profundezas da rede – Capítulo 1: O Tabuleiro

#90: Era uma vez um Google bonzinho

#133: Inteligência artificial artificial


Entrevistados do episódio

Cezar Bueno de Lima

Doutor em ciências sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e autor do livro “Jovens em Conflito com a lei: liberdade assistida e vidas interrompidas”.

Alessandro Hirata

Professor de Direito da Universidade de São Paulo (USP) 

Fernanda Vicentini

Professora de conteúdo e redes sociais dos cursos de Pós-Graduação e MBA da ESPM.

Luiz Augusto Filizzola D’Urso 

Advogado especialista em cibercrimes e professor de Direito Digital da Fundação Getúlio Vargas (FGV), 

David Marques 

Sociólogo e coordenador de projetos do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Ficha técnica

Pauta, produção e reportagem: Gabriela Soares

Edição: Matheus Marcolino.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Trilha sonora tema: Paulo Gama

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari

Direção, roteiro e apresentação: Tomás Chiaverini

 

 


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1 month ago
54 minutes 35 seconds

Escafandro
Escafa entrevista: Cristiano Botafogo

Este episódio de podcast é uma conversa entre os jornalistas Cristiano Botafogo, Natália André e Tomás Chiaverini, gravada em Brasília no dia 10 de setembro de 2025.

O principal tema da conversa foi o podcast Medo e Delírio em Brasília, apresentado por Cristiano Botafogo, que comenta as notícias da política nacional com muita irreverência desde 2019. O bate-papo aconteceu num restaurante da Capital Federal, durante a semana em que o STF julgava o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados acusados de tramarem um golpe de Estado.

Mergulhe mais fundo

⁠Medo e Delírio em Brasília - link para o podcast

⁠A verdade vos libertará - link para compra

Entrevistado do episódio

Cristiano Botafogo

Jornalista, músico e apresentador do podcast Medo e Delírio em Brasília. Coautor do fotolivro "A verdade vos libertará", da Editora Fósforo.


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1 month ago
1 hour 39 seconds

Escafandro
147: Um data center incomoda muita gente

Este episódio de podcast, feito em parceria com o Intercept Brasil, fala sobre os impactos que um data center do Tik Tok poderá causar em comunidades tradicionais no Ceará.

A repórter Laís Martins viajou a Caucaia para entender os impactos de um futuro centro de dados que, quando pronto, deverá consumir energia equivalente a 2,2 milhões de brasileiros. Se ele fosse uma cidade, estaria em sétimo lugar em termos de consumo energético.

O data center de Caucaia, que deve abrigar dados e capacidade de processamento para o TikTok, pode ser beneficiado pela Política Nacional de Data Centers (Redata). Se implementado, o projeto do Governo Federal vai conceder isenções de impostos para big techs que armazenarem dados em solo brasileiro.

O novo centro de dados deve ficar dentro do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), que foi construído dentro de uma área habitada pelo povo Anacé. Os indígenas, que já vêm sendo afetados por indústrias que se instalaram na região, se dizem preocupados com os impactos ambientais e planejam entrar na Justiça para barrar o empreendimento.

Episódios relacionados

#31: Profundezas da rede – Capítulo 1: O Tabuleiro

#90: Era uma vez um Google bonzinho

#133: Inteligência artificial artificial

Entrevistados do episódio

Igor Marchesini

Assessor especial do Ministério da Fazenda.

Jeovah Meirelles

Doutor em geografia pela Universidade de Barcelona. Professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Roberto Anacé

Cacique da comunidade Terra Tradicional.

Paulo Anacé

Liderança da aldeia Grande Cauípe.

Ulisses Costa

Assessor especial da Secretaria Estadual do Meio Ambiente do estado do Ceará (Semace).

Ficha técnica

Pauta, produção e reportagem: Laís Martins

Edição e sonorização: Matheus Marcolino.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Trilha sonora tema: Paulo Gama

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari

Direção, roteiro e apresentação: Tomás Chiaverini

 


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2 months ago
58 minutes 40 seconds

Escafandro
146: Nabokov contra os robôs

Este episódio de podcast fala sobre a arte feita por inteligência artificial e sobre o futuro da criatividade humana. 

Em 2018, a exclusividade humana no campo da arte foi posta à prova. A casa de leilão Christie's vendeu, pela primeira vez, uma obra de arte feita por IA. O item, arrematado por 432 mil dólares, era a impressão de uma gravura gerada por um um programa de inteligência artificial que "estudou" pinturas históricas. 

As artes plásticas não são o único campo invadido pela IA. Nichos literários como o dos romances eróticos têm abundância de títulos escritos com ajuda de robôs. Isso sem falar em áreas não artísticas da escrita, como e-mails, relatórios, petições e memorandos, estas tomadas por aplicações de inteligência artificial. 

Ao mesmo tempo, atividades como as artes plásticas e a literatura são profundamente subjetivas. Isso impede que robôs, ao menos no estágio atual, criem coisas genuínas e inovadoras. Assim, abre-se uma encruzilhada. Será que o universo das artes vai se tornar um feudo onde só humanos entram? Ou será que a inteligência artificial vai reinar aí também?


Episódios relacionados

90: Era uma vez um Google bonzinho

133: Inteligência artificial artificial

Mergulhe mais fundo

⁠Escrever é humano: Como dar vida à sua escrita em tempo de robôs (link para compra)⁠

Little Martians, de Vanessa Rosa (link para o site)

Entrevistados do episódio

Sérgio Rodrigues

Jornalista, escritor e colunista da Folha de S. Paulo. Criador do blog Todoprosa. Autor de livros como "O Drible", "A vida futura", e o recém lançado "Escrever É Humano: Como dar vida à sua escrita em tempo de robôs".

Vanessa Rosa⁠

Artista visual brasileira radicada nos Estados Unidos. Criadora do universo Little Martians.

Ficha técnica

Produção e edição: Matheus Marcolino

Locução adicional: Priscila Pastre

Mixagem de som: Vitor Coroa

Trilha sonora tema: Paulo Gama

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari

Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini


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2 months ago
1 hour 5 minutes 33 seconds

Escafandro
145: Versão Brasileira

Este episódio de podcast fala sobre o curioso ofício dos dubladores: atrizes e atores que estrelam as maiores produções do planeta e continuam sendo ilustres desconhecidos.

Casos de atores que se prepararam por muito tempo para um papel não são raros. Diz a lenda que Meryl Streep, uma das atrizes mais reverenciadas da história, aprendeu alemão e polonês para protagonizar “A escolha de Sofia”, papel que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz em 1982. 

Mas, quando o filme chega nos espectadores, muitas vezes, a voz das atrizes e atores, e com ela boa parte das atuações originais, é substituída. Entra em cena um dos profissionais mais fascinantes do audiovisual: o dublador. Enquanto atores têm meses de preparação para um filme, um dublador frequentemente descobre o que vai gravar na divulgação da escala de trabalho dele. É uma rotina sem tapetes vermelhos sem reconhecimento em restaurantes, sem milhões de dólares na conta.

Episódios relacionados

#05: O papel secreto do alho-poró no som de cinema

#93: Quem quer ser Indiana Jones?

#118: O cinema e o sexo inventado

Entrevistados do episódio

Rosa Baroli

Atriz, dubladora e diretora de dublagem. Foi a voz da Telesp, dublou as atrizes Glenn Close, Jamie Lee Curtis, Julie Andrews, Jane Fonda e Meryl Streep, e participou da dublagem de séries como Bridgerton, Sailor Moon e One Piece.

Leticia Quinto

Atriz, diretora de dublagem e dubladora na Vox Mundi. Entre seus trabalhos mais conhedidos estão as vozes de Saori, em Cavaleiros do Zodíaco, de Sandy, em Bob Esponja, e as das atrizes Anne Hathaway, Kirsten Dunst e Natalie Portman.

Leila Freire

Linguista e tradutora audiovisual especializada em dublagem na Vox Mundi.

Gustavo Iracema

Tradutor. Trabalha no setor de Localização na CrunchyRoll. 

Ficha técnica

Produção e edição: Matheus Marcolino.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Trilha sonora tema: Paulo Gama

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari

Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini

 

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3 months ago
59 minutes 46 seconds

Escafandro
144: A mãe de todas as dores

Este episódio de podcast conta como é a vida de alguém que precisa lidar com a cefaleia em salvas, doença crônica rara que causa uma das maiores dores que um humano pode sentir.

