Começamos pelo cenário político e de defesa: a prisão de militares de alta patente envolvidos em uma trama golpista está gerando um impacto complexo nas Forças Armadas. De acordo com a historiadora Martina Spohr, do FGV CPDOC, a medida atinge referências operacionais e intelectuais da corporação e serve como um impulso para reformular o pensamento estratégico de defesa do Brasil, que ainda estaria voltado para uma doutrina de "inimigos internos" do período da Guerra Fria.
Na sequência, o mercado financeiro: a euforia com a inteligência artificial acende o alerta para uma possível bolha especulativa. Com empresas de IA respondendo por 80% dos ganhos da bolsa americana em 2025, o temor é de um colapso que poderia eliminar até 20 trilhões de dólares em riqueza. Para Pedro Teberga, professor da FGV, o desfecho mais provável não é o estouro de uma bolha clássica, mas sim um "ajuste de expectativas", pois a IA funciona como uma nova infraestrutura econômica com fundamentos sólidos.
E mais: vieses de gênero no mundo corporativo. Um artigo destacado pela professora da FGV Lorena Hakak revela que o mercado financeiro reage de forma mais severa a más notícias de empresas lideradas por mulheres em comparação com as lideradas por homens. Para Hakak, essa reação assimétrica, impulsionada majoritariamente por analistas homens, evidencia um viés discriminatório que produz efeitos negativos para as empresas com liderança feminina.
👉 Créditos jornalísticos: Globo Online, MSN Notícias, Folha de S. Paulo
👉 Produção: Nícolas Queiros, Davi Afonso, Eduardo Bittencourt
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Começamos pela segurança digital: com a proximidade da Black Friday, cresce o alerta sobre golpes com Inteligência Artificial. Os criminosos usam IA para criar abordagens personalizadas, com deepfakes e imitações de marcas, dificultando a identificação de fraudes. Dados do Instituto Locomotiva mostram que 42% dos brasileiros já foram vítimas ou conhecem alguém que caiu em golpes no período.
Na sequência, o mercado de trabalho: a participação de trabalhadores com mais de 50 anos está ganhando cada vez mais espaço. De acordo com o FGV IBRE, o número de pessoas nessa faixa etária no mercado cresceu 69% entre 2012 e 2024, chegando a 8,6 milhões. Apesar do avanço, o etarismo persiste: um estudo da Ernst & Young e Maturi revelou que 78% das empresas brasileiras admitem ter dificuldades para contratar esses profissionais.
E mais: após 20 anos de negociações, a iminente assinatura do acordo Mercosul-União Europeia é considerada uma vitória decisiva para a diplomacia brasileira. Segundo a economista Carla Beni, professora da FGV, o Brasil precisa agora tomar uma decisão estratégica para não se limitar a vender commodities e usar suas reservas de minerais raros para se tornar um país do qual outros passem a depender.
👉 Créditos jornalísticos: O Globo, Segs – Portal, Revista Ekletica
👉 Produção: Nícolas Queiros, Davi Afonso, Eduardo Bittencourt
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Começamos pelo cenário jurídico-político: a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro foi decretada com base em novos fatos que indicam riscos à ordem pública e à aplicação da lei. A Polícia Federal apontou uma possível violação da tornozeleira eletrônica e a convocação de manifestações no local de sua prisão domiciliar como fatores de risco, que poderiam levar a tumultos e a uma potencial fuga. Segundo Eloísa Machado, professora de direito da Fundação Getúlio Vargas, a decisão está muito bem fundamentada, pois atende aos critérios legais, como a existência de fatos novos.
Na sequência, o comércio internacional: a retirada de sobretaxas americanas sobre alguns produtos brasileiros, como o café, alimenta o otimismo no mercado, embora a maioria dos itens exportados ainda enfrente barreiras. O avanço das negociações entre Brasil e Estados Unidos é visto como uma vitória importante após um período de interrupção no diálogo. De acordo com o Centro de Estudos de Negócios Globais da FGV, o Brasil exporta cerca de 4.200 produtos para os EUA, dos quais 3.600 ainda possuem alguma sobretaxa.
