Neste episódio, o editor-chefe da F(r)icções, Márcio Andrade, recebe o pesquisador espanhol Efrén Cuevas, uma das principais referências mundiais no estudo do documentário autobiográfico, dos filmes de família e do arquivo doméstico.
A conversa atravessa a obra de três cineastas fundamentais — Alan Berliner, Ross McElwee e Jonas Mekas — para pensar como a vida íntima, os gestos cotidianos e a memória familiar se transformam em matéria cinematográfica.
Cuevas revisita o papel das imagens caseiras, o surgimento do filme-diário, a força dos registros pessoais como disputa de sentido histórico e o conceito de “documentário micro-histórico”, que propõe que grandes transformações podem ser percebidas nos pequenos detalhes das vidas comuns.
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Roteiro e Apresentação - Márcio Andrade
Edição - Priscila Nascimento
Produção - Janaína Guedes
Coordenação Geral - Márcio Andrade
Realização - Combo Multimídia
Incentivo - Lei Paulo Gustavo – Edital Geraldo Pinho (Prefeitura do Recife)
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Referências
Cuevas, Efrén y Carlos Muguiro (eds.), El hombre sin la cámara. El cine de Alan Berliner / The Man without the Movie Camera: The Cinema of Alan Berliner, Ediciones Internacionales Universitarias, Madrid, 2002.
Cuevas, Efrén, “The Immigrant Experience in Jonas Mekas’s Diary Films: A Chronotopic Análisis of Lost, Lost, Lost”, Biography, vol. 29, n. 1, winter 2006, pp. 55-73.
_____________ (ed.), La casa abierta. El cine doméstico y sus reciclajes contemporáneos, Colección Textos Documenta, Ocho y Medio, Madrid, 2010.
_____________. Cycles of Life: El cielo gira and Spanish Autobiographical Documentary. In: LEBOW, Alisa (org.). The Cinema of Me: The Self and Subjetivity in First Person Documentary. New York: Columbia University Press, 2012.
_____________. Home Movies as Personal Archives in Autobiographical Documentaries. Studies in Documentary Film, vol. 17, n. 1, 2013, pp. 17–29
Neste episódio, o editor-chefe da F(r)icções, Márcio Andrade, mergulha na obra e no pensamento de André Medeiros Martins, performer, ator e autoficcionista que investiga o corpo, o desejo e a pornografia como dispositivos de criação.
Partindo de filmes como “Alfredo não gosta de despedidas” e “Alfabeto Sexual”, discutimos como práticas íntimas, rituais performativos e registros cotidianos transformam-se em narrativas capazes de questionar limites entre documentário, ficção, exposição e fabulação.
A conversa atravessa temas como nudes, selfies, escrita de si, pornografia online, performance, memória familiar e a potência do corpo como método de pesquisa e invenção artística. Um episódio para quem deseja refletir sobre o íntimo como acontecimento político, estético e existencial.
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Roteiro e Apresentação - Márcio Andrade
Edição - Priscila Nascimento
Produção - Janaína Guedes
Coordenação Geral - Márcio Andrade
Realização - Combo Multimídia
Incentivo - Lei Paulo Gustavo – Edital Geraldo Pinho (Prefeitura do Recife)
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Referências
BRASIL, André. Formas de vida na imagem: daindeterminação à inconstância. In Revista FAMECOS, v. 17, nº 3, set/dez 2010,pp. 190-198.
SIBILIA, Paula. La espectacularización del yo. Elmonitor de la Educación. Buenos Aires, p.34 - 37, 2008
ODIN, Roger (org). Le film de famille: usage privé,usage public. Paris: Méridiens Klincksieck, 1995.
FELDMAN,Ilana. Jogos de cena: Ensaios sobre o documentário brasileiro contemporâneo.Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação daEscola de Comunicação e Artes - ECA, Universidade de São Paulo – USP. SãoPaulo, 2012. 162p.
SILVA, Mariana Duccini. Ponto de vista a(u)torizado:composições de autoria no documentário brasileiro contemporâneo. Tese(Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Escola deComunicação e Artes - ECA, Universidade de São Paulo – USP. São Paulo, 2013.239p.
Neste episódio do podcast F(r)icções, o pesquisador Márcio Andrade entrevista o cineasta Allan Ribeiro, cujos filmes borram as fronteiras entre o documentário e a ficção, o íntimo e o coletivo, a imagem e o gesto.
