O fundamento e o propósito da presença de Deus é capacitar, transformar, curar, libertar e nos usar na construção da grande casa espiritual. Ele deseja que experimentemos Sua presença não apenas de forma intelectual, mas de maneira tangível — em nossos corpos, sentidos, emoções e vida cotidiana.
Se você perdeu Jesus de vista, lembre-se: Ele está aí dentro. Volte a buscá-Lo, a se relacionar, a clamar, a cultivar intimidade e sensibilidade à voz do Espírito. Abra novamente a porta para Cristo!
A verdadeira honra não depende do que fazemos ou de como as pessoas nos veem. Ela nasce em Deus. A Bíblia mostra que Ele nos amou primeiro e demonstrou esse amor ao enviar Jesus por nós. Mesmo sendo frágeis e imperfeitos, Ele nos honrou ao nos dar salvação, propósito e um lugar com Ele. Por isso, aprendemos que honrar não é buscar reconhecimento, mas responder ao que já recebemos de Deus.
A honra é um princípio que se manifesta tanto na relação com Deus quanto nas relações humanas. Honrar é reconhecer valor — não apenas com palavras, mas com atitudes sinceras que brotam do coração. A verdadeira honra não busca retorno nem favorecimento, e se distingue da bajulação justamente por sua pureza de intenção. Quando honramos, atraímos honra.
O espírito está pronto para viver grandes aventuras com o Senhor, porém a carne se ocupa com coisas que não são eternas. Ser cheio do Espírito é o quanto Ele nos tem, o que envolve obediência e renúncia. Se Ele tem tudo de nós, então seremos plenamente cheios. Deus não quer apenas nos dar bênçãos ou livrar de maldição, Ele quer a nós. Quem deseja ser cheio do Espírito não sai do rio: pertence a Ele.
Em Mateus 6 aprendemos sobre uma entrega genuína por meio da oração, do jejum e das boas obras, práticas que revelam um coração voltado para Deus, e não para o reconhecimento humano.
Tudo o que fazemos deve ser para a glória de Deus, pois a verdadeira recompensa vem dEle. Não construímos impérios pessoais, mas o Reino de Deus, com um coração humilde, misericordioso e disposto a se parecer mais com Jesus.
O coração humano anseia por alegria, mas muitas vezes rejeita a única fonte capaz de satisfazê-lo: o próprio Deus. Fora dEle, o que chamamos de autonomia é apenas uma vida vazia e cansada de buscar sentido no que não pode preencher. Nosso ser foi criado para desejar o Criador, e só encontra alegria e descanso quando volta para Ele.
Os desafios que enfrentamos não podem nos fazer perder de vista o senhorio de Deus. As provações não devem apagar a certeza de quem Ele é. Precisamos desacelerar para enxergar com mais clareza: o Senhor continua sendo Deus. Ele não perdeu o controle de nada e não é surpreendido por nenhuma circunstância.
Deus é quem tem o controle, não nós. Quando alguém busca o poder, acaba sendo controlado por ele; quando busca a aceitação, se torna escravo da aprovação das pessoas. Mas aquele que se submete à soberania de Cristo é controlado pelo próprio Senhor. Ele governa nossas emoções, decisões e caminhos.Por isso, viver como filhos de Deus é uma postura diária de confiança, obediência e entrega a quem verdadeiramente está no controle de tudo.
Podemos estar externamente frágeis e cansados, mas, internamente, Deus está gerando vida em nós segundo a Sua vontade. Nem tudo é obra do inimigo, muitas vezes, trata-se da falta de gratidão, de alegria ou de posicionamento diante das situações.
Precisamos confiar plenamente no que está escrito: Deus é fiel para completar a boa obra que começou. Não devemos nos conformar aos padrões deste mundo, mas renovar nossa mente continuamente. Isso não significa se acomodar em um “padrão evangélico”, e sim viver inconformados com a estagnação, buscando transformação constante. Não permita que a distração, a dúvida e a satisfação roubem a sua alegria, permaneça firme na fé e confiante nas promessas de Deus.
Estamos vivendo tempos em que a ansiedade tenta dominar nossos pensamentos, sentimentos e atitudes. No entanto, a Palavra nos mostra um caminho para vencê-la.
Quando nos envolvemos, nos relacionamos e servimos, tanto às pessoas quanto à igreja, encontramos propósito e força. Quando honramos a Deus, temos a certeza de que nada nos faltará. É preciso também plantar sementes, mesmo em meio às circunstâncias difíceis, confiando que a colheita virá no tempo certo. Ao descansar no Senhor, lembramos que os pensamentos e os caminhos d’Ele são sempre mais altos e melhores que os nossos. E, por fim, aprendemos a viver com aquilo que já recebemos, entendendo que Ele já nos colocou em uma posição específica e nos plantou onde deveríamos estar.
Quando o fim chegar, como seremos achados? Estaremos firmes no temor do Senhor ou teremos deixado que as coisas deste mundo ocupem o lugar de Deus em nosso coração? Que não sejamos dominados pelas paixões que passam, mas renovados pelo Espírito, vivendo pela fé para a qual fomos chamados. Porque melhor é andar na verdade que dá vida do que se enganar com a mentira que nos afasta da eternidade com Cristo.