E mais: o impacto econômico da Lei Rouanet. Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, encomendada pelo Ministério da Cultura, revela que a lei de incentivo à cultura gera um retorno significativo para a economia brasileira, contrariando críticas recorrentes. O levantamento aponta que cada R$ 1 investido por meio da lei retorna R$ 7,59 para a economia. No último ano, as ações financiadas movimentaram R$ 25,7 bilhões, geraram 228.069 postos de trabalho e impactaram quase 90 milhões de pessoas.
👉 Créditos jornalísticos: Jornal GNews/Globo, Jornal da Band, Estúdio i/Globo
👉 Produção: Nícolas Queiros, Davi Afonso, Eduardo Bittencourt
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Neste episódio do Radar FGV, falamos sobre as discussões no Congresso envolvendo a taxação das bets e o impacto dessa disputa no mercado e na sociedade.
Abordamos também a desigualdade de gênero no setor de inteligência artificial, onde o Brasil aparece como líder regional, mas lanterninha na participação feminina.
E ainda: o escândalo financeiro envolvendo o Banco Master, com análises sobre riscos sistêmicos e consequências jurídicas do caso.
👉 Créditos Jornalísticos: TV Cultura, Jovem Pan News/Visão Crítica
👉 Produção: Nícolas Queiros, Davi Afonso, Eduardo Bittencourt
O Radar FGV é o podcast do FGV Notícias. Nossa proposta é detectar os principais acontecimentos da semana e trazer análises de especialistas da Fundação Getulio Vargas sobre esses temas.
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Começamos pela tecnologia: uma falha global da Cloudflare evidenciou a dependência digital da economia. A queda, que durou cerca de 6 horas, afetou serviços como OpenAI, Spotify e PayPal, gerando prejuízos que podem ser milionários. Para Júlio Chaves, professor da Escola de Matemática Aplicada da FGV, o incidente revela uma fragilidade crítica: "Nós dependemos de serviços de empresas estrangeiras, e isso denota uma fragilidade, de que falta soberania do seu serviço e do seu próprio país".
Na sequência, o mercado financeiro: a liquidação do Banco Master deve provocar perdas expressivas para investidores. Segundo Clemens Nunes, professor de economia da Fundação Getúlio Vargas, o evento, que envolve ativos de R$ 80 bilhões e 1,6 milhão de investidores, é "muito fora da curva". Ele alerta que a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é insuficiente para grandes depósitos, impactando não apenas pessoas físicas, mas também empresas e fundos de pensão municipais e estaduais.
E mais: um impasse na agenda climática da COP30. A União Europeia, o Reino Unido e a Austrália bloquearam a menção a populações afrodescendentes no Plano de Ação de Gênero. Uma pesquisa do Centro de Pesquisa Aplicada em Direito e Justiça Racial da FGV Direito SP, em parceria com o Instituto Geledés, aponta que a normativa climática internacional ignora a dimensão racial da crise, com apenas 23% dos documentos mencionando afrodescendentes.
👉 Créditos jornalísticos: Canal Tech, O Globo, UOL
👉 Produção: Nícolas Queiros, Davi Afonso, Eduardo Bittencourt
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Começamos pelo agronegócio: o Brasil se prepara para a COP30 com um setor vulnerável a gargalos estruturais e riscos climáticos. Um estudo da Systemiq revela que apenas 1% da área agrícola do país é irrigada e 60% das pastagens estão degradadas. Para Patricia Ellen, sócia-presidente da Systemiq, a irrigação deixou de ser um diferencial competitivo para se tornar uma questão de sobrevivência econômica.
Na sequência, o cenário internacional: o espaço político para o presidente dos EUA, Donald Trump, continuar sua política tarifária agressiva diminuiu significativamente. A persistente inflação no país tem minado sua popularidade, aumentando a pressão por um relaxamento das tarifas. Segundo Oliver Stuenkel, professor da FGV RI, não é possível mentir sobre o que o eleitor tem no bolso, e a estabilidade relativa do Brasil pode atrair investimentos nesse cenário.
E mais: a diversidade no Judiciário. Tribunais Regionais Federais preencheram menos da metade das vagas de cotas raciais para juízes desde 2023. Das 31 vagas reservadas a pessoas pretas e pardas, apenas 16 foram ocupadas. Para Inara Flora Firmino, pesquisadora da FGV Direito SP, o problema não está na política afirmativa, mas na forma como os tribunais a aplicam e gerenciam, sem acompanhar a evasão de candidatos negros ao longo do processo seletivo.
