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O Dr. Elder Sarmento entrevista o Dr. Alcântara, presidente do Congresso Brasileiro de Cefaleia 2024.
Na conversa, destacam o sucesso do evento realizado em Foz do Iguaçu, abordando os desafios e os bastidores do processo de organização e execução. Uma troca inspiradora sobre o trabalho e a dedicação que tornaram este congresso um marco na cefaliatria brasileira!
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A dor facial idiopática persistente e sua interface com a neuropatia trigeminal dolorosa e a neuralgia do trigêmeo foram temas discutidos pelos Drs. Leandro Calia e Elder Sarmento.
A dor facial idiopática persistente foi descrita pela primeira vez há 100 anos. Essa dor não respeita a área de inervação do nervo trigêmeo, tem um comportamento diferente da neuralgia do trigêmeo, persiste por mais de 2 horas e por mais de 3 meses, localizando-se predominantemente na região maxilar. O principal diagnóstico diferencial é com a neuropatia trigeminal dolorosa, que envolve uma lesão conhecida do nervo trigêmeo. Mais remotamente, também é importante diferenciá-la da neuralgia do trigêmeo.
O diagnóstico de dor facial idiopática persistente é estabelecido a partir da exclusão de causas estruturais, como lesões de origem dentária. Portanto, o exame complementar é obrigatório. O tratamento de escolha é o tricíclico, podendo-se também utilizar antidepressivos duais.
A dor facial idiopática persistente exige um diagnóstico cuidadoso para diferenciá-la da neuropatia trigeminal dolorosa e da neuralgia do trigêmeo. Seu tratamento envolve, principalmente, antidepressivos, sendo essencial a exclusão de causas estruturais.
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A cefaleia atribuída ao transtorno temporomandibular e sua comorbidade com enxaqueca foram tema da conversa entre a Dra. Simone Prada e o Dr. Eduardo Grossmann no Congresso Brasileiro de Cefaleia 2024.
A disfunção temporomandibular (DTM) pode ocorrer na musculatura mastigatória e/ou na articulação temporomandibular. Existem múltiplas causas que desencadeiam a doença em cada paciente, como apertamento, trauma, muito tempo de boca aberta, gargalhada, bocejo, procedimento cirúrgico, entre outras. A partir do diagnóstico, é possível escolher o melhor tratamento.
O tratamento mais empregado é um dispositivo (ou placa) de acrílico nos dentes. Existem 33 tipos desse dispositivo, e o mais adequado será escolhido pelo seu dentista.
É difícil falar em cura para a DTM, mas existem bons recursos para amenizar a dor, especialmente aquelas de origem articular. Além da placa, podem ser utilizados analgésicos, anti-inflamatórios, antidepressivos, calor local, estimulação elétrica, acupuntura, infiltração anestésica, ultrassom, entre outros.
Por outro lado, não se pode deixar de mencionar que é comum a presença de uma cefaleia primária, como a enxaqueca, associada à DTM. Cefaleia é toda dor que ocorre na região da cabeça. A DTM é um tipo especial de cefaleia. Músculos mastigatórios em sobrecarga podem produzir dor na região temporal, no fundo do olho e no ouvido, podendo simular, perpetuar ou agravar a enxaqueca.
Por isso, a união entre a odontologia e a cefaliatria se torna fundamental em muitos casos.
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A construção de um sono saudável começa durante o dia e é um esforço contínuo em busca de qualidade de vida. Sobre esse tema, a Dra. Simone Prada conversou com a Enfª. Cristiane Malta dos Santos Mendes no Congresso Brasileiro de Cefaleia 2024.
É fundamental estar atento aos sinais e sintomas relacionados ao sono. O sono deve ser avaliado por todos os médicos, especialmente por neurologistas, psiquiatras, pneumologistas e otorrinolaringologistas.
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Cefaleias, especialmente a migrânea, são fortemente influenciadas por fatores genéticos, e sobre esse tema a Dra. Simone Prada conversou com a Dra. Angelica Beate Winter Boldt, pesquisadora em genética humana, no Congresso Brasileiro de Cefaleia 2024.
Diversas variantes genéticas contribuem para a herdabilidade da cefaleia, mas cada uma delas tem um efeito pequeno individualmente. O que realmente determina a manifestação da doença são os fatores epigenéticos, que modificam a expressão do DNA. Exemplos desses fatores incluem RNAs não codificantes e a metilação do DNA.
Curiosamente, fatores epigenéticos também podem ser herdados, o que ajuda a explicar a ocorrência familiar de condições como a migrânea.
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O sono e a dor têm uma relação bidirecional: distúrbios do sono aumentam a percepção de dor, e, por sua vez, a dor crônica piora a qualidade do sono. Este foi o tema central do vídeo, com a Dra. Simone Prada conversando com a Dra. Márcia Assis, que palestrou no Congresso Brasileiro de Cefaleia 2024 sobre a "Relação entre Dores Crônicas e Distúrbios do Sono".
Distúrbios como insônia e apneia do sono afetam diretamente a percepção da dor, com cerca de 30% dos pacientes com dor crônica apresentando apneia do sono, frequentemente subdiagnosticada. A insônia, no entanto, é o distúrbio do sono mais comum entre os indivíduos com dor.
O tratamento da insônia tem mostrado melhorar significativamente os resultados no manejo da dor. A anamnese detalhada é essencial para o diagnóstico e entendimento das características da insônia. O tratamento pode ser tanto farmacológico quanto não farmacológico, incluindo a terapia cognitivo-comportamental. Dormir bem é fundamental, especialmente para quem sofre de dor crônica.
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Neste episódio fascinante, o Dr. Oswaldo Couto Jr. entrevista seu primeiro professor de Neurologia na Universidade Federal Fluminense, o Dr. Pedro Ferreira Moreira Filho. Durante a conversa, o Dr. Pedro compartilha um pouco de sua trajetória acadêmica, que teve início em 1974 e se estendeu até 2021, incluindo sua passagem pela direção do Hospital Antônio Pedro entre 1986 e 1989.
Ele também relembra seu primeiro trabalho, apresentado no Congresso Brasileiro de Neurologia no Rio de Janeiro em 1972, sobre cefaleia do tipo tensão, quando ainda era residente. Ambos os médicos destacam a honra de receber a gratidão dos pacientes que sofrem com cefaleias e falam com carinho sobre os pioneiros da Sociedade Brasileira de Cefaleia e sua importante contribuição para o campo.
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No décimo episódio o Dr. Mohamad Ali Hussein, fala sobre a importância do tratamento da insônia enquanto comorbidade das cefaleias, principalmente, mas não exclusivamente, a enxaqueca. Destaca a importância do tratamento não medicamentoso nesse sentido, principalmente a terapia cognitivo comportamental, obviamente em conjunto com as diversas opções medicamentosas preventivas de ambas as condições.
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No nono episódio o Dr. Mario Peres traz o artigo: “Migraine is the most disabling neurological disease among children and adolescents, and second after stroke among adults: A call to action”, que destaca a enxaqueca como a doença neurológica que mais afeta crianças e adolescentes, e a segunda mais importante em adultos.
Este artigo chama a atenção para as ações que precisam ser tomadas para reduzir o número de pessoas que têm enxaqueca e não sabem, melhorar o acesso ao tratamento, especialmente o preventivo, e ampliar o acesso a medicações específicas para enxaqueca, como os triptanos. Esses dados deixam claro a importância e a necessidade de incluir a enxaqueca na lista de doenças crônicas não transmissíveis, garantindo que seja monitorada na população e que existam políticas públicas específicas para seu manejo.
Confira o artigo completo:
https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/03331024241267309
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Está no ar o Headache Radar, especial Cefaleia 2024, o podcast oficial da Sociedade Brasileira de Cefaleia.
No oitavo episódio a Dra. Renata Campi é esclarecedora sobre a relação das cefaleias, principalmente a enxaqueca, com o bruxismo. Desconstrói mitos, esclarece dúvidas, fala sobre o tratamento muito além do simples uso das placas dentais, a importância do tratamento comportamental e das variantes de bruxismo diurno e noturno.
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No sétimo episódio, o Dr. Igor Bruscky, que coordenou a mesa correspondente ao tema Cefaleia e Dores Orofaciais, em Foz do Iguaçu, destaca a dificuldade que os pacientes têm de compreender a fisiopatologia envolvida e como costumeiramente, ouvem até mesmo de profissionais: "você não tem nada na cabeça...”
As dores do segmento cefálico se associam, quase sempre também com outras comodidades disfuncionais, onde não há lesão das estruturas, lesões orgânicas, tais como ansiedade, depressão e distúrbios do sono.