Quando alguém visita um pronto socorro se queixando de dor, é comum que os profissionais de saúde peçam para que o paciente tente mensurar o tamanho dessa dor. Apesar de ser difícil classificar a intensidade de dor numa escala de números ou de cores, existem dores intensas ao ponto de atingirem o nível máximo. Esse é o caso da cefaleia em salvas.

Essa dor de cabeça é rara (atinge cerca de 0,1% das pessoas) e causa um sofrimento inigualável: algumas pacientes já relataram que a cefaleia em salvas supera a dor do parto. Além disso, não é incomum que pensamentos suicidas surjam durante os períodos de crise, que podem durar até um mês.

Mas a característica mais intrigante da cefaleia em salvas não é a intensidade da dor, e sim a frequência. Depois do período de crise, ela desaparece completamente. Alguns tentam esquecer que ela existe. O problema é que depois de algum tempo adormecida, ela volta com força. E o ciclo se repete.

Mergulhe mais fundo

Escuta Essa: Dor - link para o episódio

Hypothalamic activation in cluster headache attacks

Episódios relacionados

#127: Larissa contra as bactérias

#107: Dr. Oscar e o menino que precisava enxergar

#92: Quando a Covid não vai embora

Entrevistados do episódio

Danilo Silvestre

Filósofo e podcaster. É apresentador dos podcasts Bola Presa, Escuta Essa, Pouco Pixel e Debate de Bolso.

Maria Eduarda Nobre

Médica neurologista especialista em cefaleia em salvas. É doutora em neurologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), membra da Academia Brasileira de Neurologia, da Sociedade Brasileira de Neurologia e da International Headache Society.

Ficha técnica

Produção e edição: Matheus Marcolino.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Trilha sonora tema: Paulo Gama

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari

Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini

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3 months ago
58 minutes 10 seconds

Escafandro
143: Sob a sombra de Israel

Este episódio de podcast busca entender como Israel, um estado que foi criado em resposta a um dos maiores genocídios da história, assumiu para si o papel de genocida; e como o lobby sionista justifica o massacre em Gaza, persegue críticos e impacta judeus e palestinos em todo o mundo.

O Holocausto foi um dos maiores genocídios da história da humanidade. Não só pela quantidade de pessoas mortas, mas também porque porque ele envolveu um sistema industrial massivo de assassinato. Multidões colocadas em trens e caminhões, levadas para campos de concentração, depois mortas em câmaras de gás e queimadas em fornalhas.

É comum acreditar que nada se compara ao Holocausto. No século 21, porém, não existe nada tão parecido com o Holocausto quanto o massacre que Israel vem promovendo na Faixa de Gaza. Pessoas de uma mesma raça presas, passando fome, sendo sistematicamente exterminadas - tudo isso com o apoio de potências globais, que fecham os olhos para os crimes cometidos em nome de uma ideologia: o sionismo.

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Marxismo e judaísmo: história de uma relação difícil (link para compra)

Episódios relacionados

#52: A Guerra de Mohsen

#142: Heil Trump

Entrevistados do episódio

Bruno Huberman

Professor do curso de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), vice-líder do Grupo de Estudos sobre Conflitos Internacionais (GECI/PUC-SP) e pesquisador do Instituto Nacional de Estudos de Ciência e Tecnologia para o estudo dos Estados Unidos (INCT-Ineu).

Reginaldo Nasser

Chefe do Departamento de Relações Internacionais da PUC-SP, coordenador do Grupo de Estudos sobre Conflitos Internacionais (GECI-PUC), e professor do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas (PUC/UNESP/Unicamp).

Arlene Clemesha

Doutora em história, professora de História Árabe na na Universidade de São Paulo (USP). Diretora do Centro de Estudos Palestinos e vice-coordenadora do programa de pós-graduação em História Econômica da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas (FFLCH-USP).

Michel Schlesinger

Rabino brasileiro radicado em Nova York, nos Estados Unidos. Atuou por mais de 20 anos na Congregação Israelita Paulista (CIP).