👉 Créditos jornalísticos: Broadcast, Veja, Folha de S.Paulo
👉 Produção: Nícolas Queiros, Davi Afonso, Eduardo Bittencourt
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Começamos pelo PIX: os 5 anos de existência do sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central se consolidou como um caso de sucesso global, com 140 milhões de usuários no Brasil e inspirando outros países, como a Colômbia. O sucesso incomodou os EUA, que viram as grandes bandeiras de cartão de crédito americanas serem enfraquecidas. “Uma a cada 11 pessoas no mundo já está utilizando pagamentos instantâneos. Esse número é significativo”, diz Adrian Cernev, professor da FGV EAESP. “Isso tende a ser muito bem observado em outros países, especialmente quando os reguladores querem aprimorar a eficiência do sistema”.
Na sequência: no mercado de trabalho, o Brasil vive um paradoxo com o desemprego na mínima histórica, em 5,6%, mas sem conseguir reduzir a informalidade, que segue próxima de 40%, nem aumentar a produtividade. De acordo com Silvia Matos, do FGV IBRE, um trabalhador formal é quatro vezes mais produtivo que um informal. Para José Pastore, especialista da FEA-USP, a atual robustez do mercado é artificial, provocada por uma política populista de aumento de gastos do governo que é insustentável e deve "capotar" após as eleições de 2026.
E mais: os partidos brasileiros se transformaram em grandes empresas que concentram poder e orçamento. Para 2026, as legendas terão à disposição um recorde de R$ 6,4 bilhões, somando os fundos Partidário e Eleitoral. O valor supera o orçamento de oito ministérios e o lucro da B3. Segundo Fernando Neisser, professor da FGV Direito SP, o modelo de financiamento público amplia a autonomia das cúpulas partidárias, que distribuem os recursos sem critérios técnicos, dificultando a transparência e a renovação interna.
👉 Créditos jornalísticos: Estadão, Folha de S. Paulo
👉 Produção: Nícolas Queiros, Davi Afonso, Eduardo Bittencourt
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Neste episódio do Radar FGV, falamos sobre o clima da abertura da COP 30 em Belém e as narrativas que marcam o início da conferência: de um lado, um cenário político de governança incerta, e de outro, a demonstração do potencial do Brasil na agricultura sustentável.
Abordamos também o avanço do custo da alimentação fora de casa, que segue pressionando o orçamento das famílias mesmo com a deflação dos alimentos no domicílio, e o impacto disso no comportamento dos consumidores.
E ainda: a injeção de quase 370 bilhões de reais na economia com o pagamento do décimo terceiro salário e seus efeitos sobre o consumo, o endividamento recorde dos brasileiros e as oportunidades para renegociação de dívidas.
👉 Créditos Jornalísticos: Band News, Jornal Nacional/TV Globo, Bom dia Brasil/TV Globo, Jornal da Record
👉 Produção: Nícolas Queiros, Davi Afonso, Eduardo Bittencourt
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Começamos pelo clima: as negociações na COP30 estão em um impasse. Países ricos resistem em incluir na agenda oficial o financiamento de ações climáticas para nações em desenvolvimento. Segundo Daniel Vargas, professor da FGV, este gargalo financeiro é o principal obstáculo, pois os países em desenvolvimento defendem que não podem assumir metas rigorosas sem recursos. Ele alerta que "a tensão vai se arrastar todo o tempo", podendo comprometer as metas globais de redução de emissões.
Na sequência, o comércio internacional: as negociações entre o Brasil e os Estados Unidos para a redução das tarifas impostas pelo governo Trump avançam em ritmo lento. O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, entregou uma proposta e aguarda uma resposta. Para Lucas Ferraz, coordenador do Centro de Negócios Globais da FGV, a lentidão é preocupante, pois o Brasil corre o risco de perder o "timing" das negociações e ver importadores americanos trocando de fornecedores.
E mais: a geopolítica dos minerais estratégicos. Sob pressão de China e EUA, o Brasil busca atrair investimentos da União Europeia no setor de terras raras. O governo participará da Raw Materials Week, em Bruxelas, para se apresentar como um parceiro estratégico e buscar investimentos para cerca de 50 projetos ativos. Para Ana Paula Repezza, diretora da ApexBrasil, a ação reforça o compromisso de "atrair investimentos que agreguem valor às nossas cadeias produtivas".
