Neste último episódio da primeira temporada queremos te mostrar que a ausência de intenção é fundamental no processo de autoconhecimento, então se você ouviu os outros episódios com alguma intenção seja de mudar ou melhorar algo, ouça novamente, mas agora sem nenhuma intenção apenas ouça e sinta o que é falado com neutralidade, então assim você vai entender como é viver uma vida através do Prisma Sistêmico!
Nos vemos na próxima temporada.
Há uma inteligência não personificada que conduz a vida; há um ritmo, uma lógica, um modo de se experienciar a vida. Há uma sabedoria que brota do próprio processo da vida e que é sensível e perceptível por todos os seres vivos. Exceto para nós; porque nós nos separamos do todo e, então, deixamos de perceber como viver. Esse episódio desnuda os ciclos da vida; não é viável viver fora de tal movimento. A ordem - que é amor - conduz o ritmo da vida. Viver no ritmo é essencial para manifestar o equilíbrio. E, principalmente, compreender que há um ritmo e um modo de se viver, trás a paz e a compreensão que tu buscas desde de que tu adulteceu.
“O centro do ser não é a mente. O centro do ser não é a racionalidade, não é o consciente. O ser é muito maior do que a sua mente. Não somos constantes, não somos o que já fomos, não somos o passado, não somos o que queremos ser. Somos o que somos e para sermos precisamos sentir. Sentir o agora, sentir o hoje, sentir sem restrições. Somos vulneráveis e não adianta querermos não ser. A vulnerabilidade permite que a nossa essência se manifeste, permite que a gente se conecte, permite que a gente viva. A vulnerabilidade é a disponibilidade para a vida. Sabe viver quem nada teme!”
A inconsciência tem um preço: estamos a mercê de motivações que desconhecemos e que nos levam a percorrer caminhos diferentes e, muita vezes, não desejados. Contudo, possui um expressivo ganho secundário: somos inocentes frente à responsabilidade. A tomada da consciência carrega consigo a responsabilidade pelas nossas escolhas; ao passo que torna mais sedimentado o caminho para os objetivos. O compromisso, nos parece, deve ser de se tentar ao máximo sempre, dar seu melhor sempre. E quando não for possível atingir o que se busca ao menos, sabemos que tudo foi feito. Nos mantemos menores frente aquilo que é maior do que nós e, dessa forma, não temos culpa. Apenas responsabilidade. A culpa não é sobre aquilo que fazemos inconscientemente, mas sim sobre aquilo que é essencial ser feito e, conscientemente, escolhemos não fazer. Para todo o resto, e para todo o efeito, a responsabilidade permanece e permanecerá livre do peso.
Esse vai ser o teu maior desafio, porque nesse episódio nós vamos tentar construir juntos uma vida sem idealizações e uma vida sem idealização é uma vida sem frustração.
Acho que vale a pena a gente tentar, não acha?
A motivação não segue o pensamento; muitas e muitas vezes queremos algo e não conseguimos realizar. E por que? Porque o querer não inclui o emocional, não provém da vontade. Compreender a consciência como uma integração do sentir e pensar te leva a perceber que tu não sabes querer; que tuas escolhas são mentais, idealizadas, realizadas de forma teórica. E justamente por isso, não têm força!
Mover a vontade requer uma atenção maior a tudo o que se passa dentro de nós e mais ainda; requer a inserção na realidade, na experiência que está sendo vivida. O genuíno querer vem da própria vida em movimento, não da mente. Logo, para saber querer é preciso sentir e pensar; com tudo o que te compõe.
Utilizamos o que é "certo" para guiar nosso comportamento e solucionar os dilemas cotidianos das relações. Mas seria o "certo" a baliza ideal? Tu vais compreender aqui porque o bonzinho sempre se ferra, e por que muitas vezes precisamos dar vazão ao negativo para podermos ser nós mesmos. Mais ainda, vais compreender que o teu "não" tem uma função preciosa e, na maioria das vezes, representa um grande "sim" para ti mesmo.
Neste episódio nós vamos abordar o conceito de tomar a vida como pressuposto básico para a existência, destacando a importância de vivenciar experiências com intensidade emocional e sair do modo automático. A prática, a disponibilidade para novas experiências, o amor próprio e a postura ativa foram enfatizadas como elementos essenciais para tomar a vida de forma plena e consciente.
Podcast que foi criado com o objetivo de trazer para ti uma forma direta, uma forma simples, uma forma clara e efetiva de mergulhar numa das linhas mais profundas, uma das linhas mais aplicáveis à vida que se convencionou chamar de autoconhecimento.
No Prisma Sistêmico teremos episódios interconectados e vamos abordar temas como: Constelação Familiar, Filosofia Sistêmica, Sistema de Crenças e Valores, Conhecimento, Sabedoria e Pensamento Sistêmico.