Ficha técnica

Produção e edição: Matheus Marcolino.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Trilha sonora tema: Paulo Gama

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari

Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini

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4 months ago
1 hour 21 minutes 6 seconds

Escafandro
142: Heil Trump

Neste episódio de podcast apontamos as semelhanças e diferenças entre Donald Trump e Adolf Hitler,  e comparamos o início de seus respectivos governos.

Após a derrota na Primeira Guerra Mundial, a Alemanha se viu completamente destruída. A república recém-criada teve de enfrentar uma hiperinflação e múltiplas tentativas de golpe de Estado.

Nesse contexto de crise política e de representação, surgiram grupos radicais de extrema direita. E o líder de um desses grupos, um homem que já soava ridículo para muitos, ascendeu ao poder prometendo fazer a Alemanha grande novamente. Ele passou a perseguir opositores e minoras, enfraqueceu as instituições, e definiu o inimigo número um do povo alemão: os judeus.

Quase 100 anos depois, os Estados Unidos elegeram como seu novo presidente um homem considerado ridículo por parte da nação e do mundo. Ele assumiu prometendo trazer o país de volta às glórias, vem perseguindo as instituições democráticas, e definiu que os imigrantes são o inimigo a ser derrotado na América.

A Alemanha de Hitler e os Estados Unidos de Trump tem muitas semelhanças, mas muitas diferenças também. É sobre isso o episódio 142 da Rádio Escafandro.

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Faces do Extremo: o Neofascismo nos EUA 1970-2010 (link para download)

Entrevistada do episódio

Tatiana Poggi

Doutora em história e professora de História Contemporânea na Universidade Federal Fluminense (UFF). Integra o Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas sobre Marx e o Marxismo (Niep-Marx), o Laboratório de História Econômico-Social (Polis) e a Rede Direitas História e Memória.

Episódios relacionados

#79: Os pobres de direita e o futuro da política

#126: O futuro (?) com Trump

#132: Bilionazis

#139: Manual prático para saída à esquerda

Ficha técnica

Edição: Matheus Marcolino.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Trilha sonora tema: Paulo Gama

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari

Produção, direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini



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4 months ago
57 minutes 1 second

Escafandro
141: Tchau, Rio

Este episódio explica como as milícias cresceram, evoluíram e se tornaram uma parte do que é o Rio de Janeiro, e analisa como isso se relaciona com o restante do Brasil.

Com a desculpa de combater a criminalidade durante os anos 60, policiais começaram a formar equipes para matar criminosos (ou supostos criminosos) das periferias e subúrbios. O primeiro destes grupos a se tornar conhecido foi a Scuderie Le Cocq, formada em 1964 por doze policiais que decidiram "fazer justiça" com as próprias mãos. A população gostou da ideia, e os grupos de extermínio cresceram.

Esses grupos, hoje conhecidos como milícias, evoluíram e se modificaram com o tempo. Hoje, o leque de serviços é maior, e matar deixou de ser a única atividade comercial. O dinheiro pode vir do monopólio do gás, da TV a cabo, e da segurança, por exemplo. Milicianos cobram taxas de comerciantes e até de moradores, e o não pagamento delas é motivo para a violência.

De acordo com levantamento feito pelo Instituto Fogo Cruzado e pelo Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (Geni/UFF), o número de áreas dominadas por milicianos cresceu 387% entre 2006 e 2021. Atualmente as milícias são o maior grupo criminoso do RJ, e são responsáveis por metade dos territórios sob controle do crime organizado. Não parece que há escapatória - a expansão pode até ir além do Rio.

Episódios relacionados

#30: Polícia pra quem?

#40: Mil dias de Marielle presente

#81: Sobre chacinas e milícias

Mergulhe mais fundo

Como nasce um miliciano: A rede criminosa que cresceu dentro do Estado e domina o Brasil (link para compra)

Entrevistados do episódio

Cecília Olliveira

Jornalista, pós graduada em Criminalidade e Segurança Pública pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Fundadora do Instituto Fogo Cruzado e cofundadora do The Intercept Brasil.

Coronel Adilson Paes de Souza

Tenente coronel da reserva da Policia Militar do Estado de São Paulo. Bacharel em direito, mestre em Direitos Humanos pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo. Autor do livro "O Guardião da Cidade".

Ficha técnica

Edição: Matheus Marcolino.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Trilha sonora tema: Paulo Gama

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari

Produção, direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini


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4 months ago
56 minutes 13 seconds

Escafandro
140: O sol é para poucos

Este episódio mergulha nas contradições de Balneário Camboriú, cidade conhecida por seus arranha-céus milionários, pela ostentação e pela desigualdade.

Localizada no litoral catarinense, Balneário Camboriú foi apelidada de "Dubai brasileira". A cidade tem o metro quadrado mais caro do Brasil, forte presença de milionários, e é um dos destinos mais procurados pelos turistas do centro oeste do país.

O luxo é o padrão em Balneário, e a ostentação não só é permitida como faz parte do convívio social.

Congestionamento de carros importados para chegar a uma igreja evangélica, milionários que contratam mergulhadores para resgatar iPhones e médicos oferecendo harmonização íntima em outdoors são algumas das situações inusitadas que a jornalista Marie Declerq encontrou nos cinco dias que passou na cidade.

Ao mesmo tempo, os edifícios de mais de 200 metros de altura encobrem a luz do sol - e uma desigualdade ferrenha. Enquanto Balneário Camboriú ocupa o segundo lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Santa Catarina, Camboriú, a cidade vizinha onde vivem muitos trabalhadores do balneário, registra apenas o 169º lugar.

Este episódio de podcast faz um perfil da "Dubai brasileira", a cidade favorita dos milionários e dos corretores de imóveis, onde a luz do sol não é para todos.

Episódios relacionados

#51: Coração rico bate mais tempo

Entrevistados do episódio

⁠Eduardo Zanatta⁠

Vereador em Balneário Camboriú pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Mestre em planejamento territorial pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

Marisa Zanoni

Doutora em Educação, pedagoga e professora universitária. Ex-vereadora e ex-candidata à prefeita de Balneário Camboriú.

⁠Guilherme Pilger⁠

Corretor de imóveis de luxo em Balneário Camboriú.

Ficha técnica

Produção e reportagem: Marie Declercq

Edição: Matheus Marcolino.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Trilha sonora tema: Paulo Gama

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari

Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini



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5 months ago
1 hour 5 minutes 38 seconds

Escafandro
139: Manual prático para saída à esquerda

Este episódio analisa possíveis saídas para o campo democrático diante do avanço da extrema-direita no Brasil e no mundo.

O avanço da extrema-direita com tendências autoritárias tem causado perplexidade no campo democrático, em especial, nos setores mais progressistas. Forças políticas tradicionalmente associadas à esquerda parecem incapazes de se opor de maneira eficiente e duradoura ao avanço de figuras como Donald Trump, Nayib Bukele e Jair Bolsonaro.

Para tentar entender o que está por trás desse fenômeno e quais são as saídas para os setores democráticos e de esquerda, conversamos com quatro analistas políticos dividimos o episódio em três partes.

Na primeira, são apresentados alguns dos fatores que que ajudaram a extrema direita a se estabelecer. Na segunda, o foco é na criação de um sistema paralelo de comunicação e no uso da desinformação como arma. E, na última, são apresentadas propostas para o futuro da esquerda e a manutenção da democracia.


Mergulhe mais fundo

⁠Menos Marx, mais Mises: O liberalismo e a nova direita no Brasil (link para compra)

⁠⁠Limites da democracia: De junho de 2013 ao governo Bolsonaro (link para compra)⁠

O pobre de direita: A vingança dos bastardos (link para compra)


Episódios relacionados

#71: Por que votam no mito?

#79: Os pobres de direita e o futuro da política

#126: O futuro(?) com Trump


Entrevistados do episódio

⁠Jessé Souza⁠

Sociólogo e escritor. Autor de livros como "A elite do atraso" e "O pobre de direita: A vingança dos bastardos".

Marcos Nobre

Cientista político, professor do departamento de filosofia da Unicamp e pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). Autor de "Limites da Democracia", "Como nasce o novo" e "Imobilismo em movimento".

⁠Isabela Kalil⁠

Antropóloga, professora de Ciência Política na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) e coordenadora do Observatório da Extrema Direita.

⁠Camila Rocha⁠

Doutora em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP), diretora científica do Centro para Imaginação Crítica (CCI) do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). Finalista do Prêmio Jabuti com o livro "Menos Marx mais Mises. O liberalismo e a nova direita no Brasil".


Ficha técnica

Produção e edição: Matheus Marcolino.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Trilha sonora tema: Paulo Gama

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari

Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini

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5 months ago
1 hour 16 minutes 12 seconds

Escafandro
138: Sobre jornalistas e torturadores

Este episódio de podcast é uma conversa com a jornalista e escritora Juliana Dal Piva, gravada no Festival Literário Internacional de Poços de Caldas (Flipoços), em maio de 2025.

Entre os temas da conversa estão os desafios de se entrevistar torturadores, o que se sabe hoje sobre o assassinato e a ocultação do corpo de Rubens Paiva, e como o retorno desse caso aos holofotes impacta as tentativas de responsabilizar militares torturadores e assassinos, que até hoje seguem impunes.

Mergulhe mais fundo

⁠Crime Sem Castigo (link para compra)⁠

Entrevistada do episódio

Juliana Dal Piva

Jornalista e escritora. Apresentadora do podcast A Vida Secreta de Jair e autora dos livros "O Negócio do Jair" e "Crime Sem Castigo".


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6 months ago
1 hour 18 minutes 32 seconds

Escafandro
137: Os segredos psicodélicos da Jurema Sagrada

Este episódio fala sobre a Jurema, uma planta alucinógena que originou uma religião indígena e que pode revolucionar o tratamento da depressão. 

Na seiva da Jurema corre uma substância chamada N, N-dimetiltriptamina - a DMT, que acredita-se ser uma das responsáveis pelos nossos sonhos. Ela também está presente na ayahuasca, que, quando ingerida, pode provocar alucinações.

A Jurema, porém, vai muito além do seu potencial alucinógeno e se diferencia de outras plantas parecidas. Ela é a protagonista de uma religião ancestral, que se misturou a cultos de matriz africana e passou anos escondida.

Neste episódio de podcast, falamos sobre como uma substância psicodélica, que tem o potencial de revolucionar o tratamento de depressão, deu origem a um conjunto de crenças e rituais que se constituem numa das religiões mais brasileiras que existem.

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⁠A Ciência Encantada de Jurema (link para compra)⁠

Entrevistados do episódio

⁠Marcelo Leite⁠

Jornalista de ciência e ambiente, colunista da Folha de S. Paulo, autor de “Psiconautas - Viagens com a Ciência Psicodélica Brasileira”.

⁠Luiz Assunção⁠

Doutor em antropologia e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 

⁠Draulio Araujo⁠

Professor do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Sua atuação é focada nos estudos de alteração de consciência provocados pela ayahuasca e o potencial da substância como antidepressivo.

⁠Rodrigo Grünewald⁠

Antropólogo e professor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Autor do livro "Jurema".

Ficha técnica

Produção e edição: Matheus Marcolino.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Trilha sonora tema: Paulo Gama

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari

Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini

Cânticos entoados por: Joanah Flor e Thulny Fulni-ô

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6 months ago
1 hour 9 minutes 21 seconds

Escafandro
136: Quer apostar?

Este episódio mergulha no universo das apostas esportivas e tenta entender o fenômeno das bets no Brasil. 

As bets foram eleitas pela opinião pública como uma das grandes vilãs do Brasil. De acordo com o Banco Central, beneficiários do Bolsa Família depositaram R$3 bilhões em casas de apostas somente em agosto de 2024. Foram 5 milhões de pessoas apostando, 10% das mais de 50 milhões beneficiadas pelo programa.

Os números são alarmantes, e, ao menos desde 2018, as casas de aposta vêm ganhando muito dinheiro dentro do nosso país. Apesar disso, a discussão sobre o mercado de apostas no Congresso e na sociedade civil pouco avançou desde 2018, quando as apostas foram legalizadas em território nacional.

Se 80% dos apostadores ficam no prejuízo, por que tantos seguem apostando? Como o Brasil, de acordo com pesquisa da H2 Gambling Capital, se tornou o sétimo maior mercado de apostas no planeta?

Neste episódio de podcast, fazemos um mergulho no universo das apostas esportivas, e buscamos entender o porquê de os humanos se interessarem por apostas.