A partir de encontros com artistas, performers e personagens reais – como no curta O Clube (2014) ou nos longas Esse amor que nos consome (2012) e Mais do que eu possa me reconhecer (2015) – Allan constrói um cinema em que o autor é também cúmplice e personagem.
Conversamos sobre os modos de escrita de si presentes em sua filmografia, atravessando temas como performance, autorrepresentação, envelhecimento, amizade, fabulação e invenção.
Em destaque, discutimos ainda seus filmes mais recentes O dia da posse (2021), Eu fui assistente de Eduardo Coutinho (2023) e seu projeto sobre a passagem de Madonna pelo Brasil, que colaboram para pensarmos a autoficção como gesto compartilhado de fabulação do real.
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Roteiro e Apresentação – Márcio Andrade
Entrevistado – Allan Ribeiro
Edição – Priscila Nascimento
Produção – Janaína Guedes
Coordenação Geral – Márcio Andrade
Realização – Combo Multimídia
Incentivo – Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura
Neste episódio do podcast F(r)icções, o pesquisador Márcio Andrade entrevista o pesquisador João Pedro Pinho, que analisa o fenômeno das séries semiautobiográficas como expressão das novas formas de escrita de si nas narrativas televisivas contemporâneas.
Em diálogo com obras como I May Destroy You, Better Things, Girls, Louie, Seinfeld e Master of None, a conversa percorre os territórios híbridos da autoficção, explorando as fronteiras entre o vivido e o encenado, o íntimo e o coletivo.
João propõe o conceito de “semiautobiografias ultrapersonalistas” para descrever um conjunto de produções em que autoras e autores constroem versões ficcionais de si mesmos, tensionando as noções de autoria, identidade e autenticidade.
A partir de um mapeamento que identificou mais de 90 séries semiautobiográficas produzidas entre 2000 e 2020, João analisa como o gênero da dramédia se tornou um espaço privilegiado para experimentações narrativas, especialmente com o esgarçamento da sitcom tradicional.
O episódio também reflete sobre a crescente contaminação entre ficção e documentário, apontando para obras como O Ensaio, de Nathan Fielder, e How to with John Wilson, que radicalizam a performatividade do “eu” em contextos não ficcionais, pensando a autoficção como linguagem do risco e da hesitação.
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Roteiro e Apresentação – Márcio Andrade
Entrevistado – João Pedro Pinho
Edição – Priscila Nascimento
Produção – Janaína Guedes
Coordenação Geral – Márcio Andrade
Realização – Combo Multimídia
Incentivo – Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura
Neste episódio do podcast F(r)icções, o pesquisador Márcio Andrade entrevista Abiniel Nascimento, artista que compartilha sua trajetória poética e política com os arquivos, a memória e a arte contemporânea.
A conversa atravessa suas vivências na zona rural de Carpina, onde os álbuns de fotografia da avó serviram como um primeiro campo de fabulação, e alcança seus trabalhos mais recentes, que tensionam os limites do que pode ser considerado documento, história, prova, presença.
Ao longo do episódio, acompanhamos como sua formação em museologia provocou rupturas e ressignificações: o arquivo, que antes parecia neutro e objetivo, passa a ser questionado em sua função colonial de apagar, domesticar e silenciar.
Abiniel narra o surgimento de obras como Exercício de Arquivo e Aracá, em que a memória aparece menos como registro e mais como experiência encarnada, gesto performativo, reverberação ancestral. Fabulação, silêncio, apagamento, presença.
Em diálogo com pensadores como Georges Didi-Huberman, este episódio propõe pensar os arquivos não como repositórios fechados, mas como territórios em disputa, campos de força, imagens que tremem.
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Roteiro e Apresentação – Márcio Andrade
Entrevistado/a – Abiniel Nascimento
Edição – Priscila Nascimento
Produção – Janaína Guedes
Coordenação Geral – Márcio Andrade
Realização – Combo Multimídia
Incentivo – Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura
Neste episódio do podcast F(r)icções, o pesquisador Márcio Andrade conversa com a pesquisadora Hanna Esperança sobre sua investigação acerca das cineastas brasileiras que, desde os anos 1980, vêm inscrevendo suas histórias pessoais, afetivas e familiares no campo do documentário.
O ponto de partida é a obra da realizadora nipo-brasileira Olga Futemma, mas a conversa se expande para um olhar crítico sobre os modos de narrar o país a partir da primeira pessoa — um gesto que desestabiliza as lógicas tradicionais do documentário social.
Entre relatos de pesquisa e atravessamentos pessoais, Hanna narra o percurso que a levou a esse campo: da experiência como realizadora do curta ViajoSola ao mergulho nos filmes e roteiros não filmados de Olga Futemma.
Com referências a filmes como Meninas de um outro tempo (1983, Maria Inês Villares), Um Passaporte Húngaro (2001, Sandra Kogut), Os dias com ele (2013, Maria Clara Escobar) e os curtas Retratos de Hideko (1981) e Chá Verde e Arroz (1989), ambos de Olga Futemma, o episódio destaca os modos de enunciação construídos por mulheres cineastas e defende o íntimo como ponto de encontro entre disputas políticas e estéticas.
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Roteiro e Apresentação – Márcio Andrade
Entrevistada – Hanna Esperança
Edição – Priscila Nascimento
Produção – Janaína Guedes
Coordenação Geral – Márcio Andrade
Realização – Combo Multimídia
Incentivo – Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura
Neste episódio do podcast F(r)icções, o pesquisador Márcio Andrade entrevista com o cineasta, quadrinista, educador e pesquisador Chico Lacerda, que revisita as múltiplas formas de inscrição da primeira pessoa em suas obras audiovisuais e gráficas.
Em diálogo com os filmes experimentais de Su Friedrich e com as HQs autobiográficas de Alison Bechdel, Lacerda compartilha suas estratégias para tensionar memórias íntimas e coletivas a partir de uma perspectiva dissidente.
A conversa gira em torno do curta Virgindade (2015), em que o diretor narra, em voz própria, episódios de sua infância e adolescência ligados à descoberta do desejo homoafetivo, articulando relatos pessoais a imagens documentais da cidade do Recife.
O episódio também aborda a trilogia em quadrinhos Fim de Tarde, publicada pelo selo O Grito! HQ, na qual Chico se debruça sobre as tensões entre autodescoberta, sexualidade e aceitação familiar, recriando um mesmo universo de lembranças sob outro regime de linguagem.
Entre reflexões sobre estética, política e linguagem, o episódio destaca o papel das escritas de si como ferramentas de partilha e como práticas que desafiam normas de representação.
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Roteiro e Apresentação – Márcio Andrade
Entrevistado – Chico Lacerda
Edição – Priscila Nascimento
Produção – Janaína Guedes
Coordenação Geral – Márcio Andrade
Realização – Combo Multimídia
Incentivo – Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura
Neste episódio do podcast F(r)icções, o pesquisador Márcio Andrade entrevista a comunicadora, artista, pesquisadora e mãe Luz Mariana Blet, que compartilha sua trajetória marcada pela articulação entre arte, ativismo e pesquisa, com especial atenção às práticas autoetnográficas desenvolvidas em contextos periféricos.
A partir de sua experiência com o Coletivo Crua, criado em 2013 no Rio de Janeiro, Luz reflete sobre o cinema como escrita de si e de seus territórios, pensando um cinema de rua, de encruzilhada, que nasce do desejo de comunicar e fabular a partir da experiência negra e periférica.
O curta Onã, realizado pelo coletivo, torna-se ponto de partida para discutir os atravessamentos entre memória, religiosidade, oralidade e performance como potência estética e política. Já no contexto do doutorado em Antropologia Social (UFSC), Luz participa da criação do Coletivo Panelinha e do filme É Preciso Aprender a Voltar para Casa, que articula performance, ancestralidade e etnografia como formas de narrar o reencontro de um homem negro com sua história e com os objetos de memória da diáspora.
A conversa percorre os caminhos da escrevivência, da etnoficção e da etnofabulação como gestos que insurgem contra as lógicas hegemônicas de saber e representação.
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Roteiro e Apresentação – Márcio Andrade
Entrevistada – Luz Mariana Blet
Edição – Priscila Nascimento
Produção – Janaína Guedes
Coordenação Geral – Márcio Andrade
Realização – Combo Multimídia
Incentivo – Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura
Neste episódio do podcast F(r)icções, o pesquisador Márcio Andrade conversa com a artista visual, realizadora e diretora de arte Lia Letícia, que compartilha suas práticas e atravessamentos criativos no campo expandido das imagens de si.
A conversa parte de sua trajetória marcada por trânsitos entre linguagens (da performance à videoarte, da direção de arte ao cinema experimental) para abordar como seus trabalhos articulam corpo, memória e arquivo como territórios de invenção e disputa.
A partir dos filmes Thyniá (2019) e Mar de Dentro (2021), Lia Letícia propõe um cinema que tensiona os modos hegemônicos de narrar a história, recombinando imagens de arquivo, textos coloniais, vozes negras e indígenas e experiências racializadas.
Fabulação, escuta e errância são os princípios de uma linguagem que se recusa ao fechamento e que assume a indisciplina como força política e poética. Sua obra, como discutido no episódio, se aproxima do gesto de cineastas como Rithy Panh e Rodrigo Ribeiro, ao transformar a ausência dos corpos, das vozes, das imagens apagadas em matéria sensível para um cinema de evocação crítica._____________________________
Roteiro e Apresentação – Márcio Andrade
Entrevistada – Lia Letícia
Edição – Priscila Nascimento
Produção – Janaína Guedes
Coordenação Geral – Márcio Andrade
Realização – Combo Multimídia
Incentivo – Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura
Neste episódio do podcast F(r)icções, o pesquisador Márcio Andrade conversa com a pesquisadora e realizadora Carolina Gonçalves sobre as potências criativas da ausência no cinema autobiográfico.
A partir de sua trajetória entre a prática artística e a pesquisa acadêmica, Carolina compartilha o processo de construção de sua tese de doutorado, que articula memória, luto e imagens de arquivo no filme-ensaio. Em meio à descoberta de um rolo de Super-8 que não revela as imagens esperadas de seu pai falecido, emerge a pergunta que guia sua investigação: o que fazer diante da imagem que falta?
Ao longo da conversa, discutimos como a linguagem do ensaio permite lidar com fragmentos, lacunas e hesitações, transformando a falta em gesto de criação. Carolina comenta também sua análise de filmes como Histórias que Contamos (2012, Sarah Polley), Coração de Cachorro (2015, Laurie Anderson) e Teatro de Guerra (2018, Lola Arias), refletindo sobre fabulação, subjetividade e os atravessamentos entre ficção, documentário e autobiografia.
Entre vozes, arquivos e afetos, o episódio propõe o ensaio como um modo de escutar o que ainda não tem forma — e de habitar o intervalo entre o visível e o invisível.
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Roteiro e Apresentação – Márcio Andrade
Entrevistada – Carolina Gonçalves
Edição – Priscila Nascimento
Produção – Janaína Guedes
Coordenação Geral – Márcio Andrade
Realização – Combo Multimídia
Incentivo – Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura
Neste episódio do podcast F(r)icções, o pesquisador Márcio Andrade entrevista a documentarista e pesquisadora Coraci Ruiz, que compartilha sua trajetória e suas experiências com o cinema de si, refletindo sobre as implicações éticas, estéticas e políticas do gesto de narrar a própria vida e a vida daqueles que estão ao redor.
A conversa atravessa duas linhas fundamentais da sua obra: o uso das cartas fílmicas como dispositivo de criação documental e a construção do documentário autobiográfico como prática relacional, como é o caso do longa Limiar (2020).
Coraci revisita seu percurso desde os primeiros experimentos com videocartas nos anos 2000 até a pesquisa acadêmica sobre documentários autobiográficos realizados por mulheres.
Ao tratar das cartas audiovisuais (como em Saudade: Videocartas para Cuba e Cartas para Angola), a autora explora a potência poética e dialógica dessas formas narrativas, entendendo-as como pontes entre sujeitos distantes, dispositivos de escuta e troca.
Já em Limiar, filme que acompanha o processo de transição de gênero de seu filho adolescente, a cineasta se lança numa travessia íntima e política, em que a câmera torna-se mediadora de afeto, descoberta e reinvenção.
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Roteiro e Apresentação – Márcio Andrade
Entrevistada – Coraci Ruiz
Edição – Priscila Nascimento
Produção – Janaína Guedes
Coordenação Geral – Márcio Andrade
Realização – Combo Multimídia
Incentivo – Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura
Neste episódio do podcast F(r)icções, o pesquisador Márcio Andrade parte de uma entrevista com o educador e pesquisador Gabriel Tonelo para refletir sobre as práticas autobiográficas no documentário a partir das obras de Ed Pincus e Ross McElwee.
Estes dois cineastas são figuras centrais na consolidação de uma linhagem intimista e reflexiva do cinema documental surgida no contexto da chamada Escola de Cambridge, nos Estados Unidos.
A conversa parte da trajetória acadêmica de Tonelo, que se dedicou a investigar a construção do olhar autobiográfico no cinema norte-americano, com foco nos modos de fabulação, presença e temporalidade que atravessam a obra desses diretores.
A partir de filmes como Diaries (1971–1976), de Pincus, e Sherman’s March (1986), Time Indefinite (1993) e Photographic Memory (2011), de McElwee, o episódio discute como esses autores transformaram o cotidiano em matéria cinematográfica, articulando memória, afetos, política e questões éticas em torno da exposição de si e dos outros.
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Roteiro e Apresentação – Márcio Andrade
Entrevistado – Gabriel Tonelo
Edição – Priscila Nascimento
Produção – Janaína Guedes
Coordenação Geral – Márcio Andrade
Realização – Combo Multimídia
Incentivo – Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura
Como parte do módulo Fabular do F(r)icções – Laboratório de Ensaios de Cinema, os participantes Elpidio Rocha (MG), Jenifer Sousa (PE), Marcelo César (PE), Michele Menezes (BA) e Milka Lacerda (PE) produziram um podcast que mergulha nas reflexões trazidas pelo curta ‘Meu Lugar no Mundo’ (PE), criado pelo Coletivo Erê Sankofa.
Neste episódio, o grupo discute as questões de identidade e pertencimento que permeiam a obra, revelando como ela dialoga com temas urgentes e suas experiências pessoais.
Ministrado pelo realizador, educador e pesquisador multimídia Márcio Andrade e pela cineasta, roteirista e editora de áudio Priscila Nascimento, o módulo Fabular explorou formatos de produção de conteúdo sobre cinema em podcast (como crítica, entrevista e documentário).
As atividades práticas envolveram as etapas de produção sonora (do roteiro à edição) e, ao longo dos encontros, os participantes foram criando seus próprios podcasts sobre curtas-metragens que integraram a programação da 9ª MARÉ - Mostra de Cinema Ambiental da Cidade do Recife.
Equipe F(r)icções
Idealização Geral - Márcio Andrade
Docentes (Módulo Fabular) - Márcio Andrade e Priscila Nascimento
Produção - Janaína Guedes
Coordenação Pedagógica - Amanda Ramos
Assessoria de Imprensa - Márcio Bastos
Edição de Materiais Gráficos - Rodrigo Sarmento
Edição de Vídeos - Letícia Barros
Motion Design - Arthur Carvalho
Acessibilidade (AD) - Túlio Rodrigues e Thaís Lima
Realização - Combo Multimídia
Incentivo - Funcultura
Como resultado do módulo Fabular do F(r)icções – Laboratório de Ensaios de Cinema, os participantes Antônio Jorge Valério (AP), Ixchel Freire (PE), Maria Clara Farias (PE), Paulo Leomil (MG) e Sávyo Fernandes (RN) produziram um podcast que analisa a delicadeza e os simbolismos presentes no curta-metragem ‘A Menina e o Pote’ (PE), dirigido por Valentina Homem.
No episódio, o grupo reflete sobre a narrativa do filme e questões como infância, ancestralidade e memórias.
Ministrado pelo realizador, educador e pesquisador multimídia Márcio Andrade e pela cineasta, roteirista e editora de áudio Priscila Nascimento, o módulo Fabular explorou formatos de produção de conteúdo sobre cinema em podcast (como crítica, entrevista e documentário).
As atividades práticas envolveram as etapas de produção sonora (do roteiro à edição) e, ao longo dos encontros, os participantes foram criando seus próprios podcasts sobre curtas-metragens que integraram a programação da 9ª MARÉ - Mostra de Cinema Ambiental da Cidade do Recife.
Equipe F(r)icções
Idealização Geral - Márcio Andrade
Docentes (Módulo Fabular) - Márcio Andrade e Priscila Nascimento
Produção - Janaína Guedes
Coordenação Pedagógica - Amanda Ramos
Assessoria de Imprensa - Márcio Bastos
Edição de Materiais Gráficos - Rodrigo Sarmento
Edição de Vídeos - Letícia Barros
Motion Design - Arthur Carvalho
Acessibilidade (AD) - Túlio Rodrigues e Thaís Lima
Realização - Combo Multimídia
Incentivo - Funcultura
Como parte dos resultados do módulo Fabular do F(r)icções – Laboratório de Ensaios de Cinema, os participantes Janaí de Freitas (RS), Luiza Côrte (PE), Mário Gonçalves (PE) e Raphael Esteves (PE) uniram forças para produzir um podcast que explora as camadas poéticas e narrativas do curta ‘Maréu’ (RJ), dirigido por Nicole Schlegel.
Neste episódio, o grupo mergulha na atmosfera sensível e simbólica do filme, discutindo sua relação com o mar e os sentimentos despertados pela obra.
Ministrado pelo realizador, educador e pesquisador multimídia Márcio Andrade e pela cineasta, roteirista e editora de áudio Priscila Nascimento, o módulo Fabular explorou formatos de produção de conteúdo sobre cinema em podcast (como crítica, entrevista e documentário).
As atividades práticas envolveram as etapas de produção sonora (do roteiro à edição) e, ao longo dos encontros, os participantes foram criando seus próprios podcasts sobre curtas-metragens que integraram a programação da 9ª MARÉ - Mostra de Cinema Ambiental da Cidade do Recife.
Equipe F(r)icções
Idealização Geral - Márcio Andrade
Docentes (Módulo Fabular) - Márcio Andrade e Priscila Nascimento
Produção - Janaína Guedes
Coordenação Pedagógica - Amanda Ramos
Assessoria de Imprensa - Márcio Bastos
Edição de Materiais Gráficos - Rodrigo Sarmento
Edição de Vídeos - Letícia Barros
Motion Design - Arthur Carvalho
Acessibilidade (AD) - Túlio Rodrigues e Thaís Lima
Realização - Combo Multimídia
Incentivo - Funcultura
Resultado do módulo Fabular do F(r)icções – Laboratório de Ensaios de Cinema, o podcast produzido por Ângelo César (MG), Eduardo Santos (RJ), Fábio Marques (GO), Fátima Oliveira (PE) e Rita Carnevale (SP) traz uma análise sobre o curta-metragem ‘Ciranda Feiticeira’ (PE), dirigido por Lula Gonzaga e Tiago Delácio.
Ao longo do episódio, os participantes refletem sobre a riqueza da animação e suas experiências diante da animação.
Ministrado pelo realizador, educador e pesquisador multimídia Márcio Andrade e pela cineasta, roteirista e editora de áudio Priscila Nascimento, o módulo Fabular explorou formatos de produção de conteúdo sobre cinema em podcast (como crítica, entrevista e documentário).
As atividades práticas envolveram as etapas de produção sonora (do roteiro à edição) e, ao longo dos encontros, os participantes foram criando seus próprios podcasts sobre curtas-metragens que integraram a programação da 9ª MARÉ - Mostra de Cinema Ambiental da Cidade do Recife.
Equipe F(r)icções
Idealização Geral - Márcio Andrade
Docentes (Módulo Fabular) - Márcio Andrade e Priscila Nascimento
Produção - Janaína Guedes
Coordenação Pedagógica - Amanda Ramos
Assessoria de Imprensa - Márcio Bastos
Edição de Materiais Gráficos - Rodrigo Sarmento
Edição de Vídeos - Letícia Barros
Motion Design - Arthur Carvalho
Acessibilidade (AD) - Túlio Rodrigues e Thaís Lima
Realização - Combo Multimídia
Incentivo - Funcultura
Continuamos o dossiê Fábulas do Presente com o podcast 'Super OARA e os tempos da cidade e da natureza'.
Nele, nosso editor-chefe, Márcio Andrade, tem um papo com o roteirista e diretor Sérgio Oliveira (PE), que aborda sua filmografia, especialmente as relações entre a fábula e os aspectos políticos no filme 'Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos' (2016).
Com a Aroma Filmes (que divide com Renata Pinheiro), Sérgio vem realizando curtas como 'Schenberguianas', 'Faço de mim o que quero', Praça Walt Disney' e integrando a equipe de longas como 'Açúcar', 'Amor, Plástico e Barulho' e 'Carro Rei'.
Nesse programa, partimos do tom fabular que atravessa o filme 'Super OARA' para pensar nos atravessamentos políticos que podem ser pensados nas formas de ver e imaginar a cidade.
Nas fábulas tradicionais, os animais são personagens antropomorfizados que funcionam como bússolas morais, mas, nesse filme, eles criam um contraponto ao modo como nós, humanos, nos organizamos e desenvolvemos como sociedade
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Ficha Técnica
Roteiro | Apresentação - Márcio Andrade
Entrevistado - Sérgio Oliveira
Edição - Priscila Nascimento
Realização - Combo Multimídia
Produção - Tarrafa Produtora
Incentivo - Lei Aldir Blanc (Governo do Estado de Pernambuco)
Continuamos o dossiê Fábulas do Presente com o podcast 'Era uma vez no spaghetti western (e no cinema de horror)'.
Nele, nosso editor-chefe, Márcio Andrade, tem um papo com o professor e pesquisador Rodrigo Carreiro (UFPE), que aborda suas pesquisas em torno do cinema de gênero (com recorte no western e no horror) e de sonoridades.
Autor dos livros "Era uma vez no spaghetti western: o estilo de Sergio Leone" (Editora Estronho, 2014), "A pós-produção de som no audiovisual brasileiro" (Marca de Fantasia, 2019), organizador do livro-texto "O som do filme: uma introdução" (EdUFPR/EdUFPE, 2018).
Nesse programa, a entrevista com Rodrigo serve ponto de partida para pensarmos alguns aspectos do cinema de gênero (no caso, o western) em seus contextos sociais e políticos – e como eles vão se transformando ao longo da sua trajetória.
As pesquisas dele esbarram nos interesses do nosso dossiê ao nos permitir pensar em como as relações entre a fábula, a imaginação nem sempre estão tão descolados dos desejos de real no nosso consumo da ‘realidade’.
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Ficha Técnica
Roteiro | Apresentação - Márcio Andrade
Entrevistado - Rodrigo Carreiro
Edição - Priscila Nascimento
Realização - Combo Multimídia
Produção - Tarrafa Produtora
Incentivo - Lei Aldir Blanc (Governo do Estado de Pernambuco)
Hoje, finalizamos o dossiê Estilhaços de Violências e Resistências com o podcast 'Cinema(s) negro(s) como espaço de fabulação e resistência.
Nele, nosso editor-chefe, Márcio Andrade, tem um papo com a pesquisadora, professora e curadora Tatiana Carvalho Costa (MG), que aborda a perspectiva decolonial como um exercício de curadoria e produção de resistência a apagamentos sistêmicos e violências epistêmicas.
A partir de seu trabalho na Mostra de Cinema de Tiradentes, Tatiana fala sobre como ela percebe essas leituras a partir do recorte do cinema negro que ela vem pesquisando nos últimos anos.
Nesse recorte, pensamos sobre como os cinemas negro, indígena, LGBTQIA+ vêm tomando o espaço da imagem para criar suas próprias existências fora dos contextos estruturais e simbólicos de opressão política.
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Ficha Técnica
Roteiro | Apresentação - Márcio Andrade
Entrevistada - Tatiana Carvalho Costa
Edição - Priscila Nascimento
Realização - Combo Multimídia
Produção - Tarrafa Produtora
Incentivo - Lei Aldir Blanc (Governo do Estado de Pernambuco)
Nesse programa, tratamos dos atravessamentos entre as imagens de violência e o corpo que deseja.
Nosso editor-chefe, Márcio Andrade, entrevista a roteirista, pesquisadora, professora e diretora Ana Johann, para abordar os processos de criação sobre seu filme mais recente, A mesma parte de um homem, que participou da 24ª Mostra de Cinema de Tiradentes e saiu do evento premiado com o Troféu Helena Ignez.
Roteirista e cineasta, a jornalista é especialista em documentário pela Universidade de Barcelona e Mestra em Comunicação e Linguagem pela Universidade Tuiuti (PR). Realizou filmes como ‘De Tempos em Tempos’, ‘Abaixo do Céu’, ‘Um Filme Para Dirceu’, ‘O que nos olha’ e ‘Notícias da Rainha’, que passaram por importantes estivais no Brasil e exterior
A partir desse filme, abordaremos como o corpo se torna matriz das conexões com o próprio desejo e com os gestos de violência.
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Ficha Técnica
Roteiro | Apresentação - Márcio Andrade
Entrevistada - Ana Johann
Edição - Priscila Nascimento
Realização - Combo Multimídia
Produção - Tarrafa Produtora
Incentivo - Lei Aldir Blanc (Governo do Estado de Pernambuco)