Nós nos esquecemos dos milagres, do poder e do impossível que só Deus pode fazer. Esquecemos das misericórdias que se renovam a cada manhã. E é nesse esquecimento que a impaciência se instala.
Precisamos nos lembrar de quem somos em Deus e tudo que Ele já fez por nós. A paciência é uma atitude de fé que nos leva a uma experiência mais profunda com Deus. Quando esperamos Nele, Ele se inclina para nos ouvir e para nos dar a força de que precisamos.
Se não há lenha não há fogo. Precisamos manter acesa a chama da presença de Deus. O caminho passa pelo quebrantamento e pelo arrependimento genuíno, reconhecendo nossa dependência dEle. É também não permitir que as circunstâncias ditem a nossa fé, mas escolher manter os olhos fixos no Senhor.Assim, o coração que se rende a Deus encontra na Sua presença não apenas consolo e restauração, mas o verdadeiro sentido de tudo.
Precisamos olhar para o íntimo do nosso coração e identificar tudo aquilo que ainda nos afasta de sermos parecidos com Cristo. Somos chamados a viver de forma reta, não para julgar ou acusar quem ainda não encontrou esse caminho, mas para que a nossa vida, alinhada à vontade de Deus, se torne uma referência que inspire e conduza os outros.
Isso exige escolhas conscientes e intencionais: cada atitude deve expressar o desejo de agradar a Deus. Não vivemos de maneira descuidada ou sem direção; vivemos com propósito. Nosso objetivo é a santidade, pois é ela que nos aproxima do Senhor e nos faz refletir Sua presença.
O padrão do mundo nem sempre se apresenta em forma de pecado evidente; muitas vezes, veste-se de ética, simpatia e aceitação social. O perigo para o cristão é acomodar-se a esse padrão, tornando-se moralmente correto, mas espiritualmente neutro. Um novo moralismo que parece com o Reino, mas não tem O Rei.Contudo, há esperança: quando mantemos nossos olhos fixos em Cristo e na cruz, não caímos na ilusão de substitutos. O Evangelho não nos chama apenas a boas condutas, mas a uma vida plena no Espírito, onde a verdade e a graça se encontram.
Nossa identidade em Deus vai além de rótulos como “evangélicos” ou “crentes”. A Palavra revela que somos parte de uma construção eterna cujo fundamento é Cristo, a pedra angular, e que nossa vida tem papel essencial na edificação desse plano.Não se trata apenas de carregar um nome, mas de compreender nossa identidade de filhos de Deus. Exemplos bíblicos como o de Jacó e José mostram que, mesmo em meio a falhas, injustiças e dores familiares, Deus conduz sua vontade soberana, restaurando destinos e revelando seu propósito. Se houve esperança para a família de Jacó, também há para a nossa, pois o mesmo Deus que operou ali continua tocando nossas casas hoje.
Deus nos criou para vivermos nossa identidade única.
Não é sobre aparência, fórmula ou estereótipo, mas sobre um coração rendido. O inimigo tenta nos prender ao passado, mas em Cristo fomos libertos e restaurados.
O Pai nos veste com santidade, nos dá autoridade de filhos e nos liberta da escravidão.
Sua voz não pesa, mas é convidativa. É nela que descobrimos quem somos: filhos amados, parecidos com Ele.
Precisamos abandonar o ciclo vicioso de culpa e desculpas que nos impede de avançar no relacionamento com Deus. Muitas vezes, buscamos explicações e culpados para tudo o que nos acontece, tentando encaixar tudo em um sistema de causa e efeito. No entanto, algumas situações existem apenas para que a obra de Deus se manifeste em nossas vidas.A culpa nos paralisa, nos afasta da intimidade com Deus e nos prende em padrões de vergonha e autoacusação. Jesus nos chama a uma renovação de mente, a enxergar com discernimento espiritual e a entender que há um propósito para além das nossas compreensões humanas.
Às vezes, a queda nasce da bênção que recebemos sem maturidade para sustentar. Salomão começou queimando por Deus, mas terminou seduzido pelo poder e pelo conforto. A grande armadilha não é o deserto, é o trono. Quando deixamos de ser filhos que ouvem e passamos a buscar independência de Deus, começamos a desmoronar por dentro — mesmo que por fora tudo pareça estar dando certo.Deus ainda nos chama para um relacionamento, não só para nos abençoar, mas para nos formar. Não estamos aqui por causa da bênção, mas por causa de Jesus. Não é sobre ter tudo, é sobre estar enraizado Nele. Toda autoridade no Reino vem de renúncia, e todo avanço verdadeiro começa com entrega. Que possamos continuar firmes, mesmo em tempos difíceis, sabendo que existe um lugar mais alto para aqueles que permanecem com Ele.
Todos somos um! Mas essa unidade começa na nossa comunhão com Cristo. Quando há divisão na igreja, ela reflete uma desconexão com Deus.É a ligação com Cristo que nos torna verdadeiramente próximos uns dos outros. Somente assim formamos uma família espiritual — viva, sincera e comprometida.