Mergulhe mais fundo

⁠Em busca de mais excitação: reflexões acerca das apostas esportivas (link para o artigo)⁠

Entrevistados do episódio

⁠Fernando Resende Cavalcante⁠

Doutorando em educação física pela Universidade de Brasília (UNB). Autor do artigo "Em busca de mais excitação: reflexões acerca das apostas esportivas".

⁠Daniel Leite⁠

Apostador esportivo profissional. Criador do "Guia das Apostas".

Ficha técnica

Produção e edição: Matheus Marcolino.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Trilha sonora tema: Paulo Gama

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini

 


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7 months ago
56 minutes 56 seconds

Escafandro
135: Neide Rigo contra o kiwi-banana

Este episódio parte de golpes com frutas inexistes e ataques a hortas urbanas para mergulhar na nossa relação com aquilo que comemos.

O Mercado Municipal de São Paulo já foi um importante entreposto de alimentados da cidade. Hoje, sobrevive como marco arquitetônico e também como armadilha para turistas que caem no conto do sanduíche de mortadela ou na lábia dos vendedores de fruta que cobram preços proibitivos.

A partir de uma incursão neste espaço, a jornalista de gastronomia Priscila Pastre investiga como o golpe da fruta do mercadão se relaciona com ataques a uma horta urbana. E reponde o que, afinal, é o famigerado kiwi-banana.


Mergulhe mais fundo

Comida Comum – Neide Rigo (Link para compra)


Entrevistados do episódio

Luiz Fernando Revers

Doutor em Ciências Biológicas e pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).


Neide Rigo

Nutricionista, agricultora urbana e escritora.


Ficha técnica

Reportagem: Priscila Pastre

Produção e apoio de edição: Matheus Marcolino.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Trilha sonora tema: Paulo Gama

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini


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7 months ago
1 hour 6 minutes 34 seconds

Escafandro
134: Los golpistas fujones

Este episódio acompanha a viagem de um repórter para a Argentina, em busca dos golpistas de 8 de janeiro.

Este episódio acompanha a viagem de um repórter para a Argentina, em busca dos golpistas de 8 de janeiro.

Dois anos após a tentativa de golpe em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023, o gabinete do ministro Alexandre de Moraes divulgou que 898 pessoas foram responsabilizadas criminalmente pelos atentados contra a democracia. Dos condenados, 371  tiveram penas com restrição de liberdade.

O problema é que só pouco mais da metade deles foram presos, enquanto o restante está na condição de foragido da justiça. A Argentina, governada pelo extremista de direita Javier Milei, é o destino favorito.

E apesar de um juiz argentino já ter acatado o pedido do Brasil e emitido mandatos de prisão contra boa parte desses foragidos, apenas cinco foram presos.

Neste episódio de podcast, fruto da parceria entre a Rádio Escafandro e o The Intercept Brasil, o repórter Paulo Motoryn viaja à Argentina para fazer o que a polícia de Milei não tem sido capaz: encontrar os golpistas condenados pelo 8 de janeiro.

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#109 - General bom, general mau

#129 - Os generais salvaram a pátria?

Entrevistados do episódio

Rafael Mafei

Advogado e professor de direito da Universidade de São Paulo (USP) e da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Autor do livro “Como remover um presidente: história e prática do impeachment no Brasil".

Ficha técnica

Reportagem em Buenos Aires: Paulo Motoryn

Captação de áudio em Buenos Aires: Anita Pouchard Serra

Produção e apoio de edição: Matheus Marcolino.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Trilha sonora tema: Paulo Gama

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini

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8 months ago
1 hour 4 minutes 46 seconds

Escafandro
133: Inteligência artificial artificial

Este episódio fala sobre como a narrativa do apocalipse pelas máquinas serve de cortina de fumaça pra ocultar problemas reais e imediatos trazidos pela popularização da inteligência artificial.

Nos últimos anos, cientistas de renome, políticos, jornalistas e até os próprios desenvolvedores de programas como o Chat GPT têm alertado para os riscos de longo prazo da IA. Para um futuro em que as máquinas vão ser mais inteligentes do que os humanos, o que pode gerar todo o tipo de catástrofe, sendo a aniquilação da nossa espécie, a pior delas.

