RB-O Resto é Barulho é um programa de rádio, que vai para o ar às sextas pelas 22 horas, na RCM, (Radio do Concelho de Mafra)
No "RB" todos os motivos são bons para recuperar, ou descobrir (se for esse o caso) grandes músicas perdidas no tempo.
Viajamos todas as semanas por um tema diferente, que serve de base a duas horas de grandes recordações!
Realização e apresentação de Pedro Miguel.
Com a colaboração de:
Renato Ribeiro com o Pó de Palco
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RB-O Resto é Barulho é um programa de rádio, que vai para o ar às sextas pelas 22 horas, na RCM, (Radio do Concelho de Mafra)
No "RB" todos os motivos são bons para recuperar, ou descobrir (se for esse o caso) grandes músicas perdidas no tempo.
Viajamos todas as semanas por um tema diferente, que serve de base a duas horas de grandes recordações!
Realização e apresentação de Pedro Miguel.
Com a colaboração de:
Renato Ribeiro com o Pó de Palco
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Há viagens que começam com o som de um motor.
Outras, com o clique no botão “play”.
Mas todas começam no mesmo lugar: naquele instante em que decidimos partir, nem que seja só com o pensamento.
Hoje, o caminho é o tema.
As estradas — reais ou inventadas — que cruzam as nossas vidas.
Aquelas onde acelerámos de alegria, e aquelas onde aprendemos a travar para escutar o silêncio.
Cada canção, esta noite, é uma estrada.
E em cada uma, deixamos um rasto de quem fomos, ou de quem ainda queremos ser.
Há quem viaje para fugir, e há quem viaje para chegar.
Uns procuram o horizonte, outros o regresso.
Mas todos, sem exceção, acabam por descobrir, que as grandes histórias acontecem entre o ponto de partida e o ponto de chegada.
É aí, nesse intervalo cheio de ar e de música, que mora a vida.
Vamos percorrer juntos estas estradas sonoras, divididas em pequenas rotas que são como capítulos da mesma viagem
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Hoje celebro o Dia Mundial da Música, que aconteceu em Outubro.
Um só mundo, muitas canções.
Um só dia, infinitas melodias.
Quero levar-te por esta estrada sonora onde cada curva é uma lembrança, cada canção uma chave que abre memórias.
Algumas vão fazer-te sorrir, outras vão puxar por pedaços da tua vida que julgavas guardados.
Mas todas vão lembrar-te que a música é uma língua sem fronteiras.
E hoje é disso que falamos: da música como território comum.
Ao longo das próximas duas horas, vais ouvir hits que fizeram dançar multidões, baladas que atravessam gerações e sons que cruzaram continentes.
Trago-te mais para o fim da primeira hora o Pó de Palco, com Renato Ribeiro,
Mas começo, como sempre com a contagem dos dias da Guerra da Ucrânia.
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Hoje celebro o Dia Mundial da Música, que aconteceu em Outubro.
Um só mundo, muitas canções.
Um só dia, infinitas melodias.
Quero levar-te por esta estrada sonora onde cada curva é uma lembrança, cada canção uma chave que abre memórias.
Algumas vão fazer-te sorrir, outras vão puxar por pedaços da tua vida que julgavas guardados.
Mas todas vão lembrar-te que a música é uma língua sem fronteiras.
E hoje é disso que falamos: da música como território comum.
Ao longo das próximas duas horas, vais ouvir hits que fizeram dançar multidões, baladas que atravessam gerações e sons que cruzaram continentes.
Trago-te mais para o fim da primeira hora o Pó de Palco, com Renato Ribeiro,
Mas começo, como sempre com a contagem dos dias da Guerra da Ucrânia,
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Hoje falamos de primeiras vezes.
Tu já sentiste uma primeira vez que te mudou sem pedir licença?
Eu já.
A música tem essa impunidade:
entra sem autorização, instala-se no corpo e muda o mapa.
Nesta primeira hora vou colocar à tua frente estreias e primeiras audições que, para muitos, foram portas que abriram mundos.
Há canções que chegam como um fósforo e acendem uma casa inteira.
Fica comigo
Vou contar por que cada uma destas músicas foi, para alguém, uma verdadeira primeira vez.
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Hoje falamos de primeiras vezes.
Tu já sentiste uma primeira vez que te mudou sem pedir licença?
Eu já.
A música tem essa impunidade:
entra sem autorização, instala-se no corpo e muda o mapa.
Nesta primeira hora vou colocar à tua frente estreias e primeiras audições que, para muitos, foram portas que abriram mundos.
Há canções que chegam como um fósforo e acendem uma casa inteira.
Fica comigo
Vou contar por que cada uma destas músicas foi, para alguém, uma verdadeira primeira vez.
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O tema desta semana é simples de dizer, mas difícil de encarar:
“Não Queres Perceber?”
Olhar para o mundo de 1900 a 1925 e depois para o de 2000 a 2025, é como folhear um livro antigo e reconhecer as mesmas frases sublinhadas, escritas noutra caligrafia.
A História tem esta mania de repetir os seus truques.
Lá atrás, a extrema-direita crescia à sombra da crise económica, das desigualdades e do medo.
Agora cresce de novo, alimentada pelas mesmas emoções, apenas com novas ferramentas — jornais e panfletos transformaram-se em redes sociais e algoritmos.
O palco mudou, mas os atores são parecidos.
O medo continua a ser a matéria-prima.
Medo do que é diferente, medo de perder espaço, medo de não ter futuro.
Esse medo, embalado em discursos fáceis, transforma-se em bandeira.
E as promessas soam suaves, quase como canções de embalar: dizem que basta entregar a liberdade em troca de segurança, que basta apontar o dedo a um culpado imaginário para que tudo melhore.
Parece simples, ... não é?
Mas a História mostra que é sempre um truque perigoso.
E no meio deste eco entre séculos, a música esteve sempre lá.
Quando a voz da rua foi silenciada, a música falou.
Quando o poder quis impor silêncio, a canção denunciou.
Quando tudo parecia fechado, a melodia abriu uma janela.
A música nunca foi só entretenimento — é memória, denúncia, resistência e, sobretudo, esperança.
É a lembrança de que, se não quiseres perceber, alguém vai escrever o enredo por ti.
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O tema desta semana é simples de dizer, mas difícil de encarar:
“Não Queres Perceber?”
Olhar para o mundo de 1900 a 1925 e depois para o de 2000 a 2025, é como folhear um livro antigo e reconhecer as mesmas frases sublinhadas, escritas noutra caligrafia.
A História tem esta mania de repetir os seus truques.
Lá atrás, a extrema-direita crescia à sombra da crise económica, das desigualdades e do medo.
Agora cresce de novo, alimentada pelas mesmas emoções, apenas com novas ferramentas — jornais e panfletos transformaram-se em redes sociais e algoritmos.
O palco mudou, mas os atores são parecidos.
O medo continua a ser a matéria-prima.
Medo do que é diferente, medo de perder espaço, medo de não ter futuro.
Esse medo, embalado em discursos fáceis, transforma-se em bandeira.
E as promessas soam suaves, quase como canções de embalar: dizem que basta entregar a liberdade em troca de segurança, que basta apontar o dedo a um culpado imaginário para que tudo melhore.
Parece simples, ... não é?
Mas a História mostra que é sempre um truque perigoso.
E no meio deste eco entre séculos, a música esteve sempre lá.
Quando a voz da rua foi silenciada, a música falou.
Quando o poder quis impor silêncio, a canção denunciou.
Quando tudo parecia fechado, a melodia abriu uma janela.
A música nunca foi só entretenimento — é memória, denúncia, resistência e, sobretudo, esperança.
É a lembrança de que, se não quiseres perceber, alguém vai escrever o enredo por ti.
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Hoje, vamos mergulhar num tema que, mesmo em silêncio, grita dentro de nós: a solidão num mundo hiperconectado.
Estamos ligados 24 horas por dia — telemóveis, redes sociais, notificações que piscam como faróis.
Mas… será que estamos mesmo juntos?
Entre likes e mensagens, há silêncios que não se apagam.
Silêncios que se instalam, que ecoam, que nos fazem perguntar:
Onde está toda a gente quando mais precisamos?
Vamos escutar esse silêncio.
Vamos dar-lhe voz.
Porque às vezes, o que não se diz… diz tudo
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Hoje, vamos mergulhar num tema que, mesmo em silêncio, grita dentro de nós: a solidão num mundo hiperconectado.
Estamos ligados 24 horas por dia — telemóveis, redes sociais, notificações que piscam como faróis.
Mas… será que estamos mesmo juntos?
Entre likes e mensagens, há silêncios que não se apagam.
Silêncios que se instalam, que ecoam, que nos fazem perguntar:
Onde está toda a gente quando mais precisamos?
Vamos escutar esse silêncio.
Vamos dar-lhe voz.
Porque às vezes, o que não se diz… diz tudo
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Hoje, abro o baú da memória e convido-te a fazer comigo uma viagem no tempo.
Vamos até ao coração de uma geração que cresceu entre fitas VHS, rádios com antenas de ferrinho… e tardes inteiras a gravar cassetes da rádio, com o dedo no rec e o coração na próxima música.
Estou a falar da Geração X.
Filhos do desencanto e da mudança, viram o mundo mudar à frente dos olhos: o fim da Guerra Fria, o nascimento da MTV, os primeiros computadores em casa… e o grunge a rebentar nas colunas.
Fomos adolescentes sem redes sociais — e adultos antes do tempo.
Mas mantemos até hoje aquele olhar irónico… e uma banda sonora que não se esquece.
Por isso, hoje faço um mergulho afetivo nesse tempo.
Porque se há coisa que não envelhece, é uma canção que nos sabe ao que fomos.
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