👉 Créditos jornalísticos: R7 Notícias, UOL, CNBC
👉 Produção: Nícolas Queiros, Davi Afonso, Eduardo Bittencourt
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Começamos pela justiça climática: o Brasil e o mundo enfrentam um apagamento histórico das mulheres negras nas decisões sobre o clima. Um estudo inédito da FGV Direito SP, em parceria com o Instituto Geledés, mostra que a desigualdade se expressa na linguagem e nas leis. De 115 documentos internacionais analisados, apenas 23% mencionam afrodescendentes, e quase 96% dessas menções estão em normas sem força legal. Segundo as pesquisadoras do estudo, essa "cegueira racial da governança" reflete a exclusão histórica e aprofunda vulnerabilidades, como o fato de que, nas enchentes de 2023, mais de 70% das vítimas fatais eram mulheres negras e crianças.
Na sequência, o agronegócio: a pecuária brasileira tem um caminho claro para a descarbonização. Um estudo do FGV AGRO e da Abiec projeta que, no ritmo atual de adoção de boas práticas, o setor pode reduzir suas emissões de carbono em 79,9% até 2050. Segundo a pesquisa, a emissão por quilo de carne cairia de 80 quilos de carbono para 16,1 quilos. Para Fernando Sampaio, diretor de Sustentabilidade da Abiec, o trabalho fornece uma base científica para mostrar o que já está acontecendo e serve como um mapa do caminho para o setor acelerar essa descarbonização.
E mais: segurança pública no Rio de Janeiro. A polícia do estado foi responsável por 15% de todas as mortes violentas intencionais nas últimas três décadas, somando 25.283 vítimas de um total de 170.338. Um levantamento da Folha mostra que a última década foi a mais mortífera, com 11.550 óbitos causados por agentes, número que supera todas as mortes causadas pela polícia dos Estados Unidos no mesmo período. Para a economista Joana Monteiro, professora da FGV, o Brasil aprendeu a naturalizar esses números, que chocam especialistas estrangeiros e revelam a dimensão da violência policial.
👉 Créditos jornalísticos: IstoÉ, Estadão, Folha de S.Paulo
👉 Produção: Nícolas Queiros, Davi Afonso, Eduardo Bittencourt
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Começamos pela infraestrutura: o governo federal projeta um investimento de R$ 100 bilhões em logística para acelerar a economia do Nordeste. R$ 60 bilhões para infraestrutura de ferrovias e R$ 40 bilhões do Novo PAC, com uma parte para obras em rodovias, visando destravar o potencial de uma região que possui 41% dos pontos críticos das estradas do país. Para Flávio Ataliba, economista da Fundação Getulio Vargas (FGV), a melhoria no transporte é crucial, pois a região concentra 27% da população nacional, mas gera apenas 14% do PIB, e no ritmo atual levaria 180 anos para equiparar essa proporção.
Na sequência, a indústria siderúrgica: o setor na América Latina enfrenta uma grave crise devido ao alto volume de aço importado da China, que é considerado subsidiado. O cenário obriga empresas a reverem investimentos e reduzir a produção. No Brasil, as importações de aço chinês cresceram 25,9% de janeiro a setembro de 2025, representando 61,1% do total, enquanto a produção nacional caiu 1,7%. Para Oliver Stuenkel, professor de relações internacionais da FGV, parte do problema é a ausência de união entre os governos da região, que, atuando de forma autônoma, dificilmente conseguirão uma solução para a competição desigual.
E mais: a polêmica da lei antifacções na Câmara dos Deputados. Um novo parecer do relator, Guilherme Derrite, gera debate por propor punir práticas de facções, como domínio territorial e ataques a forças de segurança, sob a lei antiterrorismo, e por alterar o papel da Polícia Federal. O governo critica a medida, alertando para riscos à segurança jurídica e às relações internacionais do Brasil. Segundo Thiago Bottino, professor de direito penal da FGV, não há motivo para mudar as competências de investigação, pois o modelo atual de sobreposição, onde tanto a Polícia Civil quanto a Federal podem atuar, já é positivo e eficiente.
👉 Créditos jornalísticos: Valor Econômico, Bom Dia Brasil/TV Globo
👉 Produção: Nícolas Queiros, Davi Afonso, Eduardo Bittencourt
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Começamos pela legislação trabalhista: a reforma de 2017 completa oito anos com efeitos reduzidos pela ascensão da "uberização" e por decisões judiciais que reverteram alguns de seus principais pontos. Segundo especialistas, uma nova atualização da CLT, amplamente debatida, é necessária para se adequar às novas realidades do mercado. Para a pesquisadora Janaína Feijó, do FGV IBRE, a reforma não previu a rápida expansão de novas formas de trabalho, como os serviços por aplicativo, e por isso uma nova legislação deveria incorporar essas modalidades.
Na sequência, o setor de telecomunicações: a Justiça do Rio de Janeiro decretou a falência da operadora Oi, gerando um risco de prejuízo para os usuários de serviços essenciais. A empresa ainda é a única prestadora de telefonia fixa em 7,5 mil localidades e mantém mais de 4,6 mil contratos com o poder público. Para o professor da FGV Direito, Gustavo Kloh, não há garantia de que os serviços continuarão, pois os caminhos futuros, como uma relicitação pelo governo, enfrentam o desafio de um modelo de negócio defasado e pouco atrativo.
E mais: avanços na proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital. O Brasil promulgou o Estatuto da Criança e do Adolescente Digital (ECA Digital), que estabelece um novo marco regulatório para a segurança de menores online. A medida fortalece a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), que se torna uma agência reguladora autônoma. Em evento organizado pela FGV Direito Rio, o presidente da ANPD anunciou que o órgão também se prepara para regular a inteligência artificial no país.
👉 Créditos jornalísticos: Folha de S.Paulo, CBN, O Globo
👉 Produção: Nícolas Queiros, Davi Afonso, Eduardo Bittencourt
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Começamos pela COP-30: o futuro da sustentabilidade no Brasil. A COP-30, que será realizada em Belém, é vista como uma grande oportunidade para o agronegócio brasileiro. Para Roberto Rodrigues, professor emérito da FGV e ex-ministro da Agricultura, o evento permitirá ao país apresentar ao mundo seu modelo de agricultura tropical sustentável, que nas últimas cinco décadas transformou o Brasil de importador a exportador de alimentos para mais de 190 nações.
Na sequência, educação e carreira: três universidades brasileiras estão entre as 250 mais bem avaliadas por empregadores no mundo. De acordo com o ranking Global Employability University Rankings & Survey 2026, a USP, a FGV e a Unicamp se destacam. A FGV figura na 215ª posição, sendo reconhecida em uma pesquisa que consultou mais de 12 mil empregadores em 32 países.
E mais: a tributação de dividendos no Brasil é defendida por economistas como uma medida positiva e alinhada às práticas internacionais. Segundo Sérgio Werlang, professor da Escola Brasileira de Economia e Finanças da FGV, o modelo atual de isenção, combinado com regimes de baixas alíquotas para pequenas empresas, cria distorções, fazendo com que sócios paguem menos impostos que trabalhadores assalariados.
👉 Créditos jornalísticos: Folha de S.Paulo, G1, Estadão
👉 Produção: Nícolas Queiros, Davi Afonso, Eduardo Bittencourt
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Neste episódio do Radar FGV, falamos sobre a exposição “Adiar o fim do mundo”, inaugurada pela FGV Arte, que reúne mais de cem artistas em uma reflexão sobre sustentabilidade, ancestralidade e o futuro do planeta.
Abordamos também o legado da Cúpula do Clima e as propostas brasileiras que serão apresentadas na COP30, reforçando o papel estratégico da agricultura nacional na transição para uma economia de baixa emissão de carbono.
E ainda: a sinalização da China sobre a disposição para negociar um acordo de livre comércio com a União Europeia, uma aproximação que pode redefinir as cadeias produtivas e industriais globais.
