
Neste episódio do podcast F(r)icções, o pesquisador Márcio Andrade entrevista o cineasta Allan Ribeiro, cujos filmes borram as fronteiras entre o documentário e a ficção, o íntimo e o coletivo, a imagem e o gesto.
A partir de encontros com artistas, performers e personagens reais – como no curta O Clube (2014) ou nos longas Esse amor que nos consome (2012) e Mais do que eu possa me reconhecer (2015) – Allan constrói um cinema em que o autor é também cúmplice e personagem.
Conversamos sobre os modos de escrita de si presentes em sua filmografia, atravessando temas como performance, autorrepresentação, envelhecimento, amizade, fabulação e invenção.
Em destaque, discutimos ainda seus filmes mais recentes O dia da posse (2021), Eu fui assistente de Eduardo Coutinho (2023) e seu projeto sobre a passagem de Madonna pelo Brasil, que colaboram para pensarmos a autoficção como gesto compartilhado de fabulação do real.
_________________________
Roteiro e Apresentação – Márcio Andrade
Entrevistado – Allan Ribeiro
Edição – Priscila Nascimento
Produção – Janaína Guedes
Coordenação Geral – Márcio Andrade
Realização – Combo Multimídia
Incentivo – Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura