
"Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo" (Mt 2, 2). Foi o que aconteceu conosco. Nós também percebemos que pouco a pouco se acendia na alma um novo resplendor: o desejo de sermos plenamente cristãos; se assim me posso exprimir, a ânsia de tomarmos Deus a sério. Se cada um de nós se pusesse agora a contar em voz alta o processo íntimo da sua vocação sobrenatural, os outros perceberiam que tudo isso era divino. Agradeçamos a Deus Pai, a Deus Filho, a Deus Espírito Santo e a Santa Maria, por meio da qual nos vêm todas as bênçãos do céu, este dom que, juntamente com a fé, é a maior graça que o Senhor pode conceder a uma criatura: o firme anseio de alcançar a plenitude da caridade, na convicção de que não só é possível, como também necessária, a santidade no meio das ocupações profissionais, sociais... (São Josemaria, "É Cristo que Passa", n. 32).