👉 Créditos Jornalísticos: RJ TV/Tv Globo, AGRO BAND, CNBC
👉 Produção: Nícolas Queiros, Davi Afonso, Eduardo Bittencourt
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Começamos pela saúde pública: o Brasil deve registrar 1,8 milhão de casos de dengue em 2026, tornando-se o segundo pior ano da série histórica. Segundo Flávio Coelho, professor da Escola de Matemática Aplicada da FGV (FGV EMAp), o modelo aponta para um ano epidêmico similar a 2025, com redução da incidência no Sul e Sudeste, mas com um aumento esperado no Nordeste. A projeção, entregue ao Ministério da Saúde, é resultado do InfoDengue–Mosqlimate Challenge.
Na sequência, a bioeconomia no campo: estudos da Fundação Getulio Vargas apontam que tecnologias sustentáveis no agronegócio podem adicionar até R$ 94,8 bilhões ao PIB brasileiro anualmente até 2030. A transformação de resíduos, como cascas de arroz em energia e esterco em biogás, diversifica a renda do produtor e fortalece a economia rural. Dados da Embrapa complementam o cenário, indicando a criação de até 700 mil empregos no setor por meio de sistemas integrados.
E mais: o crescimento da renda em Alagoas. Um estudo da FGV revela que o estado teve o maior avanço na renda per capita do Nordeste entre 2012 e 2024, com um crescimento de 48,5%. Segundo o levantamento, o avanço é resultado da combinação de políticas públicas, recuperação do mercado de trabalho e programas de qualificação, como a parceria com o Centro de Desenvolvimento da Gestão Pública e Políticas Educacionais da FGV (FGV DGPE), dirigido por José Henrique Paim Fernandes, para integrar o ensino médio à educação profissional.
👉 Créditos jornalísticos: O Globo Online, Estadão, Gazeta de Alagoas
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Começamos pela economia: a recém-aprovada reforma do Imposto de Renda deve impulsionar o PIB em até 0,6 ponto percentual no próximo ano, mas embute riscos fiscais. Segundo Silvia Matos, do FGV IBRE, a medida injetará mais de R$ 30 bilhões na economia e beneficiará 15 milhões de pessoas, mas a especialista alerta que o governo, embora acerte ao taxar os mais ricos, deveria usar o recurso para reduzir o déficit fiscal.
Na sequência, a política monetária: o Banco Central manteve a taxa Selic em 15%, o nível mais alto desde 2006, para conter a inflação, que permanece acima da meta. Para Mauro Rochlin, coordenador acadêmico da FGV, a postura do Copom é "excessivamente restritiva", pois encarece o crédito e desestimula o consumo e o investimento, freando o crescimento econômico do país.
E mais: os desafios do Brasil na COP30. O governo busca projetar o país como líder climático global durante a conferência em Belém, mas enfrenta obstáculos. Para Eduardo Viola, professor da FGV, o Brasil quer ser um "formulador das regras internacionais", mas uma contradição em sua política ambiental — que reduz o desmatamento enquanto libera a pesquisa de petróleo na Foz do Amazonas — pode minar essa legitimidade.
👉 Créditos jornalísticos: Folha de S.Paulo, UOL, G1
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Começamos pelo clima: o Brasil se prepara para sediar a COP30 em Belém (PA), colocando a Amazônia no centro do debate global. A conferência é o principal evento da ONU para discussões climáticas, onde países negociam metas de sustentabilidade e o financiamento para nações vulneráveis. Segundo Guarany Osório, professor do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV, a função principal da COP é criar regras e acordos ambientais globais, como o Protocolo de Kyoto e o Acordo de Paris.
Na sequência, os seguros residenciais: o aumento de desastres climáticos no Brasil expõe uma grande lacuna de proteção. Apenas 17% das residências são seguradas, e menos de 1% das apólices incluem cobertura contra alagamentos. Num estudo publicado em maio deste ano pela FGV, os pesquisadores Bernard Salanié, Humberto Moreira e Sophie Mathes propõem um modelo de seguros contra enchentes que seriam oferecidos pelo setor privado e contratados pelos municípios. Para Dyogo Oliveira, presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), a baixa adesão se deve em parte a um "otimismo" cultural do brasileiro, que geralmente acredita que o desastre "nunca vai acontecer com a gente".
E mais: a nova licença-paternidade. A Câmara dos Deputados aprovou um projeto que amplia a licença de cinco para 20 dias, de forma gradual até 2027. A proposta, que agora segue para o Senado, também prevê estabilidade no emprego e a criação do salário-paternidade. Para Marcelo Neri, pesquisador do FGV Social, a medida é positiva, pois ajuda a diminuir a discriminação contra mulheres em idade fértil no mercado de trabalho.
