
Na mais pessoal das epístolas joaninas, o seu autor exalta as qualidades de fidelidade e de hospitalidade de Gaio, contrastando o seu exemplo com o de outro irmão, Diótrefes, que se mostrava autoritário e fechado à comunhão com irmãos viajantes.
Ora, no 1º século a.D. a hospitalidade dos cristãos foi essencial à propagação da fé. E vinte séculos depois? A hospitalidade cristã é ainda um carisma, um dom do Espírito para acolhermos o outro com generosidade e com abertura, seja abrindo na prática as portas de nossa casa, seja oferecendo ao outro um espaço de escuta e de compaixão. É sempre uma manifestação visível do amor de Deus que acolhe todos.