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No quinto episódio, a Dra. Cláudia Tavares destaca os diversos aspectos da relação entre as cefaleias e a atividade física, desconstruindo mitos e esclarecendo conceitos.
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Está no ar o Headache Radar, o podcast oficial da Sociedade Brasileira de Cefaleia que traz artigos com os temas mais recentes e relevantes relacionados à cefaleia.
No quarto episódio, o Dr. Mohamad Ali Hussein, apresenta o artigo: “Resistant and refractory migraine: clinical presentation, pathophysiology, and management”, publicado na revista The Lancet.
A enxaqueca resistente e refratária representa desafios significativos na gestão clínica devido à sua apresentação complexa e à resposta limitada aos tratamentos convencionais.
Pesquisas contínuas e avanços nos tratamentos específicos para enxaqueca prometem melhorar os resultados para indivíduos com essas formas desafiadoras de enxaqueca.
Assista ao episódio completo em nosso canal no Youtube e demais tocadores de podcast, e entenda as conclusões do artigo:
https://www.thelancet.com/journals/ebiom/article/PIIS2352-3964(23)00509-1/fulltext
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No terceiro episódio, a fisioterapeuta Michelle Dias Santos Santiago, apresenta o artigo: “Neck pain repercussions in migraine – The role of physiotherapy”, publicado por uma das integrantes do comitê de Atividades físicas e fisioterapia, a Dra. Debora Bevilaqua-Grossi, em uma edição especial sobre dor de cabeça, em uma das principais revistas da fisioterapia: Musculoskeletal Science and Practice no mês de junho de 2023.
O estudo discute as mais relevantes repercussões musculoesqueléticas da enxaqueca na região craniocervical, sob a perspectiva da sensibilização e cronificação da doença, abordando o papel da fisioterapia, como uma importante estratégia de avaliação e tratamento destas manifestações apresentadas pelos pacientes.
Estas manifestações se encontraram mais evidentes nos pacientes com enxaqueca crônica, sendo que o sintoma de cervicalgia faz parte do quadro clínico da enxaqueca, podendo ocorrer antes, durante ou após a crise.
Ouça o episódio completo e entenda as conclusões do artigo.
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No segundo episódio, a psicóloga Juliane Prieto Peres Mercante, psicóloga, apresenta o artigo de seu pós-doutorado: Association of mental health symptoms with the migraine-tension-type headache spectrum in the Brazilian longitudinal study of adult health, publicado na revista Journal of Psychosomatic Research, em fevereiro de 2024.
A pesquisa revela forte associação entre sintomas de saúde mental e cefaleias primárias em adultos. Todos os sintomas psiquiátricos (fadiga, sintomas somáticos, preocupação, sintomas de ansiedade, pânico, irritabilidade, problemas de sono, concentração e esquecimento, sintomas depressivos, obsessões, compulsões, preocupação com saúde, ideias depressivas, fobias) tiveram associações significativas com todo o espectro entre enxaqueca e a cefaleia tipo tensão, com uma tendência maior para enxaqueca.
Os sintomas de ansiedade apresentaram um impacto mais significativo em indivíduos com enxaqueca em comparação com aqueles com cefaleia do tipo tensão. Essas descobertas podem contribuir para o diagnóstico e tratamento e enfatizam a necessidade de uma abordagem multidisciplinar no cuidado desses pacientes.
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Seja bem-vindo (a) ao Headache Radar, o podcast oficial da Sociedade Brasileira de Cefaleia que irá trazer artigos com os temas mais recentes e relevantes relacionados à cefaleia.
No primeiro episódio, a Dra. Eliana Meire Melhado escolheu um artigo alemão publicado na revista Neurology em abril 2023, “Sex Hormones and Calcitonin Gene–Related Peptide in Women With Migraine”.
CGRP é modulado por estrogênio, e no artigo foram realizadas dosagens de CGRP em mulheres com e sem enxaqueca, no plasma e glândula lacrimal. Mulheres com Migrânea sem uso de hormônios tiveram maior dosagem de CGRP no plasma e glândula lacrimal em relação às que não tinham enxaqueca.
CGRP, por outro lado, foi mais alto só na glândula lacrimal em quem tinha enxaqueca menstrual sem uso de hormônios, em relação às que apresentavam enxaqueca e uso de contraceptivos e nas com enxaqueca e em pós menopausa.
Assista até o fim e entenda as conclusões do artigo.
Link para acessar o artigo:
https://n.neurology.org/content/neurology/100/17/e1825.full.pdf
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