👉 Créditos jornalísticos: Portal Band, Época Negócios, O Globo Online
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Começamos pela mobilidade urbana: os congestionamentos nas grandes cidades brasileiras geram prejuízos que podem chegar a 2% do PIB nacional. Segundo Marcus Quintella, diretor da FGV Transportes, os deslocamentos diários em metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro podem consumir até 5 horas, o que equivale a mais de um mês por ano em horas "roubadas" que afetam a produtividade e a saúde física e mental da população.
Na sequência, a segurança pública: uma iniciativa da sociedade civil, unindo empresários e acadêmicos, busca repensar o marco legal do setor no Brasil para propor soluções ao Congresso Nacional. De acordo com a análise, o movimento conta com a participação de Joana Monteiro, da FGV EBAPE, que atua na formulação de estudos para oferecer saídas concretas, unindo a academia e o setor privado em busca de maior racionalidade e objetividade nas políticas de segurança.
E mais: o impacto do aluguel por temporada na economia do Rio de Janeiro. Um levantamento da FGV revelou que o setor movimentou R 5,6 bilhões para o PIB local e sustentou mais de 61 mil empregos. Para Fábio Nahon, diretor da Associação Brasileira de Locação por Temporada, a gestão profissional transformou o aluguel por temporada em uma opção sólida e um pilar da economia turística, garantindo qualidade e transparência.
👉 Créditos jornalísticos: Estadão, O Dia, CNN Brasil
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Começamos pela segurança pública: o comércio ilegal de cigarros no Brasil está diretamente ligado ao aumento da violência. Um estudo inédito da FGV em parceria com o Fórum Nacional contra a Pirataria e Ilegalidade revela que o mercado ilícito, que corresponde a 32% dos cigarros em circulação, financia o crime organizado e as milícias com mais de R$ 10 bilhões por ano. Segundo Edson Vismona, presidente do Fórum, "nos locais onde existe o aumento do contrabando de cigarros, isso tem impacto também na ação mais violenta, porque as organizações criminosas se fortalecem".
Na sequência, o mercado financeiro: após o caso do Banco Master, o Banco Central estuda aumentar a transparência na remuneração de assessores financeiros pela venda de títulos como CDBs. A preocupação é com o conflito de interesses, já que comissões elevadas incentivaram a venda de produtos de alto risco, neutralizados pela garantia do FGC. Para Rafael Chaves, professor de Finanças da FGV EPGE, "não é correto que um banco que está com muito risco tenha esse risco eliminado da operação. Isso é negativo para o sistema como um todo".
E mais: a arte como alerta ambiental. A exposição "Adiar o Fim do Mundo", em cartaz na FGV Arte, reúne mais de cem obras para debater a relação entre ecologia, arte e filosofia. Com curadoria de Ailton Krenak e Paulo Herkenhoff, a mostra apresenta trabalhos que abordam desde o impacto da construção de rodovias em territórios Yanomami, retratado por Cláudia Andujar, até as consequências do desastre da barragem de Mariana, em obra de Luiz Zerbini.
👉 Créditos jornalísticos: Globo News, Folha de S.Paulo, Revista Veja Rio
👉 Produção: Nícolas Queiros, Davi Afonso, Eduardo Bittencourt
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Neste episódio do Radar FGV, falamos sobre a megaoperação policial no Rio de Janeiro que reacendeu o debate sobre o combate ao crime organizado e a eficácia das operações.
Abordamos também um estudo do FGV IBRE que mostra como o cashback, previsto na reforma tributária, pode aumentar em até 10% a renda das famílias mais pobres.
E ainda: a saída de mais de 2 milhões de famílias do Bolsa Família, impulsionada pelo avanço do emprego e da renda no país.
👉 Créditos Jornalísticos: Jornal Hoje/TV Globo, Valor Econômico, TV Cultura
👉 Produção: Nícolas Queiros, Davi Afonso, Eduardo Bittencourt
O Radar FGV é o podcast do FGV Notícias. Nossa proposta é detectar os principais acontecimentos da semana e trazer análises de especialistas da Fundação Getulio Vargas sobre esses temas.
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