Ser feliz hoje a qualquer preço. Ser feliz sempre e a todo momento parecem ser jargões bem familiares na contemporaneidade. O que na realidade problematizamos nesta pesquisa é o modo de apropriação desta questão da felicidade, ou seja, o quanto tal experiência se mostra como uma possibilidade humana ou uma obrigação constante e rotineira em busca da adequação aos parâmetros apresentados pelo capital. Tais questões são de imperiosa importância para o campo psi, já que toda e qualquer questão que se pretenda refletir sobre a felicidade, coloca o sujeito como centro de análise e discussão.
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Reflexões - Existência,Tempo e Devir #reflexões #psicologia #fenomenologiaexistencial
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Quando nós falamos sobre a questão da finitude, nós não falamos apenas da questão do não estar mais presente, da questão do fim propriamente dito, do óbito, da morte.
Nós falamos de finitude é uma condição de encerramento, é uma condição de fechamento, é uma condição de um certo pesar diante das perdas, diante das situações que nós cotidianamente estamos atravessados.
Nós vivemos a experiência da finitude no nosso cotidiano de uma maneira sempre presente.
Nós findamos projetos, findamos relacionamentos, findamos, muitas vezes, expectativas.
A condição de finitude é a condição de termos a clareza de que não só a nossa existência, mas que as situações que nos atravessam, as experiências, os laços, tudo que é do campo do vivido, é finito.
O que essa condição traz para a prática clínica? De que maneira ela afeta você e seu cliente?
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Diante dessa discussão sobre Psicologia, Políticas Públicas e saúde mental: você você já consegue visualizar se a experiência do plantão psicológico seria um possível diálogo da Psicologia com políticas públicas (inclusive repensando o lugar do psicólogo clínico)?
Me conta!
Propus algumas perguntas disparadoras para a professora Raquel Rubim, que é quem gravou esse momento.
As perguntas foram:
Nesse contexto, na sua opinião, de que maneira essa discussão acerca das políticas públicas recoloca o papel do psicólogo tão centrado, historicamente, em um modelo onde cabe ao Psicólogo Clínico o exercício da psicoterapia?
Como podemos, a partir de sua análise, pensar uma formação em Psicologia articulada de forma crítica e reflexiva com as políticas públicas?
Por fim, como pensar Psicologia, política pública e, sobretudo, saúde mental no contexto contemporâneo tanto em termos de desafios como em possibilidades de atuação?
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Terceiro episódio da nova sequência discutindo Plantão Psicológico!
A pauta de hoje é sobre a condição de ser plantonista, ou seja, de que maneira nós somos atravessados por esse lugar e por essa condição de plantão: vamos discutir o acolhimento, quais são as questões que de várias formas se fazem presentes e se colocam no cotidiano dos profissionais que lidam com as situações de adoecimento psíquico.
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Será que a psicoterapia de longa duração ou a psicoterapia tida convencional é a real resposta ou a resposta mais adequada para toda e qualquer demanda?
Seria possível a insurgência de outras possibilidades clínicas para além da clínica tradicional?
Seria cabível outras possibilidades de cuidado, haja vista novos cenários e novos contextos que nós estamos atualmente inseridos?
Será que todos aqueles que nos procuram em determinado momento estão realmente, digamos assim, necessitados ou de alguma forma, vinculados a um processo de psicoterapia de longa duração?
Será que todos aqueles que nos procuram, precisam de uma terapia, de uma psicoterapia continuada?
Todas essas questões são um convite a um franco debate sobre a insurgência de outras modalidades clínicas, dentre elas o plantão psicológico, dentro de um contexto contemporâneo.
Vamos conversar?
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Hoje iniciaremos um mapa.
Esse e os próximos 3 episódios no Spotify estarão falando um pouco sobre o Plantão Psicológico no Brasil.
Inicialmente, vale frisar que o plantão psicológico é uma modalidade essencialmente brasileira. Construída aqui, no Brasil, pensada, priorizada, elaborada por profissionais de psicologia no Brasil. Vale também ressaltar que o plantão psicológico é considerado uma modalidade clínica contemporânea, no sentido de uma insurgência enquanto uma nova modalidade clínica que veio não substituir a psicoterapia, mas se constituindo uma alternativa a essa prática. Na verdade, trata-se de uma prática que se adequa às demandas atuais e às novas realidades sociais.
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Entrevista com Milena Setúbal sobre minha pesquisas e a questão do contemporaneidade
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Nós nos vemos confrontados (condenados até, como diz Sartre) com a liberdade de escolher.
A possibilidade de escolher diante das múltiplas oportunidades nos convoca a ter que escolher algo e suportar essa escolha, afinal não podemos escolher todos os possíveis.
O que isso implica?
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Tantas vezes acreditamos estar assentados em trajetórias previstas ou determinadas. Vamos trilhando caminhos que muitas vezes não são nossos ou realizando escolhas descomprometidas, que também muitas vezes são porosas, atravessadas por falas e pensamentos dos outros. Tantas vezes nos vemos como um roteiro, e o que é mais curioso, um roteiro escrito por outros, por muitos --- e raríssimas, raríssimas vezes, por nós.
