Conflitos sociais e lutas políticas nunca estiveram ausentes da vida da polis grega ou da civitas romana. Apesar disso, na Antiguidade Tardia esses protestos e revoltas ganharam um novo sentido político, chamando atenção de autores antigos para esses atos e para novos significados. O que levou ao aumento de confiança e de espaços em que as pessoas encontraram voz para se expressar? Que tipo de repertórios e espaços eram mobilizados? E como as pessoas comuns canalizaram o poder coletivo ao perceber oportunidades para atingir seus próprios objetivos? Para falar sobre a Antiguidade Tardia - A era das multidões, recebemos hoje o Dr. Julio Cesar Magalhães, professor de história antiga na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, e coordenador do Grupo de pesquisa subalternos e populares na antiguidade.
Apresentação e produção: Guilherme Rodrigues
Laboratório de Estudos sobre a Cidade Antiga
Laboratório de Arqueologia Romana Provincial
Coordenação: professora Dra. Maria Nicolau Kormikiari Passos e professor Dr. Vagner Carvalheiro Porto
Apoio:
Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP)
Acesse nossos canais no Youtube:
Redes sociais:
Saiba mais:
https://www.subalternosblog.com/
Referências Bibliográficas:
DE OLIVEIRA, Julio Cesar Magalhães. Late Antiquity: The Age of Crowds?. Past & Present, v. 249, n. 1, p. 3-52, 2020. https://doi.org/10.1093/pastj/gtz063
Dado o universo das fontes históricas para o mundo ameríndio, andino e mesoamericano, como os estudos comparativos tem possibilitado transformações no entendimento das cosmogonias desses povos e têm revelado uma pluralidade de concepções e formas de ver o mundo? Como diferentes formas de explicação da memória do mundo passado e presente desses povos, espaciais e temporais, foram mobilizados de formas distintas pelos indígenas na busca por articular seus projetos sociopolíticos, articulando visões de mundo e de história.
A "Para falar sobre esses outro assuntos assuntos, recebemos o Dr. Eduardo Natalino dos Santos professor e pesquisador no Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, um dos fundadores do Centro de Estudos Mesoamericanos e Andinos (CEMA) e pesquisador do Centro de Estudos Ameríndios (CEstA)
Apresentação e produção: Guilherme Rodrigues
Laboratório de Estudos sobre a Cidade Antiga
Laboratório de Arqueologia Romana Provincial
Coordenação: professora Dra. Maria Nicolau Kormikiari Passos e professor Dr. Vagner Carvalheiro Porto
Apoio:
Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP)
Acesse nossos canais no Youtube:
Redes sociais:
Saiba mais:
http://www.usp.br/cema/index.php/pt/
Referências Bibliográficas:
SANTOS, Eduardo Natalino., Textos e imagens, histórias e cosmologias indígenas da Mesoamérica e andes centrais. Intermeios, São Paulo. 2020.
Com trajetórias, preocupações, origens, fontes distintas e abordagens metodológicas próprias, a História e a Arqueologia permanecem em constante diálogo e numa relação profícua na busca por entender o passado humano.
No episódio de hoje trataremos das relações entre as duas disciplinas, suas fontes, e a ampliação dos seus campos de interesse. Como a Arqueologia tem possibilitado o estudo de grupos subordinados? Quais as potências do uso da cultura material para contextos de grande abundância textual? Como os estudos arqueológicos tem favorecido a superação de vieses sobre o período moderno e do pleno entendimento de situações de conflitos contemporâneos como a ditadura militar?
Para falar sobre esses assuntos, conversamos hoje com o Dr. Pedro Paulo Funari, professor da UNICAMP, autor de vários livros, orientador no MAE e também autor de centenas de artigos e livros sobre arqueologia nos mais variados campos.
Apresentação e produção: Guilherme Rodrigues
Laboratório de Estudos sobre a Cidade Antiga
Laboratório de Arqueologia Romana Provincial
Coordenação: professora Dra. Maria Nicolau Kormikiari Passos e professor Dr. Vagner Carvalheiro Porto
Apoio:
Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP)
Acesse nossos canais no Youtube:
Redes sociais:
Referências Bibliográficas:
FUNARI, P. P. A.. El Carater Popular de La Caricatura Pompeyana. Gerión, v. 11, p. 153-173, 1993.
FUNARI, P. P. A.. Fontes arqueológicas - os historiadores e as fontes arqueológicas - Segunda Edição 01/12/2006. In: Carla Bassanezi Pinsky. (Org.). Fontes Históricas. 2ed.São Paulo: Editora Contexto, 2006, v. , p. 81-110.
FUNARI, Pedro Paulo A.. Contribuições da arqueologia para a interpretação do Quilombo dos Palmares. Fronteiras, [S.l.], v. 3, n. 6, p. 79-90, jan. 2021. ISSN 2175-0742. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/13388. Acesso em: 09 jun. 2021
FUNARI, Pedro.. Como se Escreve a História da Antiguidade, Rostovtzeff e a contribuição da Arqueologia para a História Antiga. In: Silva, Glaydson José da. e Carvalho, Alexandre Galváo.(orgs.)., Como se escreve a história da Antiguidade: olhares sobre o antigo. Sáo Paulo, Editora Unifesp, 2020.
SOARES, I. V. P. Novas perspectivas para a arqueologia da repressão e da resistência no Brasil depois da Comissão Nacional da Verdade. Revista Arqueologia Pública, Campinas, SP, v. 8, n. 2[10], p. 177–194, 2015. DOI: 10.20396/rap.v8i2.8635655. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8635655. Acesso em: 1 ago. 2021.
De nome derivado do Tupi que significa amontoado de conchas, os sambaquis, fruto do trabalho de gerações de antigas populações indígenas, são montes que se elevam na paisagem e que ainda motivam muitos questionamentos dos arqueólogos. O que sabemos sobre os sistemas socieoculturais formadores dos sambaquis? O que eles dizem sobre a ocupação do território brasileiro? Como os estudos micromorfológicos têm revelado novas formas de entender os sambaquis? E o que levou ao fim da cultura sambaquieira? Neste episódio do Estraticast, podcast de Arqueologia e História recebemos a Dra. Ximena Suarez Villagran professora do MAE-USP e coordenadora do Laboratório de Microarqueologia.
Apresentação e produção: Guilherme Rodrigues
Coordenação: professora Dra. Maria Nicolau Kormikiari e professor Dr. Vagner Carvalheiro Porto.
Apoio: Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP)
Referências Bibliográficas:
VILLAGRAN, X.S. O que sabemos dos grupos construtores de sambaquis? Breve revisão da arqueologia da costa sudeste do Brasil, dos primeiros sambaquis até a chegada da cerâmica Jê. R. Museu Arq. Etn., São Paulo, n. 23, p. 139-154, 2013.
VILLAGRAN, Ximena Suarez; PESSENDA, Luiz Carlos Ruiz; VALADARES COSTA, Henrique; ATORRE, Tiago; ERLER, Igor da Silva; STRAUSS, André; BARIONI, Alberto; KLÖKLER, Daniela; TOGNOLI, Anderson; DUARTE, Carlos; BONFIM, Paulo Vinicius; MACARIO, Kita. Os primeiros povoadores do litoral norte do Espírito Santo: uma nova abordagem na arqueologia de sambaquis capixabas. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, v. 13, n. 3, p. 573-596, set.-dez. 2018. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1981.81222018000300006
VILLAGRAN, Ximena Suarez. The Shell Midden Conundrum: Comparative Micromorphology of Shell-Matrix Sites from South America. J Archaeol Method Theory 26, 344–395 (2019). https://doi.org/10.1007/s10816-018-9374-2
A Museologia garante a salvaguarda, a documentação, a difusão de acervos naturais e culturais e, numa relação direta com a arqueologia, em uma perspectiva interdisciplinar, também a gestão e a devida extroversão dos artefatos arqueológicos.
Qual seria um equilíbrio mais adequado entre os campos da arqueologia e da museologia em relação às ações de preservação, valorização, e divulgação dos bens arqueológicos? Como ocorre o processo de musealização desses vestígios, quais as preocupações e problemas para a realidade brasileira e sua estratigrafia do abandono? Quais as contribuição para a construção de memórias e de elos entre herança patrimonial e sociedade contemporânea?
Para falar sobre essas questões, conversamos hoje com a museóloga Dra. Maria Cristina Oliveira Bruno, professora de Museologia e que também coordena o Programa de Pós-Graduação Interunidades em Museologia - MAE USP, em conjunto com a Profa. Dra. Camila Moraes Wichers e também coordenadora do Grupo de Pesquisa do CNPq - Musealização da Arqueologia.