Ao mesmo tempo, quem de fato estuda os avanços e os problemas trazidos pela inteligência artificial, costuma ter uma visão diferente. Por um lado, refuta a ideia de que os programas de IA, da forma como estão sendo desenvolvidos hoje, possam evoluir pra se tornar tão inteligentes, ou até mais inteligentes do que os humanos.

Por outro, argumentam que a popularização desses programas já causa uma série de problemas, concretos e atuais, que precisam ser enfrentados o quanto antes.

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90: Era uma vez um Google bonzinho

96: Trabalhadores do futuro não sangram

132: Bilionazis

Mergulhe mais fundo

⁠A proteção coletiva dos dados pessoais no Brasil: vetores de interpretação⁠


⁠Desmistificando a inteligência artificial - Dora Kaufman (link para compra)⁠Nexus: Uma breve história das redes de informação, da Idade da Pedra à inteligência artificial - Yuval Noah Harari (link para compra)


A descrição do teste do GPT-4 (em inglês)


Entrevistados do episódio


Dora Kaufman

Jornalista, pós-doutora em impactos sociais da inteligência artificial, e professora  da PUC-SP. Autora dos livros "A inteligência artificial irá suplantar a inteligência humana?" e "Desmistificando a inteligência artificial".


Rafael Zanatta

Pesquisador de direito digital e diretor da Data Privacy Brasil. Mestre e Doutor pela USP e Pesquisador de Pós-Doutorado em filosofia e teoria geral do direito pela USP. Autor do livro “A proteção coletiva dos dados pessoais no Brasil: vetores de interpretação”

Matheus Viana Braz

Psicólogo e professor do Departamento de Psicologia da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Autor dos livros "Trabalho, Sociologia Clínica e Ação: alternativas à individualização do sofrimento" e "Paradoxos do Trabalho: as faces da insegurança, da performance e da competição".

Ficha técnica

Produção e apoio de edição: Matheus Marcolino.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Trilha sonora tema: Paulo Gama

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini


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8 months ago
1 hour 10 minutes 15 seconds

Escafandro
132: Bilionazis

Elon Musk chocou o mundo durante um evento comemorativo da segundae vitória de Donald Trump. Por duas vezes, o homem mais rico do planeta levantou seu braço à frente do corpo e na altura da cabeça - uma saudação que ficou famosa por sua ligação com o nazismo.

Trump, que se elegeu com um discurso de extrema-direita mais acentuado do que em seu primeiro governo, deu "as chaves da Casa Branca" a Elon Musk. Além do dono da Tesla e da SpaceX, outros bilionários agora lideram departamentos decisivos do governo dos Estados Unidos, e interferem politicamente em todo o mundo.

E muitos desses bilionários compartilham mais do que a proximidade com o poder. Da busca pela vida eterna à colonização de Marte, passando pela ideia de que o mundo tem de ser governado por homens fortes e que esses homens têm a obrigação de passar seus genes adiante numa prole numerosa. 

Este episódio de podcast fala sobre como parte dos bilionários compartilha uma ideologia comum que muitos chamam de Iluminismo das Trevas. E sobre como essa ideologia se aproxima do fascismo.

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42: A vida, o universo e tudo o mais

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Elon Musk - por Walter Isaacson (link para compra)

Entrevistados do episódio

Tatiana Poggi

Doutora em história e professora de História Contemporânea na Universidade Federal Fluminense (UFF). Integra o Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas sobre Marx e o Marxismo (Niep-Marx), o Laboratório de História Econômico-Social (Polis) e a Rede Direitas História e Memória.

Reinaldo José Lopes

Jornalista especializado em biologia e arqueologia, autor de livros de divulgação científica, e colunista da Folha de S. Paulo.

Ficha técnica

Produção e apoio de edição: Matheus Marcolino.

Mixagem de som: Vitor Coroa.

Trilha sonora tema: Paulo Gama

Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.

Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini


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9 months ago
1 hour 16 minutes 43 seconds

Escafandro
Em cada episódio, uma investigação jornalística. Com uma hora de duração, os episódios são um mosaico de entrevistas inéditas, gravações em campo e áudios de arquivo, costurados pela narração do jornalista Tomás Chiaverini. Os temas são os mais variados e a abordagem é sempre profunda, irreverente e inusitada.