Afinal de contas, a vida não é um roteiro já pronto, a vida é processo, é movimento. A vida é esse impulso que nos convoca o tempo inteiro, algo novo, algo diferente. E é exatamente por isso mesmo que sendo um privilégio existir é algo tão desafiador.
Vamos conversar mais um pouco sobre isso? Afinal de contas, quem somos?
Que tipo de compreensão temos acerca da Saúde Mental?
Essa expressão, por vezes, é utilizada para descrever a qualidade cognitiva e emocional de um indivíduo, ou ainda, para designar a ausência de possíveis transtornos mentais. A questão da Saúde Mental pode ser discutida também pelo viés das políticas públicas, das práticas de cuidado, dos elementos interdisciplinares e multidisciplinares envolvidos, dos equipamentos, das redes, enfim; a Saúde Mental coloca em cena então uma teia complexa, multifacetada, polissêmica, e que de alguma forma nos convoca a posicionamentos necessariamente críticos e reflexivos.
Com Benevides José Silva dos Santos (CRP 11/12906)
@benevides.psi ♥️
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Jurema Barros Dantas (CRP 11/15379)
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Costumeiramente pensamos na angústia como um mal, como um incômodo, como um sentimento danoso e que precisa ser rapidamente confrontado, extirpado, medicado.
A angústia é vista, tomada e habitada cotidianamente com grande mal estar, como algo que traz em si mesma um grande desconforto. Para o campo da fenomenologia existencial, no entanto, angústia comporta positividade, ela comporta algo originário, porque ela é exatamente aquele movimento da existência de estranhamento diante de si e diante do mundo.
O podcast dessa semana é breve, mas preciso. Como encaramos a angústia na clínica e na nossa vida?
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Você já sentiu que determinada prática da psicologia poderia contribuir muito no dia a dia das ações em saúde coletiva?
Aqui no Ceará, em Fortaleza, depois de 5 anos de experiência de plantão psicológico na Clínica-escola de Psicologia da Universidade Federal do Ceará (e de muito feijão com arroz) lançamos alguns projetos-pilotos de Plantão na atenção básica, secundária e terciária.
Nesse episódio conversei um pouco com a professora Djanira Luiza Martins de Sousa¹ sobre nossa atuação aqui na cidade e como encaramos essa prática na saúde pública e coletiva. Afinal, como o plantão contribui na rede de saúde?
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¹ (CRP 11/01159)
Já passamos do período que pensávamos que virtualidade significava irrealidade, não é? Hoje mais do que nunca estamos experimentando, apesar de tudo a que estamos submetidos concomitantemente, o poder e a força que encontros virtuais podem ter.
Por muito tempo ficamos reticentes em estabelecer uma relação terapêutica "virtual" achando que ela seria fraca e pouco mobilizadora. As experiências mostraram, no entanto, que essas concepções não eram bem verdadeiras. O encontro, virtual ou presencial, carrega sempre consigo a potência da realidade na medida mesma da abertura a esse encontro.
Nesse episódio conversei um pouco com a Evelyn Penas, do instagram @interacoespsi, sobre nossa experiência com o Plantão Psicológico on-line. Quais suas características, peculiaridades e como estamos fazendo o nosso aqui em Fortaleza (CE).
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Eles são formados sob enorme pressão e temperatura, os diamantes. São um condensado. Todas as características do Plantão Psicológico (de pronto-atendimento, urgência, público indefinido e livre tempo de encontro) o tornam em um condensado parecido e proporcionam o que há tempos é chamado de encontro com o inesperado, com aquilo que emerge. A partir da disponibilidade de escuta temos uma vivência de tempo subjetiva intensa, em um momento de sofrimento agudo, o que proporciona acolhimento e ampliação de sentidos. A contemporaneidade por vezes também parece ter características similares, quando aglutina-se tudo aquilo que nós como humanidade já vivemos.
Conversamos nesse encontro, eu e o professor Emanuel Meireles, sobre as intercessões entre o Plantão Psicológico e a contemporaneidade.
Você com certeza já se deparou com situações de luto na clínica. Bem, se não se deparou ainda, saiba que é muito, mas muito provável que aconteça.
O episódio dessa semana é novamente com a querida Ticiana Paiva, de um encontro do dia 25/06, onde conversamos sobre Luto e Acolhimento na Semana Sofrimentos Extremos, promovida por ela. Mais que uma recordação, as falas desse encontro continuam bem vivas dentro de mim.
Qual a especificidade e dor do luto? Como essa demanda chega no Plantão Psicológico e por que pensar Acolhimento em conjunto?
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Esse é um episódio muito especial, mas muito especial: tive como convidada a professora Márcia Tassinari. Se você estuda Plantão Psicológico esse nome já lhe é familiar. A professora Márcia é uma das grandes referências no estudo da modalidade de Plantão e da clínica da urgência. Possui inúmeros livros publicados e é a responsável pela primeira Tese sobre o tema à época do lançamento do primeiro livro sobre Plantão, em 1999.
Hoje a professora Márcia é uma das fundadoras, juntamente com Andre Nerys, do Projeto Conexão Formativa. Nesta live, conversamos um pouco sobre a questão do cuidado e das práticas clínicas, e o que isso tem a ver com Plantão Psicológico.
P.S.: Tivemos algumas perdas de conexão durante o encontro, mas a conversa fluiu e foi tudo maravilhoso.
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