Apresentação e produção: Guilherme Rodrigues
Laboratório de Estudos sobre a Cidade Antiga
Laboratório de Arqueologia Romana Provincial
Coordenação: professora Dra. Maria Nicolau Kormikiari e professor Dr. Vagner Carvalheiro Porto.
Apoio:
Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP)
Acesse nossos canais no Youtube:
Redes sociais:
Saiba mais:
https://www.revista.sabnet.org/index.php/sab
http://mae.usp.br/revista-do-mae/
Referências Bibliográficas:
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Núcleo Multidimensional de Gestão do Patrimônio e de Documentação em Museus (NUGEP); Mendonça, Elizabete de Castro (2020): Museologia, Musealização e Coleções: conexões para reflexão sobre patrimônio. figshare. Book. https://doi.org/10.6084/m9.figshare.12389144.v1
BRUNO, M. C. O. Acervos arqueológicos: relevâncias, problemas e desafios desde sempre e para sempre. Revista de Arqueologia, [S. l.], v. 33, n. 3, p. 08–18, 2020. DOI: 10.24885/sab.v33i3.845. Disponível em: https://www.revista.sabnet.org/index.php/sab/article/view/845. Acesso em: 4 jul. 2021
BRUNO, Maria Cristina Oliveira. Arqueologia e antropofagia: a musealização de sítios arqueológicos. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Rio de Janeiro, n. 31, p. 235-247, 2005
Desde o seu nascimento, a Arqueologia tem sido uma construtura de representações. Há um esforço para dar sentido ao registro arqueológico, produzir hipóteses e construir narrativas sobre signo visível e o referente significado. De que forma a arqueologia atual tem possibilitado novas representações do passado e do presente que não as formas tradicionais? Quais tem sido as abordagens e estratégias para que isso ocorra? Como os jogos têm possibilitado agência e novas abstrações em contato com a arqueologia?
Para falar sobre esses assuntos, conversamos hoje com o Dr. Bruno Sanches Ranzani da Silva, e professor da Universidade Federal de Sergipe, Pesquisador junto ao Acervo Multimídia de Arqueologia e Antropologia (AMAA) e Coordenador do Grupo de Estudos em Arqueologia e Mídias Eletrônicas (GAME).
Laboratório de Estudos sobre a Cidade Antiga
Laboratório de Arqueologia Romana Provincial
Apoio:
Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP)
Acesse nossos canais no Youtube:
Redes sociais:
Apresentação e produção: Guilherme Rodrigues.
Coordenação: professora Dra. Maria Nicolau Kormikiari e professor Dr. Vagner Carvalheiro Porto.
Mais sobre jogos e Arqueologia
Referências Bibliográficas:
CARVALHO, Aline; SILVA, Bruno Sanches Ranzani da. Arqueologia e socialização do conhecimento: Indiana Jones, mostre‑nos o que sabes. Cienc. Cult., São Paulo , v. 65, n. 2, p. 45-48, June 2013 . Available from <http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252013000200017&lng=en&nrm=iso>. access on 20 June 2021. http://dx.doi.org/10.21800/S0009-67252013000200017.
Chartier, R. (1991). O mundo como representação . Estudos Avançados, 5(11), 173-191. Recuperado de https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/8601
DALTRO DE VIVEIROS PINA, A. Os artefatos arqueológicos podem jogar? o estudo da materialidade no contexto ciberarqueológico. Revista Arqueologia Pública, Campinas, SP, v. 13, n. 2, p. 97–123, 2019. DOI: 10.20396/rap.v13i2.8657333. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8657333. Acesso em: 20 jun. 2021.
Como disse Joe Watkins, um arqueólogo americano descendente de indígenas: “embora o desenvolvimento de uma verdadeira arqueologia indígena nunca aconteça até que as populações indígenas controlem a qualidade e a quantidade da arqueologia realizada em seus territórios, a arqueologia tem dado alguns passos para avançar nesta direção” (2000: 177) Como tem sido os trabalhos de arqueologia colaborativa? Qual o papel dessa arqueologia para a transformação da interpretação e a preservação do patrimônio arqueológico? Como a pluralidade subjetiva de percepções se sobrepõe no processo arqueológico? (Watkins, 2003).
Neste episódio do Estraticast, podcast de Arqueologia e História, recebemos a arqueóloga e professora no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, Dra. Fabíola Andréa Silva, que também é coordenadora do Laboratório de Estudos Interdisciplinares sobre Tecnologia e Território (LINTT-MAE/USP) e pesquisadora do Centro de Estudos Ameríndios (CEstA-USP).
Laboratório de Estudos sobre a Cidade Antiga
Laboratório de Arqueologia Romana Provincial
Apoio:
Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP)
Acesse nossos canais no Youtube:
Redes sociais:
Apresentação e produção: Guilherme Rodrigues.
Coordenação: professora Dra. Maria Nicolau Kormikiari e professor Dr. Vagner Carvalheiro Porto.
Saiba mais:
Asurini no canal do LINTT NO YOUTUBE.
Referências Bibliográficas:
SILVA, Fabiola Andréa. El pasado en el presente de los Asurini do Xingu: narrativas arqueológicas y narrativas indígenas. In: Multivocalidad[S.l: s.n.], p. 394 , 2014.
Silva, F. A. (2015). Arqueologia colaborativa com os Asurini do Xingu: Um relato sobre a pesquisa no igarapé Piranhaquara, T.I. Koatinemo. Revista De Antropologia, 58(2), 143-172. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2015.108570.
SILVA, Fabíola Andréa; NOELLI, Francisco Silva. Mobility and territorial occupation of the Asurini do Xingu, Pará, Brazil: an archaeology of the recent past in the Amazon. Latin American Antiquity, Cambridge, v. 26, n. 4, p. 493-511, 2015. DOI: 10.7183/1045-6635.26.4.493.
SILVA, Fabíola Andréa; GARCIA, Lorena Luana Vanessa Gomes. TERRITÓRIO E MEMÓRIA DOS ASURINI DO XINGU: ARQUEOLOGIA COLABORATIVA NA T.I. KUATINEMU, PARÁ. Amazônica - Revista de Antropologia, [S.l.], v. 7, n. 1, p. 74-99, mar. 2015.
SILVA, F. A. . Território, lugares e memória dos Asurini do Xingu. Revista de Arqueologia, [S. l.], v. 26, n. 1, p. 28–41, 2013. DOI: 10.24885/sab.v26i1.366.
Watkins, J. 2000 Indigenous archaeology. American Indian values and scientific practice. Altamira Press, Walnut Creek.
Watkins, J. 2003. Beyond the Margin: American Indians, First Nations, and Archaeology in North America. American Antiqui- ty, Washington D. C., 68(2): 273-285.
Neste episódio do Estraticast, podcast de Arqueologia e História, recebemos a arqueóloga e professora Dra. Cintia Gama Rolland, coordenadora do curso de história da FMU pesquisadora associada A Escola Prática de Altos Estudos (École Pratique des Hautes Études - EPHE), e ao Laboratório de Egiptologia do Museu Nacional/ UFRJ (SESHAT) e ao TAPHOS - Grupo de Pesquisa em Práticas Mortuárias no Mediterrâneo Antigo.
O que as novas abordagens da egiptologia têm revelado sobre o dia a dia dos egípcios antigos? Quais eram os hábitos alimentares desses povos? Como isso se reflete nas fontes escritas e materiais? E o que post-mortem pode nos revelar sobre a vida dos egípcios?
Apresentação e produção: Guilherme Rodrigues
Laboratório de Estudos sobre a Cidade Antiga
Laboratório de Arqueologia Romana Provincial
Coordenação: professora Dra. Maria Nicolau Kormikiari e professor Dr. Vagner Carvalheiro Porto
Apoio:
Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP)
Acesse nossos canais no Youtube:
Redes sociais:
Saiba mais:
UCLA Encyclopedia of Egyptology
Referências Bibliográficas:
Gama-Rolland, C. A. (2019). Alimentação e Tabus Alimentares no Egito Antigo: Pode-se Tratar de Vegetarianismo?. Mare Nostrum, 10(1), 77-91. https://doi.org/10.11606/issn.2177-4218.v10i1p77-91
GAMA-ROLLAND, C.A.. Chaouabtis / oushabtis : leurs fonctions au sein de la religion funéraire des égyptiens anciens. Revista M. Estudos Sobre a morte, os mortos e morrer, v. 3, p. 288-302, 2019.
GAMA, C. A.. EVITANDO A ?SEGUNDA MORTE?: A NECESSIDADE ALIMENTAR DO MORTO PARA MANTER-SE VIVO NO EGITO ANTIGO. (PUCSP), v. 15, p. 10-30, 2015.
Gama-Rolland, « A morte apotropaica: aspectos do sacrifício no Egito antigo para a manutenção da ordem cósmica », Semna 2014, Université fédérale de Rio de Janeiro.
Neste episódio do Estraticast, podcast de Arqueologia e História, recebemos o arqueólogo e professor no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo e coordenador do Laboratório de Arqueologia e Antropologia Ambiental e Evolutiva (LAAAE-USP), e líder do primeiro Max Planck Partner Group da USP, André Menezes Strauss.
As Américas do Norte e do Sul foram os últimos continentes povoados por seres humanos modernos. Segundo o antropólogo Michael Waters, "o momento de sua chegada, as rotas que tomaram, suas origens e como eles exploraram e colonizaram diversos ambientes cheios de animais agora extintos têm sido debatidos por mais de um século"
Abordar essas questões é a chave para compreender o desenvolvimento da antiguidade indígena. Quão antigo é esse povoamento? Como a arqueogenética tem contibruido para a cronologia e origens, o que o debate sobre a cultura Clóvis ainda tem a contribuir? Devemos considerar pré-clovis[zinho] ou pré-clovis[zão]?.
Apresentação e produção: Guilherme Rodrigues
Laboratório de Estudos sobre a Cidade Antiga
Laboratório de Arqueologia Romana Provincial
Coordenação: professora Dra. Maria Nicolau Kormikiari Passos e professor Dr. Vagner Carvalheiro Porto
Apoio:
Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP)
Acesse nossos canais no Youtube:
Redes sociais:
Saiba mais:
Referências Bibliográficas:
Bueno LR, Dias A, Isnardis A. 2020. Poblamientos plurales: discontinuidades y diversidad cultural en el proceso de poblamiento antiguo del este de América del Sur. Boletin Americanista 81: 39-51.
Sutter, Richard. (2021). The Pre-Columbian Peopling and Population Dispersals of South America. Journal of Archaeological Research. 29. 10.1007/s10814-020-09146-w.
Waters, Michael. (2019). Late Pleistocene exploration and settlement of the Americas by modern humans. Science (New York, N.Y.). 365. 10.1126/science.aat5447.
Neste episódio piloto do Estraticast, podcast de Arqueologia e História, recebemos a professora Dra. Maria Beatriz Borba Florenzano, professora titular de arqueologia clássica no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo e coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Cidade Antiga, para falar sobre colonização grega.
Entres os séculos IX ao VI a.C. ocorreram grandes movimentações dos gregos a procura de terras e recursos além da Grécia e fundações de colônias no Mediterrâneo. Na Espanha, França, Itália, no Adriático, no Mar Negro e Norte da África, as fundações gregas se espalharam. Como foram os caminhos e o contexto para que essa expansão ocorresse? Como a arqueologia tem contribuído nos debates sobre o assunto? Ainda podemos falar de uma colonização grega?
Apresentação e produção: Guilherme Rodrigues
Laboratório de Estudos sobre a Cidade Antiga
Laboratório de Arqueologia Romana Provincial
Coordenação: professora Dra. Maria Nicolau Kormikiari Passos e professor Dr. Vagner Carvalheiro Porto
Apoio:
Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP)
Acesse nossos canais no Youtube:
Redes sociais:
Referências Bibliográficas:
DONNELLAN, Lieve., Nizzo, VALENTINO., BURGERS., Gert-Jan, Conceptualising Early Colonisation. Artes, 6. Bruxelles: Belgisch Historisch Insituutte Rome, 2016.
DIETLER, Michael. Archaeologies of Colonialism Consumption, Entanglement, and Violence in Ancient Mediterranean France-University of California Press, 2010.
DOMMELEN, Peter van., Moving On: Archaeological Perspectives on Mobility and Migration, World Archaeology, 46:4, 477-483. 2014.
HALL, Johnathan M., "Quanto c’è di 'greco' nella 'colonizzazione greca'?" In Conceptualizing Early Colonization, edited by L. Donnellan, V. Nizzo, and G. J. Burgers, 51–59. Brussels: Belgisch Historisch Instituut te Rome, 2016.
DOMMELEN, Peter van. Classical connections and Mediterranean practices Exploring connectivity and local interactions In: T. Hodos (ed.), Routledge Handbook of Archaeology and Globalization. London: Routledge (2017).